Estrutura da demonstração de resultados
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se que a receita operacional ferroviária manteve-se consistentemente em 100% ao longo de todos os períodos avaliados, indicando estabilidade na participação dos itens relativos à receita na totalidade das receitas de exploração ferroviária.
Os custos com serviços e aluguéis adquiridos apresentaram uma tendência de aumento relativa, variando de aproximadamente -14,64% no primeiro trimestre de 2017 até cerca de -14,99% no primeiro trimestre de 2022, indicando uma estabilidade em sua proporção em relação às receitas operacionais, embora com pequenas oscilações. A margem de combustíveis apresentou uma diminuição expressiva no terceiro trimestre de 2020, passando de aproximadamente -8% a -8,95% em períodos iniciais para uma redução significativa a cerca de -4,03% e -5,03% posteriormente, antes de retornar a níveis mais próximos de -7% a -10%. Essa redução na proporção de despesas com combustível pode indicar melhorias na eficiência ou variações nos preços. Os custos totais das receitas de exploração ferroviária apresentaram uma tendência de aumento na sua proporção, variando de cerca de -22,91% a -25,32%, destacando um aumento relativa do peso dessas despesas em relação às receitas, o que pode refletir pressões de custos crescentes ou ajustes operacionais. O lucro bruto manteve-se relativamente estável, variando entre aproximadamente 74,61% a 78,46%, demonstrando a motivação de uma margem operacional robusta, apesar de pequenos picos e quedas. Destaca-se um aumento de margem no início de 2018 e uma leve redução em 2020, mas sem variações expressivas ao longo do período. Os itens relacionados às despesas de remuneração e benefícios mostraram uma redução na sua proporção, de cerca de -28,85% em 2017 para valores próximos de -20% a -21% a partir de 2021, indicando um controle ou aprimoramento na gestão de custos de pessoal ao longo do tempo. A depreciação, por sua vez, apresentou um aumento na sua proporção a partir de 2019, saindo de cerca de -10% para picos de aproximadamente -13,53%, o que pode indicar maior reconhecimento de ativos depreciáveis ou mudanças na política de depreciação. Os materiais e outros itens de despesas mostraram uma tendência de redução na sua proporção, marcando uma diminuição de aproximadamente -8% em 2017 para valores próximos de -3,47% a -5,87% em 2022, indicando possível controle ou otimização de insumos e despesas não relacionados diretamente às operações principais. No que tange às receitas de operações ferroviárias, observou-se uma tendência de crescimento, passando de cerca de 30% a 34% em 2017 para máximas próximas a 41,69% em 2021, embora com redução marginal a 39,59% em 2022, sugerindo fortalecimento na participação das receitas geradas pelas operações específicas. As demais receitas líquidas e despesas diversas permaneceram relativamente estáveis em suas proporções, com pequenas oscilações, indicando uma estabilidade na composição de receitas e despesas não operacionais. A despesa com juros da dívida apresentou uma leve redução na sua participação, variando de aproximadamente -5,51% em 2017 para cerca de -5,76% a -5,79% em 2022, sinalizando possível gestão eficiente do endividamento ou redução de custos financeiros. O rendimento antes do imposto apresentou variações ao longo do período, atingindo picos de até 37,19% em 2021, sugerindo uma melhoria na rentabilidade operacional, especialmente a partir de 2020, embora com alguma flutuação. O imposto de renda apresentou padrão de oscilações suaves, mantendo-se na maioria dos períodos em torno de aproximadamente -7% a -8%, exceto por variações pontuais, como o primeiro trimestre de 2018, que apresentou uma estimativa de imposto elevada de 115,21%, podendo indicar efeitos de ajustes fiscais ou provisões extraordinárias. Por fim, o lucro líquido demonstrou uma evolução positiva ao longo do período, passando de aproximadamente 16,82% em 2017 para picos de até 29,26% em 2021, refletindo uma melhora significativa na rentabilidade após impostos, mesmo com pequenas retrações em alguns períodos finais. O aumento do lucro líquido acompanha o aumento das receitas operacionais e a manutenção de margens de lucro relativamente elevadas, indicando uma gestão eficiente dos fatores de custo e receita ao longo do tempo.