Monsanto Co. (NYSE:MON)

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Observa-se uma estabilização entre 2012 e 2013, com valores próximos de 0,17, indicando uma baixa alavancagem financeira nesse período. A partir de 2014, há um aumento significativo em 2014 e 2015, atingindo quase 2, demonstrando uma maior dependência de dívidas em relação ao patrimônio. No entanto, há uma redução em 2016, retornando a aproximadamente 1,26, seguida por uma nova diminuição em 2017 para 1,26, sugerindo alguma estabilidade nessa relação após um período de maior alavancagem.

Rácio dívida/capital total

O rácio permanece bastante semelhante ao índice de dívida sobre patrimônio líquido, com valores baixos em 2012 e 2013. Após 2014, há um crescimento acentuado até 2015, atingindo 0,56. Em 2016, há uma redução, mantendo-se estável em torno de 0,56 em 2017. Isso reflete um aumento na utilização de financiamento por parte da empresa ao longo do período mais recente, seguido de uma estabilização.

Relação dívida/ativos

Este indicador mostra um padrão semelhante aos anteriores, com níveis baixos em 2012 e 2013, e incremento acentuado a partir de 2014, chegando a 0,41 em 2015. Em 2016, há uma leve alta para 0,46, porém em 2017 há uma redução para 0,38, indicando uma leve diminuição na proporção de ativos financiados por dívida neste último período.

Índice de alavancagem financeira

Este índice revela uma tendência de aumento de 2012 até 2016, passando de 1,71 para 4,35, indicando maior uso de endividamento em relação ao patrimônio. Em 2017, há uma redução para 3,31, sugerindo uma tentativa de redução do grau de alavancagem após um pico em 2016.

Índice de cobertura de juros

O índice de cobertura de juros apresenta um comportamento de alta até 2013, atingindo 20,94, indicando uma forte capacidade de cobrir as despesas de juros nesse período. De 2014 em diante, há uma tendência de queda acentuada, chegando a 5,57 em 2016, o que reflete uma redução na capacidade de cobertura. Em 2017, há uma ligeira recuperação para 7,38, embora ainda significativamente abaixo do nível de 2013.

Índice de cobertura de encargos fixos

Este indicador também demonstra aumento de 2012 até 2013, atingindo 8,96, com uma posterior diminuição até 2016, atingindo 3,88. Em 2017, ocorre uma recuperação para 5,04, o que sugere uma melhora na capacidade de cobertura dos encargos fixos, embora ainda indicando maior risco em comparação ao período inicial.

Endividamento total

Houve um crescimento expressivo no endividamento total ao longo do período analisado. De 2012 a 2014, os valores permaneceram relativamente estáveis, situando-se em torno de 2.074 milhões de dólares em 2012 até 7.761 milhões de dólares em 2014. A partir de 2014, observou-se uma akkjon mesor de crescimento mais acentuado, atingindo 9.044 milhões de dólares em 2015. Embora houvesse uma leve redução para 9.040 milhões de dólares em 2016, o endividamento total voltou a diminuir em 2017, chegando a 8.124 milhões de dólares. Essa tendência indica uma expansão importante no endividamento a partir de 2014, seguida por uma tentativa de redução ou estabilização.

Total do patrimônio líquido da Monsanto Company

O patrimônio líquido apresentou uma tendência de queda significativa, especialmente após 2013, passando de 12.559 milhões de dólares em 2013 para apenas 4.534 milhões de dólares em 2016. Em 2012 e 2013, os valores estavam acima de 11.800 milhões de dólares, demonstrando uma base sólida. No entanto, a partir de 2014, ocorreu uma redução acentuada, culminando em uma diminuição de aproximadamente 69% do patrimônio líquido entre 2013 e 2016. Em 2017, o patrimônio líquido registrou uma recuperação, chegando a 6.438 milhões de dólares, embora ainda não retome os valores iniciais de 2012 e 2013.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O rácio de dívida sobre patrimônio líquido manteve uma sequência de aumento até 2015, atingindo 1,29, um nível que indica uma maior alavancagem financeira. Em 2012 e 2013, o índice permaneceu baixo, em torno de 0,18 e 0,17, respectivamente, refletindo uma estrutura de capital mais conservadora. A partir de 2014, ocorreu uma escalada significativa, atingindo 1,99 em 2015. Em 2016, o índice recuou para 1,26, sugerindo uma redução na alavancagem ou uma reestruturação do uso de dívida. Essa análise indica uma mudança substancial na relação entre endividamento e patrimônio líquido, especialmente a partir de 2014, marcada por uma maior dependência de dívida em relação ao patrimônio.

Ao analisar as tendências dos indicadores financeiros ao longo do período de seis anos, observa-se um aumento consistente no endividamento total, que passou de US$ 2.074 milhões em agosto de 2012 para US$ 8.124 milhões em agosto de 2017. Este crescimento expressivo indica uma ampliação na utilização de passivos financeiros, especialmente a partir de 2014, quando a dívida total experimentou um aumento acentuado e contínuo.

O capital total apresentou uma evolução positiva, crescendo de US$ 13.907 milhões em 2012 para US$ 14.562 milhões em 2017. Apesar do aumento, o crescimento do capital foi relativamente modesto comparado ao crescimento do endividamento, o que pode refletir uma estratégia de alavancagem financeira durante o período.

O rácio dívida/capital total, que representa a proporção do endividamento total em relação ao capital total, apresentou uma evolução significativa até 2014, atingindo 0,50, indicando que metade do capital total era financiado por dívida. Em 2015, esse rácio aumentou para 0,56, chegando a 0,67 em 2016, constatando uma intensificação na alavancagem financeira. Em 2017, houve uma redução ligeira para 0,56, sugerindo uma possível estabilização ou ajuste na estrutura de financiamento da empresa.

Em suma, os dados revelam uma tentativa de ampliação do endividamento para sustentar ou impulsionar o crescimento, embora existam sinais de que a empresa buscou equilibrar sua estrutura de capital ao final do período analisado.

Endividamento total

Observa-se um aumento significativo no endividamento total ao longo do período analisado. Entre agosto de 2012 e agosto de 2014, os valores mantiveram-se relativamente estáveis, próximas de 2,1 bilhões de dólares. No entanto, a partir de 2014, houve um crescimento expressivo, atingindo quase 9,5 bilhões de dólares em agosto de 2015, seguido de uma leve estabilização em torno de 9 bilhões de dólares em 2016 e 2017. Este padrão indica uma expansão no nível de endividamento, possivelmente relacionada a investimentos ou aquisições durante esse período.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram uma tendência de crescimento de 20.224 milhões de dólares em agosto de 2012 para 21.933 milhões em agosto de 2017, com pontos de maior variação em 2014, quando atingiram 21.981 milhões. Após esse pico, houve retração em 2016, caindo para aproximadamente 19.736 milhões, mas posteriormente recuperando-se em 2017. A trajetória sugere uma expansão inicial dos ativos, seguida por uma leve contração e posterior recuperação, possivelmente em resposta às mudanças na estrutura financeira ou estratégias de investimento da empresa.

Relação dívida/ativos

A relação dívida/ativos aumentou de 0,1 em 2012 e 2013 para 0,35 em 2014, indicando uma maior proporção de passivos em relação aos ativos totais na fase intermediária do período. Essa relação atingiu o pico de 0,46 em 2016, demonstrando uma maior alavancagem financeira. Em 2017, ocorreu uma redução para 0,38, sugerindo uma tendência à redução do nível de endividamento em relação aos ativos totais, possivelmente devido ao pagamento de dívidas ou aumento dos ativos de forma mais rápida do que o crescimento do endividamento.

De modo geral, os dados indicam uma estratégia de ampliação do endividamento ao longo dos anos, associada a um aumento nos ativos totais; porém, a relação entre ambos mostra sinais de estabilização e possível controle do nível de endividamento na fase final do período avaliado.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que os ativos totais apresentaram uma tendência de crescimento de 2012 até 2014, atingindo um pico em 2014, antes de uma redução em 2015 e 2016, seguidos por uma recuperação até 2017. Especificamente, os ativos aumentaram de aproximadamente US$ 20.224 milhões em 2012 para US$ 21.981 milhões em 2014, mas tiveram uma queda para cerca de US$ 19.736 milhões em 2016, antes de retornarem a US$ 21.333 milhões em 2017, indicando alguma estabilidade na avaliação do patrimônio total da empresa nos últimos anos analisados.

Por outro lado, o patrimônio líquido revelou uma trajetória de declínio expressivo de 2013 até 2016, passando de aproximadamente US$ 12.559 milhões em 2013 para US$ 4.534 milhões em 2016. Contudo, em 2017, houve uma recuperação, elevando-se para cerca de US$ 6.438 milhões. Essa variação sugere que, durante o período, a empresa enfrentou dificuldades ou ajustes que impactaram negativamente seu patrimônio líquido, mas houve melhora ao longo do último ano avaliado.

O índice de alavancagem financeira apresentou uma elevação significativa entre 2012 e 2016, passando de 1,71 para 4,35, indicando uma crescente dependência de financiamento de terceiros em relação ao capital próprio, o que elevou o grau de endividamento da companhia. Em 2017, esse índice reduziu para 3,31, sugerindo uma possível reorganização financeira ou redução na dependência de dívidas, embora ainda em nível elevado em relação ao início do período.

Em síntese, a análise aponta que, durante os anos considerados, a empresa enfrentou desafios relacionados à redução do patrimônio líquido e ao aumento da alavancagem financeira. Houve uma estabilização recente, evidenciada pela recuperação nos ativos e no patrimônio líquido e pela redução no índice de alavancagem, o que pode indicar uma tentativa de equilibrar sua estrutura financeira e mitigar riscos relacionados ao endividamento.

O comportamento do lucro antes de encargos fixos e impostos ao longo do período apresenta uma tendência de crescimento até 2014, atingindo um pico de US$ 4.347 milhões, seguido por uma significativa queda em 2015 para US$ 3.867 milhões. Nos anos subsequentes, observa-se uma recuperação, com o valor atingindo US$ 3.600 milhões em 2017, embora não retorne ao nível de 2014.

Em relação aos encargos fixos, há um aumento consistente ao longo do período, começando em US$ 439 milhões em 2012 e chegando a US$ 714 milhões em 2017. Este incremento sugere um aumento na carga de despesas financeiras ou custos fixos associados às operações.

O índice de cobertura de encargos fixos revela uma deterioração ao longo do tempo: inicia em 7.81 em 2012, atingindo um máximo de 8.96 em 2013, o que indica uma forte capacidade de cobertura dos encargos fixos nesse período, mas despenca para 5.48 em 2015. A partir de então, há sinais de recuperação, chegando a 5.04 em 2017, embora ainda abaixo de seus níveis iniciais. Essa evolução sugere que a capacidade da empresa de atender aos encargos fixos ficou mais desafiada após 2014, podendo refletir aumento na alavancagem ou redução na margem operacional.