Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
Monsanto Co., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2018-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2017-11-30), 10-K (Data do relatório: 2017-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2016-11-30), 10-K (Data do relatório: 2016-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2015-11-30), 10-K (Data do relatório: 2015-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2014-11-30), 10-K (Data do relatório: 2014-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2013-11-30), 10-K (Data do relatório: 2013-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2012-11-30), 10-K (Data do relatório: 2012-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2011-11-30).
Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de aumento na proporção do passivo total em relação ao patrimônio líquido ao longo do período. A participação do passivo, que inicialmente representava cerca de 45% do passivo e patrimônio líquido, atingiu picos superiores a 80% em determinados trimestres, especialmente no final de 2016 e no início de 2017, demonstrando uma crescente alavancagem financeira.
Durante o mesmo período, a participação do patrimônio líquido, que variava ao redor de 54% a 55% inicialmente, teve uma redução significativa a partir de meados de 2016, chegando a valores próximos de 16% a 21% em alguns trimestres posteriores, indicando uma diminuição relativa do capital próprio frente às dívidas e passivos de longo prazo.
O item "Dívida de longo prazo, excluindo parcela corrente", apresentou um aumento constante em sua participação, passando de aproximadamente 7,5% até mais de 40% do passivo total, evidenciando maior endividamento de longo prazo na estrutura de capital da empresa.
Por outro lado, a parcela de "Passivo de curto prazo" manteve-se relativamente estável em torno de 20% a 35%, com oscilações que refletem mudanças na liquidez de curto prazo e na gestão das obrigações financeiras.
O componente "Ações em tesouraria, a custo" exibiu uma tendência de aumento expressivo, chegando a representar mais de 70% do passivo e patrimônio líquido, indicando possíveis recompras de ações ou gestão de ações próprias por parte da companhia ao longo do período.
No âmbito do patrimônio líquido, destaca-se o crescimento dos "Lucros não distribuídos", que aumentaram significativamente ao longo do tempo, atingindo mais de 55% em alguns trimestres, reforçando uma estratégia de retenção de lucros para reforçar o capital próprio ou atender a requisitos regulatórios.
Outro ponto relevante refere-se ao aumento das "Outras perdas abrangentes acumuladas", que se tornaram uma parcela negativa expressiva, chegando a quase 15% do passivo e patrimônio líquido, indicando impactos decorrentes de itens de renda que não foram realizados, como variações cambiais ou ajustes de valor de ativos.
Em relação à composição de capital social, a participação de ações ordinárias, valor nominal, permanece constante em torno de 0,03%, enquanto as ações em tesouraria evidenciam perdas acumuladas que atingem cerca de 70% a 75%, reforçando um foco na recompra de ações próprias ao longo do período.
Por fim, a distribuição do passivo entre circulante e não circulante mostra uma alternância, com o passivo não circulante assumindo uma parcela mais significativa nas fases finais do período, reforçando a tendência de alongamento do endividamento e uma possível estratégia de gestão de prazos de pagamento.