Elevance Health Inc. (NYSE:ELV)

Ao analisar os índices de liquidez ao longo do período de reporte, observa-se uma tendência de estabilidade com variações moderadas, indicando uma gestão consistente dos ativos líquidos e passivos de curto prazo.

O índice de liquidez corrente apresentou um movimento relativamente estável, oscilando entre 1,35 e 1,64. Foi possível notar um pico de 1,64 no segundo trimestre de 2020, seguido por uma leve diminuição ao longo de 2021, atingindo 1,36 na maioria dos trimestres, antes de uma leve recuperação para aproximadamente 1,44 até o final de 2023. Essas variações sugerem uma manutenção de uma posição de liquidez adequada, com uma leve tendência de redução no início do período analisado, mas sem impactos significativos na capacidade de cobertura dos passivos de curto prazo.

O índice de liquidez rápida, que exclui estoques do ativo circulante, também teve seu valor estabilizado no intervalo de 1,21 a 1,49 ao longo de todo o período, refletindo uma gestão eficiente de ativos líquidos mais imediatos. O pico de 1,49 ocorreu em junho de 2020, com uma tendência de ligeira declinação até atingir valores próximos de 1,21 em alguns trimestres de 2022, antes de estabilizar na faixa de 1,29 a 1,34. Essa evolução aponta para uma manutenção de um nível adequado de liquidez de rápida realização, sem sinais de preocupação em curto prazo.

Por fim, o índice de liquidez de caixa revela uma situação mais variável, com valores entre 0,79 e 1,10 ao longo do período. Foi observado um pico de 1,10 no segundo trimestre de 2020, seguido por uma tendência de diminuição contínua, atingindo 0,79 no final de 2022 e permanecendo nesse nível até o final de 2024. Essa redução sugere uma diminuição na proporção de recursos líquidos altamente disponíveis, o que pode indicar uma maior utilização de recursos em investimentos ou ajustes na composição de ativos líquidos, porém, ainda mantendo uma relação que evita problemas de liquidez de curto prazo.

Em síntese,

a empresa demonstra uma gestão de liquidez relativamente sólida e consistente ao longo do tempo, com leves oscilações nas métricas de curto prazo, indicando adaptação aos ciclos econômicos e às necessidades operacionais, sem sinais de dificuldades de liquidez ou aumento de riscos financeiros relevantes.

Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se uma tendência de aumento no ativo circulante ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 41,3 bilhões no primeiro trimestre de 2020 para cerca de US$ 63,3 bilhões no último trimestre de 2025. Essa expansão indica um crescimento contínuo na liquidez de curto prazo, potencialmente refletindo uma maior capacidade de atender às obrigações de curto prazo e administrar recursos disponíveis.

Por outro lado, o passivo circulante também apresenta um aumento ao longo do período, avançando de aproximadamente US$ 27 bilhões em março de 2020 para aproximadamente US$ 43,8 bilhões em dezembro de 2025. Apesar do crescimento do passivo, o aumento do ativo circulante superior ao do passivo contribui para melhorias na liquidez geral da empresa, embora a relação entre ativos e passivos de curto prazo requer uma análise mais detalhada para avaliar a solvência e a gestão de liquidez.

O índice de liquidez corrente, que mede a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo com os ativos circulantes, mostra estabilidade ao longo do período, oscilando geralmente entre 1,35 e 1,64. Tal estabilidade sugere uma manutenção constante de uma margem de segurança adequada para o pagamento de dívidas de curto prazo, apesar de algumas variações. Destaca-se que valores acima de 1 indicam que os ativos circulantes estão suficientes para cobrir as dívidas de curto prazo.

De forma geral, os dados indicam uma estratégia de crescimento sustentado nos ativos circulantes, acompanhada de um aumento proporcional nos passivos de curto prazo, mantendo uma relação de liquidez relativamente estável. Essa postura reflete uma gestão financeira que busca equilibrar o aumento da liquidez com a manutenção de uma margem de segurança suficiente para suportar obrigações emergentes ou futuras, sem comprometer significativamente a saúde financeira de curto prazo da entidade.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de aumento contínuo no Total de ativos rápidos ao longo do período analisado, começando em US$ 37.121 milhões no primeiro trimestre de 2020 e atingindo US$ 55.833 milhões ao final do terceiro trimestre de 2025. Essa progression sugere uma expansão na liquidez de curto prazo, indicando potencial capacidade de atender às obrigações financeiras de imediato.

O Passivo circulante apresentou variações, inicialmente crescendo de US$ 27.039 milhões em março de 2020 para um pico de US$ 43.834 milhões em setembro de 2025. Embora esses valores tenham oscilado ao longo do período, há uma tendência geral de aumento no passivo de curto prazo, o que pode indicar maior gestão de obrigações ou crescimento das operações que envolve passivos circulantes.

O índice de liquidez rápida mostrou variações substantivas ao longo do tempo, partindo de 1.37 em março de 2020 e atingindo uma média próxima de 1.30 nos trimestres finais de 2023 e 2024. Apesar de oscilações, a faixa de aproximadamente 1.2 a 1.4 indica uma posição de liquidez relativamente confortável, sugerindo que a empresa mantém uma quantidade significativa de ativos líquidos para cobrir suas obrigações de curto prazo. Ressalta-se que, mesmo com crescimento no passivo, o índice manteve-se em patamares considerados adequados, refletindo uma gestão de liquidez que busca equilíbrio entre ativos rápidos e passivos de curto prazo.

De modo geral, a análise revela uma empresa com tendência de crescimento em seus ativos líquidos, acompanhada de aumento proporcional nos passivos de curto prazo, mas com uma posição de liquidez que permanece saudável ao longo do período avaliado. As variações no índice de liquidez rápida não indicam deterioração na capacidade de liquidação de obrigações iminentes, mantêm uma relação de cobertura adequada, reforçando a percepção de uma gestão financeira estruturada para suportar o crescimento operacional.

O indicador de total de ativos de caixa apresenta uma tendência geral de crescimento ao longo do período analisado, observando-se um aumento de aproximadamente 27% entre o início de 2020 e o final de 2024, indicando uma ampliação na liquidez de curto prazo.

Passivo circulante

O passivo circulante também apresentou crescimento significativo, especialmente entre 2020 e 2024, reforçando a possível expansão das obrigações de curto prazo. O aumento de cerca de 62% ao longo desses anos sugere uma estratégia de financiamento que pode estar relacionada à ampliação de operações ou aquisição de ativos de curto prazo.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa apresenta variações ao longo do período, permanecendo sempre abaixo de 1,0 na maior parte do tempo, indicando que, em média, os ativos de caixa ainda não eram suficientes para cobrir integralmente as obrigações de curto prazo em alguns períodos, especialmente em 2022. Contudo, houve uma melhora relativa ao longo do período, com picos próximos a 1,08 e valores mais baixos próximos a 0,79, refletindo oscilações na capacidade de liquidez imediata em relação às dívidas de curto prazo.

Esses padrões indicam que, apesar do aumento nos ativos de caixa, a proporcionalidade com o passivo circulante não foi suficiente para manter uma relação de liquidez consistente acima de 1, enfatizando a necessidade de monitoramento contínuo da gestão de liquidez. A tendência de crescimento no passivo de curto prazo pode sugerir estratégias de financiamento que, se bem gerenciadas, podem sustentar o crescimento operacional, embora requeiram atenção para evitar problemas de liquidez futura.