Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Estrutura da demonstração de resultados
- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise de índices de rentabilidade
- Análise dos rácios de solvabilidade
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Índice de liquidez corrente desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Análise de receitas
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-06-30), 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30), 10-K (Data do relatório: 2019-06-30), 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30).
Ao analisar os dados financeiros anuais, observa-se uma tendência de crescimento consistente no lucro líquido ao longo dos períodos avaliados, com um incremento significativo até 2021, seguido por uma redução em 2022. Isso sugere uma melhora na rentabilidade da empresa até o último exercício, embora a redução em 2022 possa indicar desafios ou ajustes operacionais.
Os indicadores de depreciação e amortização apresentaram crescimento ao longo do tempo, reforçando um aumento na intensidade de uso de ativos fixos e intangíveis ou uma maior apropriação de custos relacionados, o que impacta diretamente na composição do resultado operacional.
O componente referente à remuneração de planos de incentivo de ações também apresentou crescimento proporcional, contribuindo para as despesas associadas à remuneração variável e alinhando-se à estratégia de motivação de talentos, embora represente uma parcela significativa dos custos.
O item de imposto de renda diferido revelou uma alta volatilidade, com períodos de valores negativos e positivos, incluindo uma grande despesa em 2022. Essa variação pode refletir ajustes fiscais, mudanças na legislação ou alterações na estratégia de planejamento tributário.
Perdas e ganhos associados a transações em moeda estrangeira, venda de imobilizado, vendas de empresas e investimentos mostraram-se bastante variáveis, com períodos de ganhos em alguns anos e perdas acentuadas em outros, especialmente em 2021 e 2022, indicando uma gestão ativa de ativos, operações internacionais ou volatilidades cambiais consideráveis.
Os ativos e passivos operacionais exibiram oscilações relevantes. Contas a receber apresentaram maior volatilidade, com picos negativos e positivos, refletindo mudanças no ciclo de receitas e na política de crédito. Os estoques também variaram significativamente, chegando a valores negativos em alguns anos, o que pode indicar ajustes na avaliação ou na estratégia de gestão de inventários.
Os passivos de contas a pagar e obrigações trabalhistas mostraram flutuações, com destaque para o aumento em contas a pagar em 2021 e 2022. Os passivos acumulados e pensões também tiveram alterações importantes, com crescimento em alguns períodos, muitas vezes correlacionados a mudanças na estratégia de financiamento ou a contingências fiscais e previdenciárias.
As variações líquidas nas atividades operacionais de caixa evidenciam uma trajetória de forte crescimento até 2021, seguida por uma redução, refletindo a maior ou menor intensidade das operações de caixa da empresa ao longo do tempo. A geração de caixa de operações apresentou crescimento expressivo, demonstrando eficiência operacional.
Nos investimentos, há evidências de altos desembolsos, especialmente em aquisições e na compra de títulos e valores mobiliários, compatíveis com estratégias de expansão e diversificação. Notadamente, o fluxo de caixa oriundo dessas atividades foi bastante negativo, indicando forte representação de saídas de recursos.
Os fluxos de caixa de financiamentos mostraram aumento de desembolsos em pagamento de dividendos e pagamento de empréstimos, além de uma significativa movimentação na emissão de novas dívidas a longo prazo, principalmente em 2017, contribuindo para uma elevação substancial do caixa na ponta final do exercício de 2022 e 2021.
O saldo final de caixa, equivalentes de caixa e caixa restrito indicou crescimento ao longo do período, chegando a um valor elevado ao final de 2022, demonstrando reforço na liquidez e na posição de caixa da empresa ao longo dos anos analisados.