Demonstração dos fluxos de caixa
Dados trimestrais
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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Parker-Hannifin Corp., demonstração consolidada dos fluxos de caixa (dados trimestrais)
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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-K (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-K (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30).
Ao analisar as tendências ao longo do período, observa-se que o lucro líquido apresentou variações consideráveis, passando de um pico de aproximadamente US$ 563 milhões no final de 2017 para valores inferiores a US$ 210 milhões no final de 2016 e a partir de 2019, indicando uma oscilaridade nos resultados operacionais. Nos períodos mais recentes, há uma recuperação nos lucros, atingindo cerca de US$ 395 milhões no final de 2022.
As despesas de depreciação e amortização mostraram uma tendência de aumento ao longo do tempo, especialmente a partir de 2019, refletindo potencialmente investimentos em ativos fixos e intangíveis. Em particular, a amortização apresentou saltos expressivos ao final de 2019, chegando a aproximadamente US$ 142 milhões, indicando uma possível aquisição ou reformulação de ativos intangíveis neste período.
Os itens relacionados ao caixa, incluindo o caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais, evidenciam uma forte geração de caixa desde 2016, atingindo picos elevados na maioria dos períodos, especialmente em 2019 e 2022, o que sugere uma gestão eficiente do fluxo de caixa operacional. Entretanto, as atividades de investimento, particularmente nas aquisições líquidas de caixa e investimentos, mostraram-se altamente voláteis. Destaque para o período de 2019, onde ocorreram saídas expressivas de caixa por conta de aquisições e investimentos, contribuindo para uma redução significativa no caixa líquido, chegando a valores negativos superiores a US$ 7 bilhões em certos períodos.
As atividades de financiamento exibiram uma tendência de forte utilização de caixa, especialmente a partir de 2019, com pagamentos elevados de ações, aquisições de participações não controladoras e pagamento de empréstimos de longo prazo, contribuindo para uma redução substancial nos saldos de caixa. Esses movimentos estão associados a uma política de distribuição de dividendos e recompra de ações em grande escala, além de significativa dispersão financeira decorrente de aquisições e refinanciamentos.
O endividamento da empresa, refletido nos empréstimos contraídos, mostra que intensificou-se em certos períodos, especialmente em 2019 e no final de 2022, com valores elevados e aumento substancial de passivos relacionados a longo prazo. O pagamento de tais dívidas, por sua vez, é consistente com o aumento das saídas de caixa durante os períodos subsequentes, indicando uma estratégia de gestão de dívida mais agressiva nesses momentos.
As variações cambiais tiveram impacto negativo em alguns períodos, contribuindo para redução do caixa, embora também tenham havido períodos de efeito positivo, destacando a sensibilidade da empresa à variação cambial devido à sua atividade internacional. Além disso, o efeito combinado das variações cambiais e as operações de caixa evidencia uma alta volatilidade no saldo de caixa disponível, especialmente a partir de 2019.
De forma geral, o aumento líquido de caixa no período mais recente refletiu uma combinação de forte geração operacional, estratégias de financiamento que ampliaram a liquidez e ações de gerenciamento de passivos e ativos, embora períodos de saídas de caixa elevadas tenham ocorrido, especialmente relacionados a aquisições, pagamentos de dívidas e recompra de ações. A estratégia de gestão de caixa parece pautada por equilibrar o crescimento com a necessidade de manter uma posição de liquidez adequada frente às operações globais e às estratégias de expansão ou reestruturação corporativa.