Monsanto Co. (NYSE:MON)

Observação geral: os dados apresentam volatilidade associada a mudanças de preço de mercado, aliada a variações de lucratividade por ação ao longo do período. Em termos de preço das ações, observa-se uma trajetória de alta com períodos de correção, enquanto o lucro operacional por ação exibe uma tendência de crescimento até meados da década, seguido de episódios de queda e eventual recuperação. A relação entre preço e lucro, medida pelo P/OP, apresenta oscilações significativas, com pico marcante em um ano intermediário e compressões subsequentes, refletindo alterações tanto nos múltiplos de avaliação quanto nos ganhos reportados.

Preço das ações

Evolui de 31,56 (2005) para 44,17 (2006) e 94,28 (2007), com queda subsequente para 71,95 (2008) e 71,27 (2009). Mantém-se em nível próximo de 60,25 (2010) antes de subir novamente: 74,39 (2011), 88,69 (2012), 107,62 (2013) e 112,18 (2014). Observa-se recuo em 2015 para 93,73, seguida de recuperação para 102,49 (2016) e avanço até 121,52 (2017). O conjunto indica forte aceleração entre 2005-2007, volatilidade durante a crise financeira global, recuperação gradual a partir de 2011, e alcanço de patamares mais elevados em 2017.

Lucro operacional por ação

Registra 1,38 (2005), 2,17 (2006) e 2,60 (2007), com crescimento expressivo para 4,97 (2008) e 5,69 (2009). Há queda em 2010 para 3,00, seguida de recuperação: 4,67 (2011), 5,89 (2012), 6,79 (2013) e 8,42 (2014). Em 2015 observa-se leve recuo para 8,01, continuidade da pressão em 2016 para 5,42, e retorno a 7,30 (2017). Em linha geral, há um ciclo de crescimento acentuado até 2009-2014, com interrupções e recuperação parcial nos anos seguintes, mantendo o nível de lucratividade superior ao observado no início do período.

P/OP (Rácio financeiro)

Inicia em 22,84 (2005), cai para 20,39 (2006) e sobe para 36,32 (2007). Em 2008 registra 14,49, seguida de 12,52 (2009). Depois, ocorre recuperação para 20,11 (2010) e estabilização em 15,92 (2011), 15,06 (2012) e 15,85 (2013). Em 2014 o valor cai para 13,33 e continua em 11,70 (2015). Retoma elevação para 18,90 (2016) e encerra em 16,65 (2017). O P/OP mostra pico singular em 2007, seguido de compressões até 2015, com recuperação parcial a partir de 2016, sem retornar aos níveis altos daquele pico. Isso sugere períodos de valorização elevada acompanhados por fases de avaliação mais contida frente aos ganhos reportados.