Estrutura do balanço: activo
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais apresentados, observa-se que a composição do ativo total apresenta algumas tendências relevantes ao longo do período avaliado.
- Composição do ativo circulante
- O ativo circulante responde por uma parcela variável, oscilando aproximadamente entre 23% e 28% ao longo do período. Notou-se uma ligeira tendência de aumento em determinados trimestres, chegando a 28,38% em setembro de 2021, indicando possível ampliação na liquidez de curto prazo. Contudo, essa proporção tende a estabilizar na faixa de 24% a 26% em períodos mais recentes. A variação sugere uma gestão que mantém a liquidez em nível relativamente constante, com picos pontuais que podem refletir necessidades temporárias de liquidez ou estratégias de capital de giro.
- Componentes do ativo circulante
- O caixa e equivalentes de caixa mantêm uma participação relativamente constante, variando aproximadamente entre 0,59% e 2,98%. Houve um pico em dezembro de 2020 e junho de 2024, quando atingiram quase 3%, indicando momentos de maior liquidez própria ou reforço de caixa.
- As contas a receber, líquidas, apresentam uma participação que oscila entre cerca de 10% e 13,5%. Essa estabilidade sugere uma consistência nos prazos de recebimento de clientes e na estratégia de crédito adotada.
- Inventários representam uma parcela significativa, variando de aproximadamente 8% a 11,7%. A tendência de crescimento até cerca de 11,7% no final de 2022 indica possível acúmulo de estoques, o que pode refletir estratégias de preparação para demanda futura ou problemas de venda.
- Outros ativos circulantes mantêm-se em torno de 2% a 3%, com algumas oscilações pontuais, indicando estabilidade na composição de ativos de natureza diversa e de liquidez intermediária.
- Composição do ativo não circulante
- O ativo imobilizado líquido apresenta uma participação crescente, saindo de aproximadamente 8,55% em março de 2020 para cerca de 15% ao final de 2024. Essa tendência indica investimentos contínuos e reforço na constituição de bens de uso da empresa.
- Ativos intangíveis, por sua vez, apresentam uma redução relativa, passando de aproximadamente 22% do total do ativo em 2020 para cerca de 14% na expectativa de 2025. Essa diminuição pode refletir amortizações, alienações ou uma mudança na estratégia de valorização de ativos intangíveis.
- Ativos de direito de uso de arrendamento operacional mantêm uma parcela relativamente estável, variando ao redor de 8%. Essa constância indica continuidade na utilização de arrendamentos como parte da estrutura operacional.
- Outros ativos, embora de baixa participação, demonstram crescimento significativo de aproximadamente 2,85% em 2020 para quase 7% previsto em 2025, possivelmente refletindo a aquisição ou desenvolvimento de novos ativos não classificados nas categorias anteriores.
De modo geral, a análise aponta para uma distribuição equilibrada entre ativos circulantes e não circulantes, com uma tendência de aumento no valor dos ativos de longo prazo, especialmente o ativo imobilizado. A gestão demonstra estabilidade na composição do ativo de curto prazo, enquanto há esforço de expansão ou renovação dos ativos fixos ao longo do período.
Essas observações evidenciam uma estratégia que valoriza a estabilidade de liquidez e a manutenção de ativos de longo prazo, com ajustes pontuais que podem refletir movimentos de investimento, operacionalização de estoque ou mudanças na carteira de ativos intangíveis.