Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-08-26), 10-K (Data do relatório: 2022-08-27), 10-K (Data do relatório: 2021-08-28), 10-K (Data do relatório: 2020-08-29), 10-K (Data do relatório: 2019-08-31), 10-K (Data do relatório: 2018-08-25).
Ao analisar as tendências apresentadas nos dados financeiros ao longo dos períodos, observa-se uma variação no percentual do passivo total e déficit acionário atribuído a diferentes componentes, refletindo mudanças na estrutura do passivo e do patrimônio da entidade.
Os contas a pagar mostram uma flutuação, iniciando em uma proporção de aproximadamente 47,17% em 2018, aumentando até cerca de 49,16% em 2019, antes de uma redução significativa para 35,75% em 2020. Posteriormente, houve uma retomada moderada, chegando a cerca de 45,05% em 2023, indicando possíveis ajustes na gestão de obrigações a curto prazo ao longo do período.
As parcelas relacionadas a passivos de arrendamento operacional permanecem discretas, com uma ligeira presença em 2019, 2020 e 2021, mantendo-se práticamente abaixo de 2% ao longo do período, posicionando-se como uma parcela residual na composição do passivo.
Em relação às remunerações, impostos e benefícios relacionadas à folha, há uma oscilação, iniciando em 2,09% em 2018, atingindo um pico de 3,24% em 2021, seguido de uma redução para aproximadamente 2,15% em 2023. Essa variação pode refletir alterações nas obrigações trabalhistas ou nas políticas de provisão.
Os impostos de propriedade e vendas se mantêm relativamente constantes, entre 0,84% e 1,24%, demonstrando estabilidade nesse componente.
Os sinistros de seguro médico e acidentes apresentam uma redução na participação, caindo de cerca de 0,95% em 2018 para aproximadamente 0,75% em 2022, com leve aumento em 2023, sinalizando uma possível melhora na gestão ou na frequência de sinistros.
Os passivos de locação financeira se mantêm próximos de 0,5% ao longo dos anos, indicando uma participação relativamente pequena na estrutura do passivo.
Os cartões-presente acumulados apresentam uma tendência de incremento, saindo de 0,29% em 2018 para 0,37% em 2023, refletindo uma ampliação na emissão ou no reconhecimento dessa obrigação.
Os juros vencidos também têm uma participação reduzida, variando entre 0,33% e 0,49%, com leve incremento em 2019, sugerindo um controle relativamente eficaz das despesas financeiras de curto prazo.
As vendas acumuladas e devoluções de garantia consolidam uma participação de aproximadamente 0,22% a 0,27%, indicando a estabilidade ou leve aumento na provisão de garantias relacionadas às vendas.
O componente "Outros" apresenta alta, subindo de 0,86% em 2018 para 0,75% em 2023, sugerindo inclusão ou aumento de obrigações diversas não especificadas, além de uma tendência de crescimento nesta categoria.
As despesas acumuladas e outras mantêm-se próximas de 6,2% a 6,5%, com pequenas oscilações, sinalizando uma relativa estabilidade na composição dos custos acumulados.
O imposto de renda a pagar apresenta variações, com incremento em 2020 e 2021, chegando a 0,52% e 0,55%, respectivamente, antes de reduzir para 0,33% em 2023, o que pode indicar mudanças na política fiscal ou na provisão de impostos.
O passivo circulante mostra uma participação elevada, chegando a aproximadamente 56,23% em 2022, antes de uma redução para 53,25% em 2023, refletindo a gestão de obrigações de curto prazo.
O passivo de longo prazo revela uma tendência de aumento, passando de 53,56% em 2018 para 73,96% em 2023. Essa mudança indica uma ênfase crescente na estrutura de endividamento de longo prazo, possivelmente para financiar investimentos ou refinanciamentos.
Os passivos de arrendamento operacional, menos a parcela circulante, mantêm-se próximos de 18% ao longo do período, mostrando uma estabilidade relativa nesta categoria de obrigações.
O imposto de renda diferido mantém uma participação de cerca de 3% a 3,5%, refletindo diferenças temporárias na contabilização de impostos.
Os passivos de arrendamento financeiro e de longo prazo variam pouco, com participação em torno de 1,26% a 1,42%, indicando uma pequena parcela de obrigações de financiamento de ativos por arrendamento.
Outros passivos de longo prazo apresentam uma participação constante, aproximadamente 3,14% a 4,77%, demonstrando estabilidade nesta categoria específica.
O total do passivo, incluindo obrigações de longo prazo e circulante, apresenta crescimento em sua participação, de aproximadamente 116,27% em 2018 para 127,21% em 2023, indicando um aumento na alavancagem ou na estrutura de endividamento global.
Na composição do patrimônio líquido, percebe-se que não há emissão de ações preferenciais ou ordinárias, enquanto o capital adicional realizado mantém-se cercado de 8,87% a 12,78%, sinalizando aportes de capital ao longo do tempo.
O déficit retido evidencia uma deterioração significativa, passando de -12,93% em 2018 para -27,21% em 2023, indicando aumento no prejuízo acumulado ou na perda de valor do patrimônio. As outras perdas abrangentes acumuladas permanecem próximas de -2% a -2,72%, relativamente estáveis.
As ações em tesouraria apresentam uma participação negativa crescente, chegando a aproximadamente -21,36% em 2022, refletindo recompras ou redução do número de ações em circulação.
O déficit de acionistas também amplia sua magnitude, de -16,27% em 2018 para -27,21% em 2023, indicando uma deterioração na condição financeira da entidade, com aumento do prejuízo acumulado.
Por fim, o total do passivo e déficit de acionistas reafirma a composição balanceada do passivo e patrimônio, somando 100% em todos os períodos, com uma tendência geral de aumento da alavancagem financeira e deterioração do patrimônio líquido ao longo do tempo.