Demonstração dos fluxos de caixa
Dados trimestrais
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2005
- Análise de receitas
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2023-11-18), 10-K (Data do relatório: 2023-08-26), 10-Q (Data do relatório: 2023-05-06), 10-Q (Data do relatório: 2023-02-11), 10-Q (Data do relatório: 2022-11-19), 10-K (Data do relatório: 2022-08-27), 10-Q (Data do relatório: 2022-05-07), 10-Q (Data do relatório: 2022-02-12), 10-Q (Data do relatório: 2021-11-20), 10-K (Data do relatório: 2021-08-28), 10-Q (Data do relatório: 2021-05-08), 10-Q (Data do relatório: 2021-02-13), 10-Q (Data do relatório: 2020-11-21), 10-K (Data do relatório: 2020-08-29), 10-Q (Data do relatório: 2020-05-09), 10-Q (Data do relatório: 2020-02-15), 10-Q (Data do relatório: 2019-11-23), 10-K (Data do relatório: 2019-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-05-04), 10-Q (Data do relatório: 2019-02-09), 10-Q (Data do relatório: 2018-11-17), 10-K (Data do relatório: 2018-08-25), 10-Q (Data do relatório: 2018-05-05), 10-Q (Data do relatório: 2018-02-10), 10-Q (Data do relatório: 2017-11-18).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais apresentados, observam-se diversas tendências e padrões relevantes.
O lucro líquido apresentou crescimento consistente ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 281 milhões em novembro de 2017 para cerca de US$ 593 milhões em novembro de 2023, com particular acentuado incremento a partir de 2019. Notavelmente, houve uma alta expressiva em novembro de 2019, que foi seguido por uma leve diminuição nos trimestres subsequentes, refletindo potencialmente variações na performance operacional ou efeitos de mercado.
Os encargos de depreciação e amortização acompanharam uma tendência de aumento ao longo do tempo, refletindo possivelmente a expansão dos ativos imobilizados da empresa. Este incremento é evidente na progressão de valores de aproximadamente US$ 77 milhões em novembro de 2017 para mais de US$ 120 milhões em 2023.
Os outros encargos não monetários apresentaram variações, incluindo alguns valores negativos e positivos, sendo que em certos períodos o impacto foi significativo, como em 2018, com picos de até US$ 100 milhões. A amortização de taxas de originação mostrou incremento constante, indicando possíveis novos financiamentos ou refinanciamentos ao longo do período.
O imposto de renda diferido demonstrou forte volatilidade, apresentando períodos de grandes variações, inclusive valores negativos expressivos, sugerindo ajustes fiscais, diferenças temporárias ou efeitos de incentivos fiscais nas operações.
Os principais ativos operacionais, como contas a receber, e estoques, exibiram tendências controversas. Contas a receber tiveram períodos de alta e queda, refletindo possíveis oscilações na gestão de crédito ou ciclo de vendas. Os estoques de mercadorias apresentaram grande volatilidade, com quedas abruptas em alguns momentos, seguidas de recuperações, possibilidades de ajustes na estratégia de inventário ou sazonalidade de mercado.
As contas a pagar e despesas acumuladas tiveram alta contínua, atingindo picos elevados em certos trimestres, enquanto os impostos de renda mostraram oscilações significativas, alternando entre valores positivos e negativos, o que sugere efeitos de reconhecimento de impostos diferidos ou de provisões fiscais.
O caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais apresenta crescimento expressivo ao longo do tempo, especialmente a partir de 2019, chegando a picos de mais de US$ 1,2 bilhões em determinados períodos. Contudo, após esses picos, ocorrem períodos de redução, indicando potencialmente investimentos, pagamento de dívidas ou variações na liquidez operacional.
O investimento em ativos fixos, via compras, revelou uma tendência de incremento, chegando a valores superiores a US$ 366 milhões em certos trimestres, indicando ampliação de ativos de capital. Consequentemente, o caixa líquido utilizado nas atividades de investimento também aumentou, indicando um maior foco em investimentos de crescimento ou renovação de ativos.
Dividendos e operações financeiras evidenciam uma forte atividade de aumento de dívida, com emissões de títulos de dívida e pagamento de dívidas. Destaca-se a emissão de dívidas expressivas, atingindo valores de até US$ 1,25 bilhão, além de pagamentos de principal em certas ocasiões, refletindo forte apetite por financiamento externo.
Os fluxos de caixa ligados à emissão e recompra de ações e à tesouraria exibiram forte influência na liquidez, com períodos de concessão de ações em tese e outras de recompras ou movimentações estratégicas. Eventos como recompra de ações e distribuições de dividendos também foram evidentes, influenciando o saldo de caixa.
Por fim, o efeito das variações cambiais, embora às vezes modesto, mostrou impacto na liquidez, refletindo a atuação em mercados internacionais e a exposição às variações cambiais.
Em suma, o perfil financeiro demonstra crescimento robusto de receitas e lucros, combinado a investimentos contínuos e uma estratégia de endividamento relevante. A gestão de ativos e passivos, assim como as operações de financiamento, revelam uma postura agressiva na ampliação de ativos e captação de recursos, enquanto os ciclos de liquidez refletem oscilações que demandam atenção contínua em relação à alocação de recursos e sustentabilidade financeira a longo prazo.