Estrutura do balanço: activo
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-08-01), 10-Q (Data do relatório: 2025-05-02), 10-K (Data do relatório: 2025-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-11-01), 10-Q (Data do relatório: 2024-08-02), 10-Q (Data do relatório: 2024-05-03), 10-K (Data do relatório: 2024-02-02), 10-Q (Data do relatório: 2023-11-03), 10-Q (Data do relatório: 2023-08-04), 10-Q (Data do relatório: 2023-05-05), 10-K (Data do relatório: 2023-02-03), 10-Q (Data do relatório: 2022-10-28), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-29), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-29), 10-K (Data do relatório: 2022-01-28), 10-Q (Data do relatório: 2021-10-29), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-04-30), 10-K (Data do relatório: 2021-01-29), 10-Q (Data do relatório: 2020-10-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-05-01), 10-K (Data do relatório: 2020-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-11-01), 10-Q (Data do relatório: 2019-08-02), 10-Q (Data do relatório: 2019-05-03).
Ao analisar a tendência dos componentes do ativo ao longo dos diversos períodos considerados, observa-se uma evolução significativa na composição do ativo total. Os ativos circulantes apresentaram variações expressivas, passando de aproximadamente 44,74% em maio de 2019 para picos superiores a 53% em alguns períodos, como julho e outubro de 2020, antes de estabilizar em níveis próximos de 48% a 50% nos períodos mais recentes. Tal movimentação sugere uma maior concentração de recursos de curto prazo ao longo do tempo, possivelmente indicando alterações na gestão de liquidez ou no capital de giro.
Os caixase equivalentes tiveram alta na proporção do total do ativo, sendo que seus percentuais oscilaram entre cerca de 2% a 22%, atingindo picos em julho de 2020 (22,49%) após uma diminuição progressiva até níveis próximos de 2 a 3% em vários períodos subsequentes. Essa variação sugere uma temporária acumulação de liquidez em determinado momento, seguida por uma redução relativa, possivelmente alinhada a estratégias de liquidez ou necessidades de financiamento operacional.
O inventário líquido de mercadorias manteve-se como o componente de maior peso relativo no ativo, oscilando entre aproximadamente 34% e 42%. Sua tendência de aumento ao longo do período, especialmente na segunda metade de 2022 e início de 2023, indica uma intensificação na rotação ou manutenção de estoques, o que pode refletir estratégias de precificação, aumento na demanda ou mudanças na cadeia de suprimentos.
Os outros ativos circulantes apresentaram pequenas oscilações, mas de forma geral permaneceram em torno de 2% a 3%, indicando estabilidade relativamente modesta nesta categoria. Já os ativos não circulantes mostraram maior estabilidade em sua proporção, variando em torno de 46% a 55%, com uma leve tendência de aumento na última fase do período analisado, chegando a cerca de 51% a 54%. Este movimento pode refletir investimentos contínuos em imóveis, intangíveis e ativos de longo prazo, considerados essenciais para a estrutura de longo prazo da organização.
O percentual de imóveis, menos depreciação acumulada, apresentou variações que oscilaram de aproximadamente 35% a 43%, com leves flutuações ao longo do tempo. Esse comportamento aponta para uma gestão de ativos imobiliários relativamente constante, embora com oportunidades de mudanças na valorização ou deprecição.
O componente de ativos de direito de uso de arrendamento operacional manteve-se em torno de 7% a 9% do total do ativo, indicando sua importância relativa estável na estrutura patrimonial, consistente com os padrões tecnológicos e comerciais atuais que utilizam cada vez mais contratos de arrendamento.
Investimentos de longo prazo apresentaram uma leve tendência de crescimento, partindo de 0,15% até aproximadamente 0,67%, sinalizando uma alocação contínua na busca por diversificação de ativos e potencial geração de retornos futuros, embora em proporções pequenas relativas ao total.
O imposto de renda diferido, líquido, demonstrou uma relativa instabilidade, variando entre aproximadamente 0,07% e 1,26%, com uma tendência geral de aumento a partir de 2022. Essa evolução pode refletir mudanças em estratégias fiscais, reconhecimento de créditos fiscais ou ajustes na provisão de impostos diferidos.
Os ativos intangíveis líquidos aparecem apenas em alguns períodos, permanecendo em torno de 2% do total, com destaque para maximações pontuais, o que sugere aquisições ou amortizações pontuais de ativos intangíveis em determinados momentos.
Ao considerar os componentes de composição do ativo total, verifica-se uma tendência de aumento na proporção de ativos não circulantes, acompanhada por uma estabilização ou redução relativa dos ativos circulantes em períodos mais recentes. Essa movimentação pode indicar uma estratégia de maior dedicação a ativos de longo prazo, além de uma gestão de liquidez que prioriza a manutenção de estoques e investimentos estratégicos.
Em síntese, a análise revela uma marca de estabilidade na estrutura do ativo, com movimentos pontuais, especialmente na composição de liquidez e estoques, refletindo ajustes estratégicos possivelmente relacionados às condições de mercado, demandas operacionais ou políticas financeiras adotadas na gestão de recursos da organização.