Norfolk Southern Corp. (NYSE:NSC)

Índice de liquidez corrente

Observa-se uma diminuição progressiva do índice de liquidez corrente de 0,84 em 2017 para 0,72 em 2018, indicando uma redução na capacidade de cumprir obrigações de curto prazo com ativos circulantes. Em 2019, há uma recuperação, elevando-se para 0,90, seguida de um aumento significativo em 2020 para 1,07, sugerindo maior solidez na liquidez. Contudo, em 2021, o índice recua para 0,86, retornando próximo ao nível de 2017, o que pode indicar uma leve deterioração na liquidez geral comparada ao ano anterior.

Índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida apresenta uma trajetória semelhante, começando em 0,65 em 2017, declinando para 0,53 em 2018, refletindo menor capacidade de cobrir obrigações de curto prazo sem depender de estoques. Em 2019, estabiliza-se em 0,65, e posteriormente apresenta um aumento expressivo em 2020, atingindo 0,91, o que indica uma melhora significativa na liquidez de ativos líquidos. Em 2021, o índice cai para 0,72, mostrando uma redução em relação ao pico de 2020, embora ainda acima do nível de 2018.

Índice de liquidez de caixa

Este índice revela maior volatilidade, começando em 0,27 em 2017, declinando para 0,14 em 2018, com uma leve recuperação em 2019, para 0,25. Em 2020, há uma explosão para 0,52, refletindo uma melhora substancial na liquidez de caixa. Em 2021, o índice diminui novamente para 0,33, indicando uma redução da liquidez de caixa em relação ao período anterior, embora ainda maior do que em 2018.

De modo geral, os indicadores de liquidez mostram uma tendência de recuperação em 2019 e 2020, especialmente na liquidez de caixa, com os índices atingindo seus picos nesse período. Entretanto, os valores em 2021 apontam para uma ligeira deterioração em relação ao ano anterior, sinalizando a necessidade de monitoramento contínuo da saúde de liquidez da entidade. A variação dos índices sugere que, apesar de períodos de fortalecimento, a liquidez geral ainda apresenta certa vulnerabilidade em relação ao início do período analisado.

Ativo circulante:

Houve variação ao longo do período, com um declínio de 2017 para 2018, seguido de uma recuperação em 2019, aumento em 2020 e decréscimo em 2021. A posição de ativo circulante apresentou oscilações, indicando possível ajuste na gestão de recursos de curto prazo.

Passivo circulante:

O passivo circulante manteve-se relativamente estável, com uma leve oscilação, apresentando um pequeno aumento em 2018, uma redução em 2019 e 2020, e um novo aumento em 2021. Essa estabilidade sugere uma gestão controlada das dívidas de curto prazo.

Índice de liquidez corrente:

O índice variou de forma significativa, iniciando em 0.84 em 2017, caindo para 0.72 em 2018, e posteriormente aumentando bastante em 2019 e 2020, atingindo 1.07, antes de retrair para 0.86 em 2021. A tendência indica uma melhora na capacidade de cobertura de obrigações de curto prazo até 2020, seguida de uma ligeira deterioração em 2021, embora ainda acima do nível de 2017.

Total de ativos rápidos

Ao analisar a evolução do total de ativos rápidos ao longo do período avaliado, observa-se uma variação significativa. Houve uma redução de 2017 para 2018, de aproximadamente 16,7%, passando de US$ 1.645 milhões para US$ 1.367 milhões. Em seguida, houve um aumento contínuo de 2018 para 2020, atingindo uma recuperação de cerca de 9,5% em 2019, chegando a US$ 1.500 milhões, e um crescimento expressivo de 30% de 2019 para 2020, chegando a US$ 1.963 milhões. Contudo, em 2021, houve uma leve retração de aproximadamente 7,7%, com o valor em US$ 1.815 milhões.

De modo geral, essa métrica indica um período de diminuição inicial, seguido de uma recuperação substancial em 2020, embora o valor tenha apresentado uma ligeira queda no último ano considerado.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou uma tendência de estabilidade moderada, oscilando entre US$ 2.300 milhões e US$ 2.591 milhões ao longo do período. Em 2017, o valor era de US$ 2.545 milhões, tendo aumento marginal de cerca de 1,8% até 2018. Durante os anos seguintes, houve uma redução de aproximadamente 11,2% de 2018 para 2019, chegando a US$ 2.300 milhões, o valor mais baixo do período analisado. Em 2020, o passivo circulante voltou a crescer, atingindo US$ 2.160 milhões, seguido por um aumento para US$ 2.521 milhões em 2021, aproximadamente 16,7% em relação ao ano anterior.

Essa variação sugere uma gestão de passivos relativamente estável, com alguns picos que podem refletir ajustes operacionais ou refinanciamentos ao longo do tempo.

Índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida apresentou uma melhora significativa em 2020, atingindo 0,91, o valor mais elevado do período. Antes disso, o índice variou entre 0,53 e 0,65, indicando uma relação mais próxima à metade do passivo circulante em relação aos ativos rápidos. A elevação para 0,91 demonstra uma melhora substancial na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos líquidos. No entanto, em 2021, o índice reduziu-se para 0,72, indicando uma leve diminuição na liquidez imediata, mas ainda permanecendo em uma faixa considerada razoável.

Em suma, o índice reflete uma estabilidade e uma melhora na liquidez rápida em 2020, possivelmente resultado de redução de passivos ou aumento de ativos líquidos, enquanto a leve queda em 2021 sugere uma modesta diminuição na eficiência de cobertura de obrigações de curto prazo.

De 2017 a 2021, observou-se uma variação considerável nos ativos de caixa, com uma queda acentuada de 690 milhões de dólares em 2017 para 358 milhões em 2018, seguida de uma estabilização até 2019, quando atingiu 580 milhões. Houve uma recuperação significativa em 2020, atingindo 1,115 milhões de dólares, antes de uma redução para 839 milhões em 2021.

O passivo circulante apresentou uma tendência relativamente estável, oscilando entre 2.300 milhões em 2019 e 2.541 milhões em 2017, chegando a um pico de 2.591 milhões em 2018. Em 2020, houve uma redução para 2.160 milhões, seguida de um aumento para 2.521 milhões em 2021, indicando variações na necessidade de recursos de curto prazo.

O índice de liquidez de caixa apresentou variações substanciais ao longo do período. Em 2017, foi de 0.27, caindo para 0.14 em 2018, indicando uma redução na capacidade de cobertura das obrigações de curto prazo com os ativos de caixa disponíveis. Em 2019, o índice aumentou para 0.25, sinalizando alguma recuperação, seguido por uma expressiva elevação para 0.52 em 2020, refletindo uma melhora na liquidez. Em 2021, houve uma redução para 0.33, ainda acima do valor de 2018, indicando uma melhora relativa na cobertura de obrigações de curto prazo.

De modo geral, os dados evidenciam uma forte variabilidade nos recursos de caixa ao longo dos anos, com picos de liquidez em 2020. O passivo circulante manteve-se relativamente estável, embora com flutuações, e o índice de liquidez de caixa apresentou melhorias notáveis em 2020, sugerindo ajustes na gestão de liquidez da empresa nesse período. Essas tendências devem ser considerados na avaliação da capacidade da entidade de atender suas obrigações de curto prazo e na análise do gerenciamento de liquidez ao longo do período avaliado.