Monsanto Co. (NYSE:MON)

A análise dos dados financeiros revela tendências distintas em diversas categorias de ativos intangíveis ao longo do período de 2012 a 2017. Observa-se um padrão geral de flutuação, com algumas áreas demonstrando crescimento e outras, declínio.

Germoplasma Adquirido

Apresenta uma relativa estabilidade, com valores que oscilam entre US$ 1.070 milhões e US$ 1.144 milhões. A variação ao longo dos anos é mínima, indicando um investimento consistente nessa área.

Propriedade Intelectual Adquirida

Demonstra um crescimento inicial de 2012 a 2014, atingindo um pico de US$ 1.168 milhões, seguido por uma diminuição em 2015 e um leve aumento em 2016 e 2017. Essa flutuação pode refletir aquisições estratégicas e o reconhecimento de valor em diferentes períodos.

Marcas Comerciais

Exibe uma tendência de leve declínio ao longo do período, com valores que diminuem de US$ 348 milhões em 2012 para US$ 335 milhões em 2017. Essa redução pode indicar uma menor ênfase em investimentos em marcas ou uma depreciação do valor das marcas existentes.

Relacionamento com Clientes

Apresenta um crescimento inicial de 2012 a 2013, seguido por uma estabilização e posterior declínio a partir de 2015. O valor diminui de US$ 306 milhões em 2013 para US$ 291 milhões em 2017, sugerindo possíveis mudanças nas estratégias de relacionamento com o cliente ou na avaliação do valor desses relacionamentos.

Outros

Registra uma queda significativa a partir de 2015, diminuindo de US$ 176 milhões em 2014 para US$ 68 milhões em 2017. Essa redução substancial pode indicar uma reavaliação ou descontinuação de certos ativos ou atividades.

Ativos Intangíveis com Vidas Finitas (Bruto e Líquido)

Os ativos intangíveis com vidas finitas, em sua quantia escriturada bruta, mostram um crescimento até 2014, seguido por uma diminuição gradual. A amortização acumulada aumenta consistentemente ao longo do período, o que contribui para a redução do valor líquido desses ativos. O valor líquido desses ativos demonstra uma queda mais acentuada, de US$ 1.189 milhões em 2012 para US$ 932 milhões em 2017.

Pesquisa em Processo e Desenvolvimento

Mantém-se relativamente estável ao longo do período, com valores que flutuam em torno de US$ 100 milhões. Essa consistência sugere um investimento contínuo em atividades de pesquisa e desenvolvimento.

Ativos Intangíveis com Vidas Indefinidas

Semelhante à pesquisa e desenvolvimento, apresenta estabilidade, com valores em torno de US$ 100 milhões.

Boa Vontade

Apresenta um crescimento significativo de 2012 a 2014, atingindo um pico de US$ 4.319 milhões, seguido por uma estabilização e um leve aumento em 2017. A boa vontade representa uma parcela considerável dos ativos intangíveis totais.

Goodwill e Outros Ativos Intangíveis (Total)

Demonstra um crescimento substancial de 2012 a 2014, seguido por uma estabilização e uma leve diminuição em 2015 e 2016, com um leve aumento em 2017. O valor total desses ativos é significativamente maior do que as outras categorias, indicando a importância dos ativos intangíveis para a empresa.

Em resumo, a análise revela um cenário de investimentos estratégicos em propriedade intelectual e boa vontade, com flutuações em outras áreas de ativos intangíveis. A estabilidade em pesquisa e desenvolvimento sugere um compromisso contínuo com a inovação. A diminuição em algumas categorias pode indicar ajustes estratégicos ou reavaliações de ativos.

A análise dos dados financeiros demonstra uma dinâmica complexa ao longo do período avaliado. Observa-se uma variação nos ativos totais, com um crescimento inicial de 2012 para 2014, seguido por uma diminuição em 2016, e posterior recuperação em 2017. O ativo total ajustado apresenta uma trajetória similar, porém com valores consistentemente inferiores aos ativos totais.

Ativos Totais

Apresentam um aumento de 2012 a 2014, atingindo um pico de US$ 21.981 milhões. Em 2016, houve uma redução significativa para US$ 19.736 milhões, com uma recuperação parcial em 2017, alcançando US$ 21.333 milhões.

Ativo Total Ajustado

Segue uma tendência semelhante aos ativos totais, mas em uma escala menor. O valor máximo foi atingido em 2014 (US$ 17.859 milhões), com a menor marca em 2016 (US$ 15.716 milhões) e recuperação em 2017 (US$ 17.245 milhões).

O patrimônio líquido da empresa demonstra uma redução notável a partir de 2014. O total do patrimônio líquido da empresa diminuiu de US$ 12.559 milhões em 2013 para US$ 6.990 milhões em 2015 e US$ 4.534 milhões em 2016, com uma leve recuperação em 2017 para US$ 6.438 milhões. O total ajustado do patrimônio líquido da empresa apresenta uma queda ainda mais acentuada, atingindo o menor valor em 2016 (US$ 514 milhões) e uma recuperação modesta em 2017 (US$ 2.350 milhões).

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido total e ajustado exibem uma tendência de declínio ao longo do período, indicando uma possível diminuição da capacidade de financiamento próprio ou a ocorrência de eventos que impactaram negativamente o valor contábil da empresa.

A diferença entre os valores totais e ajustados sugere a existência de ajustes contábeis que impactam a avaliação do patrimônio líquido. A análise conjunta das tendências dos ativos e do patrimônio líquido indica uma possível alteração na estrutura de capital da empresa ao longo do período analisado.

A análise dos dados financeiros revela tendências distintas em diversos indicadores ao longo do período avaliado. Observa-se uma estabilidade relativa no índice de giro total dos ativos, com valores flutuando entre 0.67 e 0.72, indicando uma utilização consistente, porém moderada, dos ativos para gerar vendas. O índice de giro total dos ativos ajustado demonstra um desempenho ligeiramente superior, mantendo-se acima de 0.80 e apresentando uma pequena variação ao longo dos anos.

Em contrapartida, o índice de alavancagem financeira apresenta uma trajetória ascendente significativa entre 2012 e 2016, passando de 1.71 para 4.35. Em 2017, houve uma redução para 3.31, mas o nível permanece consideravelmente superior ao inicial. O índice de alavancagem financeira ajustado exibe um aumento ainda mais expressivo, com um pico de 30.58 em 2016, seguido por uma queda acentuada para 7.34 em 2017. Este comportamento sugere uma crescente dependência de financiamento externo, com um aumento substancial na relação entre dívida e patrimônio líquido, especialmente no período de 2014 a 2016.

Os índices de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) e sobre os ativos (ROA) demonstram um desempenho positivo. O ROE apresenta uma variação considerável, com um aumento notável em 2014 e 2017, atingindo 34.79% e 35.1%, respectivamente. O ROE ajustado apresenta um crescimento ainda mais expressivo, com valores excepcionalmente altos em 2016 (259.92%) e 2017 (96.17%). O ROA, embora mais estável, acompanha a tendência geral de melhoria na rentabilidade, com um valor de 10.59% em 2017. Os valores ajustados de ROA também mostram uma tendência de crescimento, embora menos pronunciada que os valores ajustados de ROE.

Índice de giro total dos ativos

Mantém-se relativamente estável, indicando uma utilização consistente dos ativos.

Índice de alavancagem financeira

Apresenta um aumento significativo até 2016, seguido por uma leve redução em 2017, indicando maior dependência de financiamento externo.

Índice de retorno sobre o patrimônio líquido

Demonstra um desempenho positivo com picos em 2014 e 2017.

Índice de retorno sobre ativos

Acompanha a tendência de melhoria na rentabilidade, embora de forma mais moderada.

A análise dos dados financeiros demonstra uma dinâmica complexa ao longo do período avaliado. Observa-se uma flutuação nos ativos totais, com um crescimento inicial de 2012 para 2014, seguido por uma diminuição em 2016, e um posterior aumento em 2017, indicando possíveis reestruturações ou investimentos estratégicos.

O ativo total ajustado apresenta uma trajetória semelhante, porém com valores consistentemente inferiores aos ativos totais. A diferença entre os dois sugere a existência de componentes nos ativos totais que são considerados não essenciais ou menos líquidos no cálculo do ativo ajustado.

Ativos totais

Apresentam um pico em 2014, com 21981 milhões de dólares americanos, e uma queda subsequente em 2016, atingindo 19736 milhões de dólares americanos. Em 2017, houve uma recuperação para 21333 milhões de dólares americanos.

Ativo total ajustado

Segue uma tendência similar, com um valor máximo de 17859 milhões de dólares americanos em 2015, uma queda para 15716 milhões de dólares americanos em 2016, e um aumento para 17245 milhões de dólares americanos em 2017.

O índice de giro total dos ativos manteve-se relativamente estável, variando entre 0.67 e 0.72 ao longo do período. Essa estabilidade sugere uma eficiência consistente na utilização dos ativos para gerar vendas, embora com margem para melhoria.

Índice de giro total dos ativos

Oscilou ligeiramente, com um valor mínimo de 0.67 em 2012 e um máximo de 0.72 em 2013 e 2014. Em 2017, o índice ficou em 0.69.

O índice de giro total dos ativos ajustado demonstra valores consistentemente mais elevados que o índice de giro total dos ativos, indicando uma maior eficiência na utilização dos ativos ajustados para gerar vendas. Este índice também apresentou estabilidade, variando entre 0.8 e 0.9.

Índice de giro total dos ativos (ajustado)

Manteve-se em um patamar superior, com um valor mínimo de 0.8 em 2012 e um máximo de 0.9 em 2014. Em 2017, o índice ficou em 0.85.

A ligeira diminuição observada em ambos os índices de giro em 2016, concomitante à redução dos ativos totais e ajustados, pode indicar um período de menor atividade operacional ou investimentos em ativos de menor rotatividade.

A análise dos dados financeiros demonstra uma dinâmica complexa ao longo do período avaliado. Os ativos totais apresentaram uma trajetória geralmente ascendente, com um pico em 2017, embora com flutuações interinas. Em 2016, observou-se uma redução significativa nos ativos totais, seguida de recuperação no ano subsequente.

O ativo total ajustado seguiu uma tendência similar à dos ativos totais, com um declínio notável em 2016 e recuperação parcial em 2017. A diferença entre os ativos totais e o ativo total ajustado indica a presença de itens que são excluídos do cálculo ajustado, possivelmente relacionados a ajustes contábeis ou ativos intangíveis.

O total do patrimônio líquido da empresa exibiu uma queda substancial a partir de 2013, atingindo o ponto mais baixo em 2016, com uma recuperação modesta em 2017. O total ajustado do patrimônio líquido apresentou uma redução ainda mais acentuada, sugerindo que os ajustes realizados impactam significativamente o valor do patrimônio líquido reportado.

O índice de alavancagem financeira apresentou um aumento consistente a partir de 2012, com um crescimento expressivo em 2015 e 2016, indicando um aumento do endividamento em relação ao patrimônio líquido. Em 2017, o índice diminuiu, mas permaneceu em um patamar elevado em comparação com os anos anteriores.

O índice de alavancagem financeira ajustado demonstrou uma variação ainda mais pronunciada, com um aumento exponencial em 2016, seguido de uma redução em 2017. Os valores elevados deste índice, especialmente em 2016, sugerem um alto grau de risco financeiro, possivelmente decorrente de operações de financiamento ou reestruturações contábeis.

Ativos Totais

Tendência geral de crescimento com flutuações e uma queda significativa em 2016.

Ativo Total Ajustado

Segue a tendência dos ativos totais, com um declínio acentuado em 2016.

Patrimônio Líquido

Declínio constante a partir de 2013, com leve recuperação em 2017.

Patrimônio Líquido Ajustado

Redução ainda mais expressiva que o patrimônio líquido, indicando impacto dos ajustes.

Índice de Alavancagem Financeira

Aumento consistente, indicando maior endividamento.

Índice de Alavancagem Financeira Ajustado

Variação extrema, com um pico em 2016, sugerindo alto risco financeiro.

A análise dos dados financeiros demonstra uma trajetória variável ao longo do período avaliado. O total do patrimônio líquido apresentou um crescimento inicial, atingindo um pico em 2013, seguido por uma redução consistente até 2016, com uma leve recuperação em 2017. O total ajustado do patrimônio líquido seguiu uma tendência similar, porém com valores absolutos inferiores e uma queda mais acentuada entre 2014 e 2016.

Patrimônio Líquido

Observa-se uma diminuição significativa no patrimônio líquido total e ajustado entre 2013 e 2016, indicando possíveis fatores como desinvestimentos, perdas ou reestruturações. A recuperação parcial em 2017 sugere uma estabilização ou reversão dessa tendência.

O índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) apresentou flutuações consideráveis. Embora tenha demonstrado um aumento em 2014 e 2015, manteve-se em níveis relativamente altos, o ROE ajustado exibiu um crescimento exponencial em 2015 e 2016, com valores significativamente superiores aos do ROE tradicional. Em 2017, o ROE ajustado continuou alto, enquanto o ROE tradicional também apresentou um aumento.

Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE)

A disparidade entre o ROE e o ROE ajustado sugere a existência de itens não recorrentes ou ajustes contábeis que impactam significativamente a rentabilidade do patrimônio líquido. O ROE ajustado, em particular, demonstra uma capacidade de gerar retorno sobre o patrimônio líquido consideravelmente maior, mas sua volatilidade exige cautela na interpretação.

Em resumo, a empresa apresentou um comportamento complexo ao longo do período analisado. A redução do patrimônio líquido, combinada com a alta volatilidade do ROE ajustado, indica a necessidade de uma investigação mais aprofundada dos fatores que influenciaram esses resultados.

A análise dos dados financeiros demonstra uma trajetória complexa ao longo do período avaliado. Os ativos totais apresentaram uma tendência geral de crescimento entre 2012 e 2014, atingindo um pico em 2014, seguido por uma diminuição em 2016, com recuperação parcial em 2017.

O ativo total ajustado seguiu um padrão similar, com crescimento constante até 2014, declínio em 2016 e subsequente aumento em 2017. A diferença entre o ativo total e o ativo total ajustado permaneceu relativamente estável ao longo dos anos, indicando consistência nos ajustes realizados.

O índice de retorno sobre ativos exibiu uma alta inicial em 2013, com um ligeiro declínio em 2015, atingindo o ponto mais baixo no período em 2016. Observou-se uma recuperação em 2017, retornando a níveis próximos aos de 2013.

O índice de retorno sobre ativos ajustado apresentou um desempenho superior ao índice não ajustado em todos os anos analisados. A tendência foi de crescimento de 2012 a 2014, seguido por uma queda em 2016, com recuperação notável em 2017, superando o desempenho de 2014.

Tendências Gerais

Observa-se uma correlação entre a flutuação dos ativos e os índices de retorno, sugerindo que o desempenho financeiro está ligado à capacidade de gerenciar e utilizar os ativos de forma eficiente.

Desempenho em 2016

O ano de 2016 se destaca como um período de menor desempenho, com declínio tanto nos ativos totais quanto nos índices de retorno. Uma investigação mais aprofundada sobre os fatores que contribuíram para essa queda pode ser relevante.

Recuperação em 2017

A recuperação observada em 2017 indica uma possível reversão da tendência negativa, com melhorias tanto nos ativos quanto nos índices de retorno. No entanto, é importante monitorar se essa recuperação se sustentará nos períodos subsequentes.

Índices Ajustados vs. Não Ajustados

A consistência do desempenho superior do índice de retorno sobre ativos ajustado sugere que os ajustes realizados fornecem uma visão mais precisa da rentabilidade da empresa.