Estrutura do balanço: activo
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-05-03), 10-K (Data do relatório: 2025-02-01), 10-Q (Data do relatório: 2024-11-02), 10-Q (Data do relatório: 2024-08-03), 10-Q (Data do relatório: 2024-05-04), 10-K (Data do relatório: 2024-02-03), 10-Q (Data do relatório: 2023-10-28), 10-Q (Data do relatório: 2023-07-29), 10-Q (Data do relatório: 2023-04-29), 10-K (Data do relatório: 2023-01-28), 10-Q (Data do relatório: 2022-10-29), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-30), 10-K (Data do relatório: 2022-01-29), 10-Q (Data do relatório: 2021-10-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-05-01), 10-K (Data do relatório: 2021-01-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-08-01), 10-Q (Data do relatório: 2020-05-02), 10-K (Data do relatório: 2020-02-01), 10-Q (Data do relatório: 2019-11-02), 10-Q (Data do relatório: 2019-08-03), 10-Q (Data do relatório: 2019-05-04).
Ao analisar as tendências nos dados financeiros trimestrais, observa-se uma variação significativa na composição do ativo total ao longo do período analisado.
- Caixa e equivalentes de caixa
- Houve um aumento expressivo na proporção de caixa em relação ao ativo total entre maio de 2019 e novembro de 2020, atingindo picos em agosto de 2020 (24,92%) e novembro de 2020 (33,52%). Posteriormente, essa proporção apresentou uma tendência de redução, chegando a aproximadamente 13,36% em fevereiro de 2025. Essa variação sugere uma fase de acumulação de caixa durante 2020, possivelmente devido a estratégias de liquidez ou impactos da pandemia, seguida por um processo de utilização ou alocação de recursos em outros ativos.
- Contas a receber, líquidas
- Esse item manteve uma participação relativamente estável ao redor de 1,7% a 2,1% do ativo total, com ligeira tendência de aumento até cerca de março de 2022, seguidos de leve diminuição na etapa final do período. A estabilidade sugere gestão eficiente dos créditos, sem variações drásticas na inadimplência ou crescimento excessivo dessa conta.
- Estoques de mercadorias
- Mostrou uma maior volatilidade, variando de aproximadamente 14% a 29,3% do ativo total. Notavelmente, houve crescimento significativo na participação de estoques em março de 2022 (26,15%) até o final de 2023 (com picos em fevereiro de 2024 e maio de 2025). Os picos indicam maior acúmulo de estoques, possivelmente relacionados à renovação do mix de produtos ou estratégias de estoque para períodos específicos, enquanto quedas refletem períodos de menor estoque ou melhor gerenciamento de inventário.
- Despesas pré-pagas e outros ativos circulantes
- Essa rubrica permaneceu relativamente estável, entre 1,5% e 2,7%, sem mudanças drásticas ao longo do período, indicando estabilidade na composição de ativos circulantes não considerados itens principais como caixa ou estoques.
- Impostos de renda recuperáveis
- A participação desse item no ativo total foi variável, surgindo com maior expressão a partir de março de 2020, atingindo aproximadamente 0,5% até o final do período. Essa evolução pode refletir alterações na recuperação de impostos ou estratégias de planejamento tributário.
- Ativo circulante
- A proporção de ativo circulante aumentou de cerca de 35,87% em maio de 2019 para um pico de aproximadamente 52,76% em agosto de 2020, indicando uma maior liquidez na composição do ativo. Posteriormente, a participação oscila em torno de 39% a 45%, sugerindo uma gestão de liquidez ajustada às condições de mercado e necessidades operacionais.
- Propriedade líquida ao custo
- A componente de propriedade líquida ao custo apresentou incremento gradual, variando de aproximadamente 22,32% em maio de 2019 para cerca de 23,71% em fevereiro de 2025, refletindo uma tendência de aumento no valor dos ativos de longo prazo nesta categoria.
- Imposto de renda diferido não corrente, líquido
- Este item variou de aproximadamente 0,02% a 0,65% ao longo do período, apresentando picos em certos trimestres, o que pode indicar efeitos de variações nas expectativas de obrigações fiscais futuras, bem como mudanças nas estratégias de contabilização de impostos diferidos.
- Ativos de direito de uso de arrendamento operacional
- Registrou significativos picos de participação, atingindo até 39,18% em maio de 2019, com uma tendência geral de redução até cerca de 29,5% em fevereiro de 2024, indicando uma possível substituição por ativos de propriedade ou mudança na contabilização de arrendamentos.
- Boa vontade
- Continuou mantendo uma participação bastante estável e baixa, em torno de 0,3% a 0,36%, ao longo de todo o período, o que sugere ausência de aquisições ou diminuições relevantes em ativos intangíveis relacionados à aquisição de outros negócios.
- Outros ativos
- Mostraram variações, crescendo até cerca de 4,86% em fevereiro de 2025. Essas variações podem refletir ajustes contabilísticos ou inclusão de ativos diversos que impactaram o balanço ao longo do tempo.
- Ativos de longo prazo
- Houve uma tendência de aumento na participação de ativos de longo prazo, saindo de aproximadamente 64,13% em maio de 2019 para cerca de 60,47% em fevereiro de 2024, com flutuações ao longo do período, indicando uma possível priorização na aquisição, manutenção ou depreciação de ativos de longo prazo.
De modo geral, os dados evidenciam uma mudança na composição do ativo total ao longo do tempo, com aumento na liquidez durante 2020, seguido por uma estabilização e ajuste na alocação de ativos. A proporção de ativos circulantes permanece relativamente elevada, indicando uma gestão de liquidez ativa, enquanto os ativos de longo prazo evidenciam uma tendência de ligeiro crescimento, refletindo possíveis estratégias de investimento ou manutenção de ativos estratégicos.