Norfolk Southern Corp. (NYSE:NSC)

Ao analisar as tendências financeiras ao longo dos cinco anos, observa-se uma estabilidade na proporção das receitas operacionais destinadas às receitas de exploração ferroviária, que se mantém constante em 100%.

Os custos relacionados a serviços e aluguéis adquiridos apresentaram uma redução relativa, passando de aproximadamente 13,4% em 2017 para cerca de 15,49% em 2021, indicando uma leve diminuição na alocação de recursos a esses itens.

O consumo de combustível como proporção da receita operacional mostrou-se relativamente estável, embora com variações menores, chegando a uma média próxima a 7% ao longo do período, sugerindo uma gestão de custos eficiente nesse item.

O custo das receitas de exploração ferroviária permaneceu em torno de 22% a 24,5%, demonstrando uma estabilidade na margem de custos relacionados à operação dos serviços.

O lucro bruto manteve-se elevado, representando aproximadamente 77% das receitas operacionais nos anos considerados, refletindo uma eficiente gestão de custos diretos e uma forte margem de contribuição operacional.

Os encargos com remuneração e benefícios reduziram sua participação percentuais ao longo do período, passando de cerca de 27,63% em 2017 para aproximadamente 21,92% em 2021, indicando potencial melhoria na eficiência de controle de despesas com pessoal.

A depreciação, como percentual das receitas, permaneceu relativamente constante, entre 9,62% e 11,79%, indicando uma estabilidade na alocação de recursos para depreciação de ativos.

Materiais e outros custos apresentaram uma tendência de diminuição, caindo de cerca de 7% em 2017 para menos de 5% em 2021, refletindo possíveis melhorias na eficiência operacional ou redução de despesas diversas.

Houve uma variação na perda na alienação de ativos, a partir de um valor ausente até atingir aproximadamente 3,93% em 2020, o que pode indicar a realização de alienações que impactaram temporariamente a margem.

As receitas das operações ferroviárias, que representam uma parcela significativa da receita total, aumentaram sua participação relativa dos aproximadamente 34% em 2018 para quase 40% em 2021, sinalizando uma maior eficiência ou crescimento nesse segmento.

Custos relacionados à pensão e outros benefícios pós-aposentadoria mostraram-se estáveis ou levemente crescentes, em torno de 0,5% a 0,9%, refletindo a manutenção das obrigações pós-emprego.

O item COLI (Custo de Opções de Leasing e Investimentos), líquido, apresentou pequenas variações, com valores flutuantes próximas de zero, indicando uma gestão estável dessa linha de despesas.

Outros custos, classificados como "outros", reduziram sua participação, chegando a valores negativos de aproximadamente -0,4% em 2021, o que pode refletir mudanças na classificação de despesas ou receitas correlacionadas.

Outros rendimentos líquidos mostraram-se de modo geral positivos, embora com diminuição relativa, indicando que a receita proveniente de atividades recorrentes nesse item não variou de forma significativa ao longo do período.

As despesas com juros da dívida observaram uma ligeira redução na participação, passando de cerca de -5,21% em 2017 para aproximadamente -5,8% em 2021, demonstrando potencial controle sobre o endividamento.

O rendimento antes do imposto de renda apresentou um comportamento de aumento, passando de aproximadamente 29,65% em 2017 para cerca de 34,81% em 2021, sinalizando maior rentabilidade operacional antes dos impostos.

O imposto de renda apresentou uma tendência de variação negativa ou de valores negativos, chegando à faixa de -7,84% em 2021, refletindo uma redução na carga tributária relativa à receita operacional.

O lucro líquido como proporção das receitas permaneceu relativamente sob controle, embora tenha sofrido oscilação, chegando a aproximadamente 27% em 2021, em comparação com 51,22% em 2017, indicando uma redução na rentabilidade líquida relativa nos anos iniciais e posterior recuperação.