Estrutura do balanço: activo
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-08-26), 10-K (Data do relatório: 2022-08-27), 10-K (Data do relatório: 2021-08-28), 10-K (Data do relatório: 2020-08-29), 10-K (Data do relatório: 2019-08-31), 10-K (Data do relatório: 2018-08-25).
Ao analisar os dados financeiros ao longo dos períodos, observa-se uma tendência de diminuição na proporção de caixa e equivalentes de caixa, passando de 2,33% em agosto de 2018 para 1,73% em agosto de 2023. Essa redução indica que a liquidez imediata da empresa permaneceu relativamente constante em termos percentuais, embora haja uma leve queda, o que pode sugerir uma menor disponibilidade de recursos líquidos no ativo total.
As contas a receber mantiveram-se com uma participação relativamente estável, oscilando entre aproximadamente 2,53% e 3,31%, sugerindo uma gestão de recebíveis consistente ao longo do tempo. Os estoques de mercadorias apresentaram uma variação significativa; inicialmente representavam uma parcela elevada do ativo, em torno de 42% em 2018, caíram para aproximadamente 31% em 2020, mas retomaram para quase 36% em 2022, antes de diminuir um pouco em 2023. Essa dinâmica pode refletir ajustes na gestão de estoques, alinhados às políticas de reposição e demanda.
Os títulos de dívida negociáveis atuais tiveram uma redução contínua em sua participação, passando de 0,64% em 2018 para 0,25% em 2023, indicando um possível esforço de redução de endividamento de curto prazo ou uma reestruturação na composição de ativos líquidos. Outros ativos circulantes permaneceram com uma participação relativamente pequena, variando pouco ao longo do período.
O ativo circulante como proporção do total de ativos observou uma ligeira diminuição, saindo de 49,6% em 2018 para 42,41% em 2023, indicando uma potencial redução na liquidez imediata ou uma maior presença de ativos de longo prazo em relação ao ativo total.
Os ativos de longo prazo apresentaram aumento percentual gradual, de 50,4% em 2018 para 57,59% em 2023, refletindo uma possível intensificação de investimentos em ativos de maior duração, como ativo imobilizado, boa vontade, e ativos de direito de uso de arrendamento operacional. Nesse sentido, o ativo imobilizado, menos depreciação acumulada, manteve-se relativamente constante na sua participação, embora tenha aumentado de 45,13% para 35,01% em 2023, possivelmente indicando depreciação acumulada ao longo do período ou revisões na estrutura de ativos tangíveis.
Os ativos de direito de uso de arrendamento operacional, que surgiram apenas a partir de 2020 na análise, representaram cerca de 18% do ativo total em 2021, crescendo até aproximadamente 19% em 2023, indicando uma expansão na utilização de contratos de arrendamento, alinhada às normativas contábeis recentes.
A boa vontade, que demonstra valor intangível relacionado a aquisições, apresentou tendência de decréscimo em sua participação, de 3,24% em 2018 para aproximadamente 1,89% em 2023, o que pode indicar amortizações ou reavaliações de ativos intangíveis ao longo do tempo.
O imposto de renda diferido mostrou aumento na participação de 0,37% em 2018 para 0,54% em 2023, sugerindo alterações nas diferenças temporárias e na percepção tributária da empresa.
Por fim, os títulos de dívida negociáveis de longo prazo permaneceram relativamente estáveis em participação, variando entre cerca de 0,8% e 0,51%, enquanto outros ativos de longo prazo também apresentaram participação constante, em torno de 0,69% a 0,92%. Essa estabilidade reflete uma composição visualmente equilibrada na estrutura de ativos de longo prazo.