Norfolk Southern Corp. (NYSE:NSC)

O conjunto de indicadores financeiros revela variações ao longo do período analisado, com algumas tendências notáveis. O índice de giro líquido do ativo fixo manteve-se relativamente estável, oscilando entre 0.31 e 0.37, indicando uma consistência na eficiência de utilização do ativo fixo ao longo dos anos. Pode-se observar um aumento ligeiro de 0.35 para 0.37 de 2017 para 2018, seguido por uma leve redução para 0.36 em 2019, uma queda para 0.31 em 2020, e uma recuperação para 0.35 em 2021, sugerindo estabilidade na relação de giro, apesar de alguns períodos de redução. O ratio líquido de volume de negócios do ativo fixo apresenta uma dinâmica semelhante, com valores próximos ao índice de giro do ativo fixo, permanecendo na faixa de 0.31 a 0.37. Houve uma pequena elevação de 0.35 para 0.37 de 2017 para 2018, uma estabilização em 2019, redução para 0.31 em 2020, e retorno a 0.35 em 2021, reforçando a constância na eficiência de geração de volume de negócios relacionada ao ativo fixo. O índice de giro total dos ativos demonstrou tendência ligeiramente decrescente ao longo do período, iniciando em 0.3 em 2017, subindo para 0.32 em 2018, e retornando à mesma marca de 0.3 em 2019. Houve uma redução significativa para 0.26 em 2020, indicando uma menor eficiência na utilização total dos ativos, seguida por uma recuperação parcial em 2021, com o índice subindo para 0.29. Essa evolução sugere maior volatilidade na eficiência geral do uso dos ativos. Por fim, o índice de giro do patrimônio líquido apresentou crescimento notável ao longo dos anos, passando de 0.64 em 2017 para 0.82 em 2021. Apesar de pequenas variações em anos intermediários, o aumento geral indica uma maior eficiência na utilização do patrimônio líquido na geração de volume de negócios, reforçando uma melhora na gestão do capital próprio ao longo do período analisado.

Receitas de exploração ferroviária

Ao longo do período analisado, as receitas apresentaram crescimento de 2017 para 2018, passando de US$ 10.551 milhões para US$ 11.458 milhões, crescimento de aproximadamente 8,6%. Em 2019, houve uma leve redução, chegando a US$ 11.296 milhões, uma diminuição de cerca de 1,3% em relação ao ano anterior. Em 2020, as receitas recuaram para US$ 9.789 milhões, uma redução significativa de aproximadamente 13,4% em relação a 2019, provavelmente reflexo de condições econômicas adversas ou impactos operacionais nesse período. Em 2021, as receitas retomaram a trajetória de crescimento, atingindo US$ 11.142 milhões, uma recuperação de cerca de 13,9% em relação a 2020, embora ainda ligeiramente abaixo do valor de 2019.

Propriedades menos depreciação acumulada

O valor do ativo fixo líquido aumentou de US$ 30.330 milhões em 2017 para US$ 31.653 milhões em 2021, representando um crescimento de aproximadamente 4,4%. Entre 2017 e 2019, a expansão foi relativamente estável, com pequeno incremento anual. Em 2020, houve uma ligeira redução nos ativos líquidos em relação a 2019, passando de US$ 31.614 milhões para US$ 31.345 milhões, possivelmente indicando investimentos menores ou depreciação que superou novas aquisições nesse período. Contudo, em 2021, o valor voltou a crescer, indicando continuidade na expansão do ativo fino.

Índice de giro líquido do ativo fixo

Esse indicador variou entre 0,31 e 0,37 ao longo dos cinco anos, indicando alguma flutuação na eficiência na utilização do ativo fixo para gerar receita. O índice foi mais baixo em 2020 (0,31), refletindo uma possível diminuição na eficiência operacional, possivelmente associada às condições adversas daquele período. Nos demais anos, o índice variou entre 0,35 e 0,37, sugerindo estabilidade na relação de uso do ativo fixo para gerar receitas, apesar da variação pontual.

Receitas de exploração ferroviária

Ao longo do período avaliado, as receitas de exploração ferroviária apresentaram variações moderadas. Em 2017, os valores situaram-se em aproximadamente 10,55 bilhões de dólares, com crescimento em 2018 para cerca de 11,46 bilhões, indicando expansão das operações. Contudo, em 2019 houve uma leve redução para aproximadamente 11,30 bilhões, seguida por uma marca mais significativa de 9,79 bilhões em 2020, possivelmente refletindo efeitos de fatores externos ou ajustes operacionais. Em 2021, houve uma recuperação para cerca de 11,14 bilhões, retornando a níveis similares aos de 2018.

Propriedades menos depreciação acumulada

O valor das propriedades, descontada a depreciação acumulada, mostrou uma tendência de crescimento constante ao longo dos anos. Em 2017, o valor situava-se em aproximadamente 30,33 bilhões de dólares, aumentando para cerca de 31,09 bilhões em 2018, e posteriormente para 32,15 bilhões em 2019. Em 2020, uma leve redução ocorreu, para aproximadamente 31,78 bilhões, mas em 2021 o valor estabilizou em torno de 32,064 bilhões. Esses dados indicam investimentos contínuos em ativos físicos, com manutenção próxima ao nível mais elevado ao final do período analisado.

Rácio líquido de volume de negócios do ativo fixo (incluindo locação operacional, ativo de direito de utilização)

Este indicador revelou relativa estabilidade ao longo dos anos, oscilando entre 0,31 e 0,37. Em 2017, o rácio foi de 0,35, crescendo levemente para 0,37 em 2018, retornando para 0,35 em 2019. Em 2020, houve uma diminuição para 0,31, o que pode indicar uma maior eficiência ou uma redução no volume de negócios em relação ao ativo fixo. Em 2021, o rácio voltou a alcançar 0,35, sinalizando uma potencial estabilização ou ajuste na relação entre o volume de negócios e os ativos de fixo.

De modo geral, os dados revelam uma tendência de recuperação e estabilização das receitas de exploração ferroviária após uma redução significativa em 2020, acompanhada por investimentos contínuos em ativos de propriedades. O rácio de eficiência mostra flutuações moderadas, refletindo possíveis ajustes operacionais ou estratégicos na gestão dos ativos fixos ao longo do período.

Receitas de exploração ferroviária

Observa-se uma variação ao longo do período analisado. Entre 2017 e 2018, houve um aumento na receita, passando de aproximadamente US$ 10,55 bilhões para US$ 11,46 bilhões, indicando crescimento das operações. Em 2019, houve uma ligeira redução para US$ 11,30 bilhões. Durante o ano seguinte, 2020, a receita diminuiu para US$ 9,79 bilhões, possivelmente refletindo impactos de fatores externos ou mudanças no mercado. Contudo, em 2021, houve uma recuperação, com a receita chegando a US$ 11,14 bilhões, chegando perto dos níveis de 2018. Essa trajetória sugere uma oscilação que pode estar relacionada a fatores sazonais ou à resposta a eventos econômicos específicos.

Ativos totais

Os ativos totais apresentam uma tendência de alta ao longo do período. De 2017 para 2018, houve incremento de aproximadamente US$ 502 milhões, chegando a US$ 36,24 bilhões. Essa tendência de crescimento persistiu até 2019, com os ativos atingindo aproximadamente US$ 37,92 bilhões. Em 2020, os ativos mantiveram-se relativamente estáveis, com ligeiro aumento para US$ 37,96 bilhões, e em 2021 atingiram US$ 38,49 bilhões. O crescimento contínuo dos ativos indica investimentos constantes ou renovação de ativos, refletindo uma estratégia de expansão ou manutenção de seus recursos.

Índice de giro total dos ativos

Este índice variou de forma moderada ao longo dos anos. Em 2017, o índice foi de 0,30, crescendo para 0,32 em 2018, sugerindo uma ligeira melhora na utilização dos ativos para gerar receitas. Contudo, em 2019, ele retornou a 0,30. Em 2020, houve uma redução significativa para 0,26, possivelmente relacionada a efeitos adversos na eficiência operacional ou a uma redução temporária na produção. Em 2021, o índice aumentou novamente para 0,29, indicando uma recuperação parcial na eficiência de uso dos ativos. A evolução desse indicador pode refletir a adaptação às condições de mercado ou a ajustes na gestão operacional.

Ao analisar as receitas de exploração ferroviária ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de crescimento até 2018, com aumento de aproximadamente 8,8% em relação a 2017, atingindo R$ 11.458 milhões. Entretanto, a receita apresentou uma ligeira redução em 2019, seguida de uma queda significativa em 2020, atingindo R$ 9.789 milhões. Em 2021, houve recuperação, elevando-se para R$ 11.142 milhões, próximos ao patamar de 2018, indicando uma potencial estabilização ou retorno a níveis anteriores à redução de 2019 e 2020. O patrimônio líquido mostra uma trajetória de declínio constante ao longo do período. Em 2017, o valor era de R$ 16.359 milhões, reduzindo-se em cada ano subsequente, chegando a R$ 13.641 milhões em 2021. Essa diminuição contínua aponta para possíveis retrabalhos nos resultados econômicos ou redistribuição de lucros, refletindo uma perda de valor patrimonial ao longo dos anos. Por outro lado, o índice de giro do patrimônio líquido apresentou variações notáveis. De 0,64 em 2017, aumentou acentuadamente para 0,75 em 2018 e permaneceu relativamente estável em 2019 (0,74). Em 2020, houve uma redução para 0,66, compatível com a queda nas receitas. Em 2021, o índice apresentou um crescimento expressivo para 0,82, indicando uma melhora na eficiência na utilização do patrimônio líquido para gerar receita, possivelmente devido à recuperação nas receitas ou melhorias operacionais. De modo geral, a análise revela uma recuperação nas receitas de exploração após uma queda em 2020, enquanto o patrimônio líquido passou por uma redução contínua. O aumento no índice de giro do patrimônio líquido em 2021 sugere uma maior eficiência operacional, mesmo diante da redução do patrimônio, e possivelmente aponta para esforços na otimização do uso dos recursos patrimoniais.