Estrutura da demonstração de resultados
Dados trimestrais
Área para usuários pagantes
Experimente gratuitamente
Monsanto Co. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Demonstração de resultados
- Balanço: ativo
- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise de segmentos reportáveis
- Análise de áreas geográficas
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Análise de receitas
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2018-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2017-11-30), 10-K (Data do relatório: 2017-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2016-11-30), 10-K (Data do relatório: 2016-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2015-11-30), 10-K (Data do relatório: 2015-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2014-11-30), 10-K (Data do relatório: 2014-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2013-11-30), 10-K (Data do relatório: 2013-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2012-11-30), 10-K (Data do relatório: 2012-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2011-11-30).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do período, observa-se que as vendas líquidas mantêm-se como a base estável de referência, com seu peso consistente de 100% em todos os períodos considerados, indicando que os percentuais apresentados referem-se às próprias vendas líquidas da empresa.
O custo dos produtos vendidos apresentou uma certa volatilidade, com percentuais variando de aproximadamente -40,25% a -59,4%. Essa variação sugere que a margem bruta, calculada como lucro bruto em relação às vendas líquidas, oscilou significativamente. De fato, a margem bruta atingiu valores elevados próximos a 59% em certos períodos, indicando períodos de maior eficiência na gestão de custos, enquanto em outros momentos ela caiu a aproximadamente 40%, refletindo maior pressão de custos ou fatores de mercado adversos.
O lucro bruto, expresso como percentual sobre as vendas líquidas, teve variações expressivas, chegando a picos próximos de 59,75% e quedas próximas a 40,6%. A sua maior valorização ocorre em períodos de maior margem de contribuição, enquanto situações de queda evidenciam dificuldades na manutenção de margens elevadas, possivelmente decorrentes de aumento de custos ou de desafios competitivos.
As despesas com vendas, gerais e administrativas apresentaram forte oscilação, com percentuais variando de -11,44% a -55,09%. Destaca-se uma tendência de aumento dessas despesas em determinados períodos, especialmente nos últimos trimestres, o que impactou negativamente a margem operacional. Essa situação indica aumentos relativos nos custos operacionais ou maiores investimentos em atividades comerciais e administrativas.
De forma semelhante, as despesas com pesquisa e desenvolvimento mostraram variações, frequentemente representando entre 6% a 20% das vendas líquidas, com picos de aumento em períodos específicos, reflexo de possíveis intensificações na inovação ou na busca por diferenciação no mercado.
Entretanto, os encargos de reestruturação surgiram em alguns períodos, indicando que a empresa realizou processos de reorganização corporativa durante o período analisado. Tais encargos tiveram impacto relativamente marginal, com percentuais variando de aproximadamente -0,15% a aproximadamente -16,69%, o que sugere que reestruturações foram realizadas de forma modulada.
Custos pendentes relacionados à transação com a Bayer tiveram efeitos mínimos, com percentuais sempre abaixo de -3%, indicando que essas despesas tiveram impacto limitado na narrativa financeira geral do período.
As despesas operacionais, que abrangem custos de vendas, administrativas e outras despesas operacionais, apresentaram grande volatilidade, variando de aproximadamente -17,51% a -66,07%. A elevação dessas despesas em certos períodos foi responsável por dificultar a manutenção de resultados operacionais positivos e sustentados.
O resultado operacional (lucro ou prejuízo das operações) evidenciou forte oscilação. Houve períodos de resultados positivos superiores a 38%, porém também momentos de prejuízo, chegando a até -23,78%. Essa alternância aponta para uma margem de operação bastante sensível a fatores de mercado, custos ou eventos extraordinários.
Os encargos financeiros, representados por despesa de juros e rendimentos de juros, apresentaram tendência de redução na despesa de juros ao longo do período, com valores variando de aproximadamente -0,64% a -5,81%, enquanto os rendimentos de juros oscilaram, mantendo-se em torno de 0,33% a 1,44%. Essas mudanças indicam uma gestão de endividamento relativamente eficiente ao longo do tempo.
Outras receitas ou despesas líquidas apresentaram variações consideráveis, chegando a alcançar valores positivos de até 5,39% e negativos de até -3,75%, refletindo a influência de itens não operacionais/uferenciais na conjuntura financeira.
O resultado antes do imposto de renda (lucro ou prejuízo de operações continuadas) apresentou forte flutuação, atingindo picos superiores a 40% em alguns períodos e chegando a valores negativos próximos a -29%, evidenciando a volatilidade na rentabilidade operacional antes dos efeitos fiscais.
O benefício de imposto de renda variou entre -11,37% a 7,94%, sinalizando períodos em que a empresa obteve benefícios fiscais ou reconheceu provisões para impostos, contribuindo para os resultados líquidos finais.
O resultado líquido consolidado demonstrou alta volatilidade, com períodos de lucros acima de 28% e momentos de prejuízo equivalentes ou superiores a -21%. Apesar da recuperação em determinados trimestres, a trajetória aponta para dificuldades em manter resultados positivos consistentes ao longo do período analisado.
Sobre o resultado atribuível à participação não controladora, os valores oscilaram entre perdas próximas a -0,69% e ganhos de até 0,55%, refletindo impacto menor no resultado global, mas ainda assim indicando variações em interesses de terceiros na estrutura acionária.
Por fim, o lucro ou prejuízo líquido atribuível à Monsanto apresenta uma tendência de recuperação após momentos de prejuízo, com resultados positivos chegando a aproximadamente 29% em alguns períodos. Contudo, a volatilidade geral reforça a necessidade de controle de custos e gestão de receitas para consolidar uma trajetória de rentabilidade mais estável.