Carnival Corp. & plc (NYSE:CCL)

Observa-se uma variação significativa na composição dos ativos ao longo do período analisado, com destaque para o aumento na proporção de ativos de longo prazo, que passam de aproximadamente 94-95% em 2018 e 2019 para cerca de 89-90% em 2023 e 2024. Essa tendência indica uma maior concentração de recursos em ativos de natureza duradoura, potencialmente refletindo mudanças na estratégia de investimentos ou na estrutura de ativos da companhia.

Os ativos de curto prazo, por sua vez, apresentam uma redução relativa, especialmente na linha de caixa e equivalentes de caixa, cujo percentual do total do ativo diminui de cerca de 1-3% em 2018-2019 para menos de 1% em 2024. Notavelmente, houve um aumento expressivo na participação de caixa em 2020, atingindo até 16,09%, possivelmente correlacionado a estratégias de liquidez ou à gestão de crise durante esse período, antes de reduzir-se novamente nos anos seguintes.

Quanto à composição de passivos e ativos circulantes, há uma redução no percentual de ativos circulantes de aproximadamente 16-21% em 2020 para valores entre 9% e 11,96% em 2023-2024, indicando uma possível redução no volume de ativos de curta duração ou uma mudança na sua estrutura. Especificamente, contas a receber comerciais e outras mantêm uma proporção relativamente estável, entre cerca de 0,4% e 1,29%, demonstrando estabilidade na gestão de recebíveis.

Os estoques representam de 0,55% a 1,07% do total do ativo ao longo do período, com uma leve tendência de aumento ao final do período analisado, sinalizando possível acumulação ou alteração na política de inventários, embora os percentuais permaneçam baixos em relação ao total.

Os ativos de bens e equipamentos líquidos dominam a composição dos ativos totais, mantendo-se entre aproximadamente 71% e 84%, com uma leve tendência de crescimento ao longo do período, chegando a 83,43% em 2024. Essa estabilidade sugere uma continuidade na estratégia de manutenção de ativos produtivos ou tangíveis.

Os ativos de direito de uso de arrendamento operacional apresentam uma pequena participação, em torno de 2,4% a 3,13%, com estabilidade relativa ao longo do tempo, refletindo uma política consistente de arrendamento ou leasing.

No que diz respeito aos ativos intangíveis, a boa vontade corresponde a cerca de 1-7% do total do ativo, apresentando uma redução na sua participação até atingir aproximadamente 1,09% em 2019 e 2020, e permanecendo relativamente estável após esse período. Outros ativos intangíveis também mantêm uma participação em torno de 2,2-2,4% até 2024, indicando estabilidade na composição de ativos intangíveis não relacionados a boa vontade.

Finalmente, a soma de todos os componentes evidencia uma estrutura de ativos predominantemente composta por ativos de longo prazo, principalmente bens e equipamentos líquidos, com uma parcela menor de ativos circulantes, embora com variações relevantes em determinados períodos. Essas mudanças podem refletir estratégias de investimento, gestão de liquidez ou reestruturações de ativos ao longo do tempo, além de ajustes em políticas contábeis ou operacionais.