Estrutura da demonstração de resultados
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31).
Ao analisar os dados trimestrais, observa-se que as vendas líquidas se mantiveram constantes em 100% ao longo de todos os períodos considerados, indicando estabilidade relativa na receita de vendas durante o período analisado.
O custo dos produtos vendidos apresentou uma tendência de aumento percentual, passando de aproximadamente 63,38% no primeiro trimestre de 2016 para picos acima de 66% nos períodos finais de 2018 e 2019, antes de apresentar uma leve diminuição para aproximadamente 65% no último trimestre de 2020. Essa elevação sugere uma redução na margem bruta, que chegou a níveis abaixo de 34%, indicando aumento nos custos relativos ou diminuição na eficiência produtiva, especialmente no final de 2018 e início de 2019. Entretanto, há uma melhora parcial na margem bruta no final de 2019 e durante 2020.
A margem de lucro bruto seguiu uma tendência semelhante, apresentando picos acima de 36%, porém com quedas expressivas próximas de 27% no primeiro trimestre de 2018, possivelmente refletindo eventos específicos ou pressões de custos nesse período. Uma recuperação à frente é observada, chegando a cerca de 38,53% no primeiro trimestre de 2020, antes de uma redução posterior.
As despesas com marketing, pesquisa e despesas gerais representam uma parcela significativa da receita, variando entre aproximadamente 16% e 20%. Verifica-se uma redução no percentual de despesas durante alguns períodos de 2017, chegando a menos de 17%, seguida por aumento em 2018 e 2019, passando a cerca de 20%. A elevação dessas despesas nos últimos trimestres pode indicar maior investimento em estratégias de mercado ou expansão de operações.
As outras receitas e despesas líquidas apresentaram variações consideráveis, incluindo períodos de valores positivas e negativas, sendo que em alguns trimestres de 2019 e 2020 houve destaque por resultados positivos, indicando a influência de itens não recorrentes ou eventos extraordinários nesse componente.
O lucro operacional manteve níveis relativamente elevados até o final de 2017, com uma média em torno de 18%. Entretanto, em 2018, houve uma redução significativa, chegando a aproximadamente 5,2% no primeiro trimestre de 2018, fator que pode refletir aumento de custos, despesas não operacionais ou mudanças na estrutura de despesas. No entanto, no período de 2019 e em 2020, há sinais de recuperação, com margem operacional variando entre cerca de 14% e 20%, indicando melhoria na performance operacional.
As despesas não operacionais mantiveram-se relativamente baixas, embora tenham apresentado algumas oscilações com valores negativos, refletindo despesas ou receitas financeiras de menor impacto ou eventos extraordinários pontuais.
Rendimentos de juros permaneceram estáveis e modestos, em torno de 0,04% a 0,07%, enquanto as despesas com juros também se mantiveram próximas a 1,2% a 1,8%, mostrando uma gestão de endividamento que evita aumentos expressivos desses custos ao longo do período.
O lucro antes do imposto de renda e participações societárias apresentou grande volatilidade, com picos relativamente altos no início de 2019 (acima de 18%) e quedas acentuadas no final de 2018 (próximo de 3,7%), indicando variações no resultado operacional ou ajuste de itens extraordinários.
As provisões para o imposto de renda seguiram uma trajetória de redução para níveis próximos a 2% no final de 2019 e início de 2020, o que reforça uma melhora na condição de rentabilidade tributária ou mudanças na legislação ou na base de cálculo.
O resultado antes das participações societárias variou ao longo do período, atingindo picos de aproximadamente 14% no início de 2020, com uma recuperação após momentos de baixa em 2018, refletindo melhorias na alavancagem operacional ou na eficiência de custos.
O lucro líquido revelou uma tendência de recuperação a partir de 2018, quando se destacou uma elevação consistente, chegando a aproximadamente 15% no final de 2020, indicando aumento na rentabilidade geral. A participação no lucro líquido das empresas apresentou estabilidade, aproximadamente entre 0,5% e 0,8%, sinalizando uma participação uniforme nos lucros das empresas coligadas ou controladas.
Por fim, o lucro líquido atribuível à companhia permaneceu em níveis ascendentes a partir de 2019, chegando a cerca de 14,77% no primeiro trimestre de 2020, o que evidencia a melhoria na performance financeira global, com recuperação nos resultados líquidos e potencial aumento na eficiência operacional e controle de custos ao longo do período analisado.