YUM! Brands Inc. (NYSE:YUM)

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos cinco anos considerados, observa-se que o lucro líquido apresentou oscilações, com um aumento de 13,5% de 2011 para 2012, seguido de uma queda de aproximadamente 33% em 2013, e posteriormente uma recuperação em 2015, atingindo um valor superior ao de 2011. Além disso, a depreciação e amortização apresentou crescimento contínuo, indicando uma possível ampliação do parque de ativos ou maior reconhecimento de despesas relacionadas ao desgaste de ativos fixos.

Os encargos relacionados a encerramentos e despesas de imparidade tiveram variações significativas, atingindo picos em 2014, o que pode refletir ajustes contábeis ou reestruturações, enquanto o ganho ou perda de refranchising mostrou uma tendência de variação moderada ao longo dos anos, alternando entre perdas e ganhos pontuais.

As contribuições para planos de pensão de benefício definido e os benefícios fiscais excedentes da compensação baseada em ações apresentaram crescimento negativo ou de prejuízo, indicando maior impacto de obrigações futuras e benefícios fiscais referentes a programas de incentivo a funcionários.

A variável de imposto de renda diferido alternou entre valores positivos e negativos, refletindo possíveis diferenças temporárias que impactaram a carga tributária ao longo do período, enquanto a equivalência patrimonial de investimentos em coligadas permaneceu relativamente estável, embora com leves aumentos negativos, sugerindo estabilidade na participação nesta área.

As receitas recebidas de filiais não consolidadas seguiram uma tendência de leve declínio, enquanto as despesas de remuneração baseada em ações se mantiveram relativamente constantes, indicando uma política de incentivo salarial estável.

As variações de contas, notas a receber, estoques, despesas pré-pagas e outros ativos circulantes apresentaram flutuações ao longo dos anos, refletindo ajustes operacionais e de gestão de capital de giro. Em particular, a variação de estoques mostrou incremento positivo em 2015, sugerindo aumento nos níveis de estoque, enquanto as contas a pagar e outros passivos tiveram sobretudo variações positivasnotáveis na maior parte do período, indicando maior volume de obrigações circulantes.

Na seção de fluxo de caixa, o caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais permaneceu relativamente estável, com ligeira oscilação, indicando uma manutenção de geração de caixa operacional consistente. Os gastos de capital mostraram uma redução gradual, sugerindo uma estratégia de investimentos mais conservadora ou de otimização de recursos.

As receitas provenientes de remodelação de restaurantes apresentaram flutuações, sendo que o valor de 2012 foi significativamente maior, o que pode indicar aumento na reinvestimento nas unidades existentes. As aquisições de ativos apresentaram valores reduzidos em relação aos anos anteriores, refletindo uma possível desaceleração na estratégia de expansão por aquisições.

Os movimentos com dívidas, incluindo pagamento de dívidas de longo prazo e incrementos em linhas de crédito rotativo, demonstram uma gestão de endividamento que contempla redução de dívidas existentes, embora tenham ocorrido aumentos pontuais em empréstimos de curto prazo no último ano.

Em relação às recompras de ações ordinárias, houve aumento expressivo ao longo do período, culminando em uma recompra de aproximadamente US$ 1,2 bilhão em 2015, indicando uma política de retorno de valor aos acionistas consistente e agressiva.

Os dividendos pagos acompanharam essa tendência de retorno, crescendo substancialmente ao longo dos anos, reforçando a estratégia de distribuição de valor aos acionistas.

Por fim, o saldo de caixa e equivalentes no encerramento do período refletiu uma recuperação, passando de aproximadamente US$ 578 milhões em 2014 para US$ 737 milhões em 2015, após decrementos históricos, indicando uma liquidez relativamente sólida ao final do período sob análise.