Demonstração dos fluxos de caixa
Dados trimestrais
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Índice de margem de lucro líquido desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2018-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2017-11-30), 10-K (Data do relatório: 2017-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2016-11-30), 10-K (Data do relatório: 2016-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2015-11-30), 10-K (Data do relatório: 2015-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2014-11-30), 10-K (Data do relatório: 2014-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2013-11-30), 10-K (Data do relatório: 2013-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2012-11-30), 10-K (Data do relatório: 2012-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2011-11-30).
O desempenho financeiro apresenta uma abordagem variável ao longo do período analisado, evidenciando períodos de forte geração de caixa e momentos de dificuldades operacionais e de liquidez.
Em relação ao lucro líquido, observa-se uma alta significativa em alguns trimestres, com picos em torno de US$ 1.419 milhões, seguido de períodos de prejuízo, como o trimestre de agosto de 2012, com uma perda de US$ 219 milhões, e variações negativas mais acentuadas durante 2013 e 2014. Essas oscilações refletem, provavelmente, efeitos de itens extraordinários, depreciação, custos de reestruturações e outros fatores não recorrentes ou pontuais.
Os itens relacionados a depreciação e amortização têm se mantido relativamente estáveis, sugerindo uma rotina de ativos fixos e amortizações semelhante ao longo dos períodos, com incrementos graduais que indicam possíveis aquisições ou depreciações adicionais.
As despesas com inadimplência apresentam uma trajetória de aumento, especialmente no início de 2014 e posteriormente, chegando a registros de valores elevados, como 71 milhões de dólares no segundo trimestre de 2015, refletindo maior exposição ao risco de crédito ou problemas de cobrança, embora também hajam períodos de redução.
As despesas com compensação baseada em ações e benefícios fiscais associados mostram uma tendência de estabilização e aumento pontual, contribuindo para oscilações nos resultados, além de impactos temporários na carga tributária diferida, que apresentam variaçõesconsideráveis ao longo do período. Grands picos de imposto diferido, como em maio de 2013 (+US$ 228 milhões) e agosto de 2014 (+US$ 169 milhões), indicam reconhecimentos de passivos fiscais ou benefícios relacionados a reestruturações ou reavaliações fiscais.
Itens de imparidade e reestruturações aparecem pontualmente, sinalizando eventos extraordinários de ajuste de ativos ou custos de reestruturação que impactaram os resultados em momentos específicos, como o quarto trimestre de 2013 e diversos períodos de 2014 a 2016.
O ganho líquido na venda de ativos ou empresas revela perdas pontuais e significativas, especialmente em 2016, quando registros de perdas de até US$ 150 milhões ocorreram em determinados trimestres, sugerindo desinvestimentos ou encerramentos de operações.
Outros itens e variações de ativos e passivos exibem alta volatilidade, refletindo mudanças nas operações de caixa. A receita de recebíveis comerciais líquidos demonstra variações marcantes, com picos positivos expressivos em determinados períodos, chegando a valores próximos de US$ 2,3 bilhões, refletindo crescimento na liquidez de curto prazo ou aumento nas vendas a prazo. Contudo, há também momentos de forte redução ou inadimplência, indicando dificuldades para recuperar valores em contas a receber.
O estoque líquido apresenta oscilações acentuadas, com períodos de redução e aumento, porém em geral demonstrando instabilidade e preocupação com o gerenciamento de estoques durante o período.
O caixa proveniente das atividades operacionais variou significativamente, atingindo picos de mais de US$ 3 bilhões em alguns trimestres e registrando déficits nos demais momentos, inclusive prejuízos de caixa de até US$ 1,5 bilhão, indicando períodos de tensão na geração de caixa operacional.
As atividades de investimento mostram uma forte tendência de saídas de caixa, com compras de ativos, aquisições e investimentos de longo prazo apresentando valores elevados, especialmente na segunda metade do período, inclusive na aquisição líquida de empresas, que apresentou prejuízos de até US$ 917 milhões. Paralelamente, houve desvios pontuais de venda de ativos e alienação de bens, contribuindo para alguma recuperação de caixa em determinados quadrimestres.
Na atividade de financiamento, registra-se uma elevada volatilidade, com incrementos de dívidas de curto e longo prazo em certos períodos e reduções significativas em outros, incluindo pagamentos de dividendos constantes, em torno de US$ 200 milhões por trimestre, além de recompras de ações em grande escala, particularmente em 2017, onde ocorreram desembolsos elevados de tesouraria. Tais movimentos indicam uma estratégia de gestão de liquidez que combina endividamento, recompra de ações e distribuição de resultados aos acionistas.
O fluxo de caixa total demonstra períodos de forte aumento de liquidez, como o último trimestre de 2011, início de 2012 e 2013, com ganhos expressivos, enquanto outros períodos exibem reduções acentuadas devido a investimentos, pagamento de dívidas ou desalavancagem. Especialmente em 2014 e 2015, há registros de déficits de caixa decorrentes de elevados investimentos e pagamento de dívidas, seguidos por esforços de recuperação de liquidez nos trimestres subsequentes.
Por fim, ajustes relacionados às variações cambiais e outros efeitos de variações patrimoniais contribuíram para oscilações na posição de caixa, ocasionalmente agravando ou melhorando o saldo de liquidez, refletindo o impacto de fatores externos e variações nos ativos e passivos denominados em moedas estrangeiras.