Monsanto Co. (NYSE:MON)

Índice de liquidez corrente

Observa-se um aumento no índice de liquidez corrente de 2,29 em agosto de 2012 para 2,32 em agosto de 2013, indicando uma ligeira melhora na capacidade de a empresa cumprir suas obrigações de curto prazo nesse período. A partir de então, há uma tendência de queda, chegando a 1,89 em 2014, seguida por um incremento para 2,05 em 2015. Contudo, a partir de 2016, ocorre uma redução acentuada, chegando a 1,21 em 2016, e um pequeno aumento para 1,35 em 2017. Essa trajetória sugere uma deterioração da liquidez de curto prazo ao longo dos anos, especialmente a partir de 2015, embora ainda permaneça acima de 1, indicando que os ativos de liquidez mais geral ainda cobrem as obrigações de curto prazo, porém de forma menos confortável.

Índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida apresenta um padrão semelhante ao do índice geral, inicialmente relativamente elevado em 1,45 em 2012 e 1,47 em 2013, refletindo uma boa capacidade de pagamento imediato com ativos mais líquidos. Ainda assim, observa-se uma queda significativa a 1,02 em 2014 e uma manutenção baixa em 2015, com 1,2. Depois, há uma diminuição marcante, chegando a 0,66 em 2016, indicando que a capacidade de quitar obrigações de curto prazo com ativos altamente líquidos diminuiu substancialmente. Nos anos seguintes, há ligeiro aumento para 0,76 em 2017, contudo, permanece abaixo do nível de 2012 e 2013, o que pode sinalizar uma menor eficiência no gerenciamento de ativos líquidos de curto prazo.

Índice de liquidez de caixa

Este indicador apresenta uma trajetória de forte declínio, iniciando em 0,85 em 2012, quase igual a 0,9 em 2013, porém caindo drasticamente para 0,47 em 2014. Após esse ponto, há uma recuperação modesta para 0,72 em 2015 e uma manutenção baixa para 0,26 em 2016, seguida por ligeiro aumento para 0,29 em 2017. A redução acentuada de 2013 para 2014 demonstra uma significativa mudança na disponibilidade de caixa imediato da empresa. Apesar de alguma melhora em anos posteriores, o índice permanece relativamente baixo, indicando que a quantidade de caixa disponível para atender às obrigações de curto prazo nunca foi suficientemente elevada a ponto de garantir uma liquidez de caixa robusta.

Observa-se que o ativo circulante apresentou variação ao longo do período analisado, tendo um aumento de aproximadamente 10,3% de agosto de 2012 até agosto de 2013, atingindo US$ 10.077 milhões. Em 2014, houve uma leve redução de cerca de 4,3% em relação ao ano anterior, chegando a US$ 9.675 milhões. Nos anos seguintes, o ativo circulante voltou a crescer, atingindo um pico de US$ 10.625 milhões em agosto de 2015, seguido por uma redução significativa no ano seguinte para US$ 8.157 milhões em 2016. Em 2017, o ativo circulante registrou um aumento moderado para US$ 8.651 milhões.

O passivo circulante exibiu uma tendência de crescimento ao longo do período, passando de US$ 4.221 milhões em agosto de 2012 para US$ 6.398 milhões em agosto de 2017. Destaca-se que o aumento foi relativamente constante, com um crescimento de aproximadamente 51,7% ao longo de oito anos, indicando uma expansão da obrigação de curto prazo da entidade.

O índice de liquidez corrente revelou uma tendência de decréscimo significativo no período analisado. Em 2012, o índice era de 2,29, indicando que os ativos circulantes eram mais do que o dobro das obrigações de curto prazo. No entanto, esse valor caiu para 1,21 em agosto de 2016, refletindo uma redução na capacidade de cobertura dos passivos circulantes com os ativos disponíveis. Houve uma leve recuperação em 2017, com o índice atingindo 1,35, embora ainda em patamar inferior ao de 2012 e 2013.

Em suma, os dados indicam uma diminuição na liquidez geral do ativo circulante em relação ao passivo circulante ao longo do período, sugerindo potencialmente uma maior pressão sobre a capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com recursos disponíveis. A variação do ativo circulante acompanha, em parte, o crescimento do passivo circulante, porém com flutuações que podem indicar mudanças na composição ou na gestão dos recursos circulantes ao longo do tempo.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que o total de ativos rápidos apresentou variações ao longo do período de 2012 a 2017, sem uma tendência claramente definida de crescimento ou redução consistente. Entre agosto de 2012 e agosto de 2013, houve um aumento de aproximadamente 4,4%, passando de US$ 6.102 milhões para US$ 6.385 milhões. Contudo, em 2014, houve uma redução significativa de aproximadamente 17,9%, com o valor caindo para US$ 5.238 milhões. Nos anos subsequentes, o valor voltou a aumentar, atingindo US$ 6.187 milhões em agosto de 2015, seguido de uma redução para US$ 4.417 milhões em 2016, e posterior aumento em 2017 para US$ 4.852 milhões. Esses movimentos sugerem uma certa instabilidade na composição de ativos de rápida conversibilidade.

No que se refere ao passivo circulante, há uma tendência de aumento ao longo do período, passando de US$ 4.221 milhões em 2012 para US$ 6.398 milhões em 2017. Este crescimento acumulado demonstra uma ampliação na obrigação de curto prazo, o que pode indicar maior necessidade de liquidez ou aumento das obrigações de curto prazo ao longo dos anos.

Quanto ao índice de liquidez rápida, que mede a capacidade de cobrir passivos de curto prazo com ativos líquidos, observam-se mudanças bastante relevantes. Em 2012 e 2013, o índice esteve em níveis elevados, de 1,45 e 1,47, indicando uma posição relativamente confortável de liquidez. Entretanto, em 2014, houve uma forte queda para 1,02, ainda acima do ponto de equilíbrio, mas sinalizando queda na capacidade de pagamento imediato. Este índice continuou a declinar em 2015 para 1,2, mas subsequentemente sofreu uma redução significativa para 0,66 em 2016, o que sugere uma deterioração na liquidez rápida, aproximando-se de uma situação de maior risco de liquidez. Em 2017, houve uma recuperação parcial para 0,76, embora ainda abaixo de 1, indicando que, naquele momento, os ativos líquidos disponíveis não eram suficientes para cobrir completamente o passivo circulante, refletindo uma melhora relativa, mas ainda com espaço para melhorias na gestão de liquidez.

Ao analisar os dados financeiros da empresa ao longo de vários anos, observa-se uma variação significativa na liquidez e na composição do ativo de caixa em relação ao passivo circulante.

Total de ativos de caixa

Os ativos de caixa apresentaram flutuações ao longo do período. Houve um aumento de 3.585 milhões de dólares em 2012 para o pico de 3.922 milhões em 2013. Posteriormente, houve uma redução acentuada em 2014, chegando a 2.407 milhões de dólares, seguida por um aumento em 2015 para 3.748 milhões. Em 2016, houve uma considerável queda para 1.736 milhões, com leve recuperação em 2017 para 1.864 milhões. Essas mudanças indicam oscilações na disponibilidade de caixa ao longo do período, refletindo possivelmente estratégias de gestão de liquidez ou variações na geração de caixa.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou uma tendência de incremento contínuo. Em 2012, ficou em 4.221 milhões de dólares, crescendo para 4.336 milhões em 2013. Houve um aumento mais substancial em 2014, atingindo 5.112 milhões, e uma continuidade dessa tendência até 2015, com 5.177 milhões. Em 2016, o passivo aumentou mais ainda, alcançando 6.729 milhões, permanecendo elevado em 2017 em 6.398 milhões. Esses dados sugerem uma ampliação do volume de obrigações de curto prazo, refletindo uma possível expansão nas operações ou maior necessidade de financiamento de curto prazo.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa evidencia uma deterioração ao longo do período, iniciando em 0,85 em 2012 e aumentando para 0,9 em 2013. No entanto, a partir de então, ocorre uma queda pronunciada para 0,47 em 2014, indicando uma redução na capacidade de cobrir as obrigações de curto prazo com os ativos de caixa disponíveis. Após essa diminuição, o índice recupera parcialmente em 2015, atingindo 0,72, mas cai novamente para 0,26 em 2016 e permanece em níveis baixos em 2017, com 0,29. Essa evolução aponta para uma deterioração na liquidez e na eficiência da gestão de caixa, particularmente nos anos mais recentes, podendo indicar dificuldades na cobertura das obrigações de curto prazo com os recursos de caixa disponíveis.

De modo geral, a análise revela uma diminuição na liquidez de caixa ao longo do período, apesar de períodos de recuperação, enquanto o passivo circulante cresceu consistentemente. Essa combinação sugere que a empresa enfrentou desafios crescentes na gestão de liquidez, o que pode ter impactado suas operações de curto prazo e sua capacidade de atender às obrigações financeiras de forma eficiente.