Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
Área para usuários pagantes
Experimente gratuitamente
AutoZone Inc. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Estrutura do balanço: activo
- Análise dos rácios de solvabilidade
- Análise de segmentos reportáveis
- Valor da empresa em relação à FCFF (EV/FCFF)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Índice de margem de lucro operacional desde 2005
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Relação preço/receita (P/S) desde 2005
- Análise de receitas
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
AutoZone Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2023-11-18), 10-K (Data do relatório: 2023-08-26), 10-Q (Data do relatório: 2023-05-06), 10-Q (Data do relatório: 2023-02-11), 10-Q (Data do relatório: 2022-11-19), 10-K (Data do relatório: 2022-08-27), 10-Q (Data do relatório: 2022-05-07), 10-Q (Data do relatório: 2022-02-12), 10-Q (Data do relatório: 2021-11-20), 10-K (Data do relatório: 2021-08-28), 10-Q (Data do relatório: 2021-05-08), 10-Q (Data do relatório: 2021-02-13), 10-Q (Data do relatório: 2020-11-21), 10-K (Data do relatório: 2020-08-29), 10-Q (Data do relatório: 2020-05-09), 10-Q (Data do relatório: 2020-02-15), 10-Q (Data do relatório: 2019-11-23), 10-K (Data do relatório: 2019-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-05-04), 10-Q (Data do relatório: 2019-02-09), 10-Q (Data do relatório: 2018-11-17), 10-K (Data do relatório: 2018-08-25), 10-Q (Data do relatório: 2018-05-05), 10-Q (Data do relatório: 2018-02-10), 10-Q (Data do relatório: 2017-11-18).
Nos períodos analisados, observa-se uma variação no percentual de contas a pagar em relação ao passivo total e déficit acionário, apresentando um aumento moderado até o final de 2019, atingindo aproximadamente 49,16%, seguido de uma redução nas primeiras etapas de 2020, chegando a cerca de 37,25%. A partir de então, há uma tendência de estabilização, com leves oscilações próximas de 45%, indicando uma manutenção relativa dessa proporção nas últimas análises.
A parcela do passivo de arrendamento operacional, embora ausente em vários períodos iniciais, demonstra uma subida até aproximadamente 1,91% em 2019, permanecendo relativamente estável nas etapas subsequentes, o que sugere uma estabilidade no endividamento relacionado a arrendamentos após 2018.
A dívida de longo prazo, excluindo a parcela corrente, apresentou uma redução ao longo do período, partindo de cerca de 54% em novembro de 2017, alcançando mínimos próximos a 32% em fevereiro de 2022. Posteriormente, há uma tendência de aumento, atingindo cerca de 52,68% em novembro de 2023, o que indica um crescimento no endividamento de longo prazo em relação ao passivo total nos últimos períodos.
As despesas acumuladas e outras variáveis apresentam variações leves, mantendo-se próximas de 6%, com aumentos pontuais chegando a aproximadamente 7,38% em novembro de 2023. Essas oscilações sugerem uma estabilidade nas obrigações relacionadas a despesas acumuladas, porém com pequenas flutuações ao longo do tempo.
O imposto de renda a pagar apresentou uma tendência de redução, saindo de aproximadamente 1,67% em novembro de 2017 para valores bastante baixos nas fases finais, variando em torno de 0,3% a 0,68%, indicando diminuição na provisão para o pagamento de tributos futuros em relação ao passivo total.
A composição do passivo circulante demonstra um comportamento de alta, elevando-se de cerca de 54% em novembro de 2017 para aproximadamente 55% em 2022, indicando uma maior concentração de obrigações de curto prazo ao longo do período. Essa proporção permanece relativamente estável nas últimas medições.
O percentual referente aos passivos de longo prazo, excluindo a parcela de curto prazo, apresenta uma variação que, inicialmente, se mantém em torno de 62% a 63%, até atingir uma trajetória ascendente, chegando a aproximadamente 78% em novembro de 2023, indicando uma maior predominância de dívidas de longo prazo na estrutura de passivos.
O total do passivo, como proporção do passivo total e déficit acionário, demonstra uma subida gradual de cerca de 113% em novembro de 2017 para aproximadamente 132% em novembro de 2023, refletindo um aumento geral no endividamento e obrigações totais ao longo do período analisado.
Nas variáveis relacionadas ao patrimônio, observa-se que o capital adicional realizado manteve-se relativamente estável, variando entre aproximadamente 8,5% a 12,7%, sendo uma importante fonte de recursos de financiamento não endividado. Entretanto, os lucros retidos exibiram uma tendência de deterioração, passando de aproximadamente -14,49% em novembro de 2017 para valores próximos a -32% em novembro de 2023, o que aponta para perdas acumuladas significativas e uma contribuição negativa ao patrimônio total.
Outras perdas abrangentes acumuladas apresentaram pouca variação, mantendo-se próximas de -2,5%, indicando estabilidade na composição dessas perdas ao longo do período.
O percentual de ações em tesouraria, a custo, revelou oscilações significativas, com picos negativos próximos a -27,18%, refletindo aquisições de ações próprias ao custo, o que impactou negativamente o patrimônio dos acionistas em determinados períodos. Nos períodos finais, esse percentual estabilizou-se em torno de -16% a -25%, sugerindo uma estratégia de recompra de ações, embora com grande intensidade em alguns momentos.
O déficit de acionistas também aumentou consideravelmente ao longo do tempo, passando de cerca de -16% em novembro de 2017 para aproximadamente -32% em novembro de 2023, evidenciando uma deterioração substancial na condição patrimonial líquida, reforçada pela baixa ou negativa de lucros retidos e pelos aumentos nas compras de ações em tesouraria.
De modo geral, observa-se que ao longo do período há uma tendência de aumento do endividamento de longo prazo, concomitante à deterioração do patrimônio líquido, principalmente pelos prejuízos acumulados e pelas ações em tesouraria em crescimento. A estrutura de passivos demonstra maior concentração em obrigações de longo prazo, ao mesmo tempo em que o crescimento do passivo total indica uma ampliação das obrigações financeiras da empresa. Essas características sugerem uma implementação de estratégias de financiamento de longo prazo, porém acompanhadas de perdas acumuladas e fortalecimento do déficit acionista, fatores que podem implicar maior risco financeiro nos períodos mais recentes.