Sherwin-Williams Co. (NYSE:SHW)

Ao analisar as tendências dos indicadores financeiros ao longo do período, observa-se que os empréstimos de curto prazo apresentaram uma variação significativa, com um pico de aproximadamente US$ 1,74 bilhões em setembro de 2022, seguido por uma redução até o final de 2024, indicando possíveis ajustes na gestão de liquidez ou financiamento de operações de curto prazo.

As contas a pagar mostraram um aumento constante até setembro de 2022, atingindo cerca de US$ 2,52 bilhões, e posteriormente estabilizaram-se até o início de 2025, refletindo uma tendência de aumento nas obrigações de curto prazo, possivelmente relacionada ao crescimento das operações ou mudança na política de pagamento.

Os itens relacionados a impostos acumulados e compensações retidas na fonte tiveram flutuações moderadas, com crescimento até aproximadamente 2022, seguido por estabilização ou leve redução até o início de 2025. Isso sugere uma gestão equilibrada das obrigações fiscais, com ajustes compatíveis às variações operacionais.

O passivo de longo prazo, excluindo parcela corrente, manteve-se relativamente estável na maior parte do período, com um leve aumento ao longo do tempo, chegando a cerca de US$ 8,13 bilhões no final de 2024, indicando uma estratégia de alongamento da dívida e refinanciamento de obrigações de longo prazo.

O passivo de arrendamento operacional de longo prazo apresentou crescimento contínuo, refletindo uma maior utilização de arrendamentos em suas operações, enquanto outros passivos de longo prazo também aumentaram de forma consistente, contribuindo para o crescimento do passivo total ao longo do período.

Notam-se incrementos no total do passivo, que foi crescendo de aproximadamente US$ 17,3 bilhões em março de 2020 para quase US$ 25,4 bilhões ao final de 2024, evidenciando uma expansão no endividamento total da empresa.

O patrimônio líquido apresentou crescimento ao longo do período, saindo de cerca de US$ 3,3 bilhões em março de 2020 para mais de US$ 4,4 bilhões ao final de 2024. Esse crescimento é impulsionado pelos lucros não distribuídos, que aumentaram de forma contínua, indicando resistência e rentabilidade consistente nas operações.

As ações ordinárias mostraram-se relativamente constantes, com pequenas variações, refletindo estabilidade na estrutura de capital ancorada na emissão de ações. Por outro lado, as ações em tesouraria apresentaram um aumento expressivo ao longo do tempo, indicando uma estratégia de recompra de ações, o que pode influenciar na valorização do patrimônio por ação e na distribuição de valor ao acionista.

Outros indicadores, como os lucros não distribuídos, tiveram crescimento substancial, sugerindo retenção de resultados para reinvestimento, além de aumento nas perdas abrangentes acumuladas em momentos específicos, principalmente em períodos de maior volatilidade do mercado.

O patrimônio líquido consolidado acompanhou essa evolução, crescendo de forma consistente, o que, aliado ao aumento do passivo, demonstra uma estratégia de expansão controlada e de fortalecimento da base de capital própria ao longo do período analisado.