Air Products & Chemicals Inc. (NYSE:APD)

Ao analisar os indicadores financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de redução na alavancagem financeira, refletida pelos índices de dívida sobre patrimônio líquido, dívida sobre capital total e dívida sobre ativos. De 2015 a 2019, esses rácios apresentaram uma diminuição significativa, indicando uma redução no uso de endividamento em relação ao patrimônio, capital e ativos da empresa. No entanto, em 2020, houve um aumento relevante nesses índices, sugerindo uma retomada do nível de endividamento, embora ainda em patamares inferiores aos de 2015.

Especificamente, o índice de dívida sobre patrimônio líquido caiu de 0,81 em 2015 para 0,3 em 2019, antes de subir para 0,65 em 2020. Similarmente, o índice de dívida sobre capital total reduziu de 0,45 em 2015 para 0,23 em 2019, retornando a 0,4 em 2020. Essas variações indicam uma fase de maior disciplina financeira ao longo dos anos, seguida por uma ampliação do endividamento no último período avaliado.

O índice de relação dívida/ativos manteve-se relativamente estável em torno de 0,34 até 2016, seguido de uma redução até 2019, chegando a 0,18, antes de subir para 0,31 em 2020. Isso reforça a observação de uma diminuição na dependência de dívida em relação aos ativos ao longo do tempo, com um leve incremento na última análise.

O índice de alavancagem financeira também acompanhou essa tendência, tendo seu valor aumentado de 1,71 em 2019 para 2,08 em 2020, indicando uma maior utilização de endividamento em relação ao patrimônio após um período de redução contínua. Essa mudança pode refletir uma estratégia de financiamento mais agressiva ou uma necessidade de capital adicional no último período avaliado.

Em contrapartida, os índices de cobertura de juros e de encargos fixos apresentaram melhorias ao longo do período. O índice de cobertura de juros cresceu de 17,75 em 2015 para 23,18 em 2020, demonstrando maior capacidade da empresa de pagar seus encargos financeiros com os lucros antes de juros e impostos. Da mesma forma, o índice de cobertura de encargos fixos aumentou de 9,71 para 13,8, indicando uma maior margem de segurança na cobertura de suas despesas fixas financeiras.

De maneira geral, os dados refletem um movimento de fortalecimento da posição financeira, com redução do endividamento até 2019 e subsequentemente um aumento em 2020, acompanhado de uma melhora na capacidade de pagamento dos encargos financeiros. Esses padrões sugerem uma gestão financeira que priorizou a redução do risco de alavancagem ao longo do tempo, embora tenha retomado o uso de dívida no último ano, potencialmente para financiar crescimento ou reestruturação.

Ao analisar os dados financeiros apresentados ao longo de seis períodos distintos, observa-se que o endividamento total apresentou uma tendência de aumento até 2016, atingindo um pico de aproximadamente US$6,2 bilhões. A partir de então, houve uma redução consistente no endividamento, atingindo um valor mais baixo de cerca de US$3,3 bilhões em 2019, antes de apresentar um aumento significativo em 2020, chegando às nearly US$7,9 bilhões. Essa variação sugere uma mudança na política de financiamento ou reestruturação da dívida ao longo dos anos.

O patrimônio líquido da empresa apresentou crescimento contínuo ao longo do período considerado, elevando-se de aproximadamente US$7,2 bilhões em 2015 para cerca de US$12,1 bilhões em 2020. Este aumento consistente indica uma valorização dos ativos da companhia e uma manutenção de lucros acumulados ou aportes de capital ao longo dos anos.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido revelou uma volatilidade considerável. Em 2015 e 2016, o índice manteve-se elevado, com valores próximos de 0,8 e 0,88, indicando uma utilização relativamente alta de dívida em relação ao patrimônio líquido. A partir de 2017, observou-se uma redução significativa, chegando a um mínimo de 0,3 em 2019, refletindo uma diminuição na proporção de endividamento em relação ao patrimônio. Contudo, em 2020, o índice voltou a subir para aproximadamente 0,65, alinhando-se ao aumento expressivo do endividamento no mesmo ano. Essa dinâmica sugere uma mudança na estratégia financeira ou resposta às condições de mercado, ajustando o nível de endividamento conforme as necessidades da empresa.

Endividamento total

Observa-se um aumento significativo na dívida total ao longo do período. De aproximadamente US$ 5,88 bilhões em setembro de 2015, houve uma tendência de crescimento, atingindo um pico de US$ 8,31 bilhões em setembro de 2020. Entre esses pontos, houve uma redução considerável de 2017 para 2019, onde a dívida caiu de cerca de US$ 3,96 bilhões para aproximadamente US$ 3,33 bilhões, indicando uma redução de endividamento durante esse intervalo. No entanto, em 2020, houve um aumento expressivo da dívida, retornando a níveis superiores aos de 2015, o que pode indicar uma alavancagem adicional ou financiamento de novas atividades ou investimentos.

Patrimônio líquido

O valor do patrimônio líquido apresenta tendência de crescimento ao longo dos anos. Em setembro de 2015, era de aproximadamente US$ 7,25 bilhões, e alcançou cerca de US$ 12,08 bilhões em setembro de 2020. Esse aumento reflete uma robustez financeira, indicando que a empresa vem acumulando valor patrimonial ao longo do período. Entre os anos de 2017 e 2019, o patrimônio líquido cresceu de forma constante, reforçando a solidez financeira da entidade.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Este índice apresentou uma redução expressiva de 0,81 em setembro de 2015 para 0,3 em setembro de 2019, sinalizando uma melhora na estrutura de capital, com menor dependência de endividamento em relação ao patrimônio. Contudo, em setembro de 2020, houve um aumento do índice para aproximadamente 0,69, reflexo do crescimento da dívida ao contextualizar a relação com o patrimônio líquido, o que pode indicar uma dinâmica de aumento no endividamento proporcional ao crescimento do patrimônio ou uma reavaliação na estrutura de capital.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, observa-se uma variação na dívida total, inicialmente apresentando aumento de 2015 para 2016, passando de aproximadamente US$ 5,88 bilhões para US$ 6,23 bilhões. Contudo, a partir de 2016, há uma redução significativa em 2017 e 2018, atingindo cerca de US$ 3,81 bilhões e US$ 3,63 bilhões, respectivamente. Essa redução prossegue até 2019, com o endividamento chegando a aproximadamente US$ 3,33 bilhões, antes de registrar um aumento expressivo em 2020 para US$ 7,91 bilhões. Esse padrão indica uma possível estratégia de alongar ou consolidar dívidas em determinados períodos e uma recente alavancagem financeira mais agressiva em 2020.

Capital total

O capital total apresentou crescimento contínuo ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 13,13 bilhões em 2015 para cerca de US$ 19,98 bilhões em 2020. Este aumento reflete uma expansão no patrimônio da empresa, possivelmente resultado de lucros retidos, emissão de novas ações ou outra forma de captação de recursos. O crescimento constante sugere uma estratégia de fortalecimento do patrimônio ao longo do tempo, contribuindo para maior solidez financeira.

Rácio dívida/capital total

O rácio de dívida em relação ao capital total demonstra uma tendência de redução de 2015 até 2019, chegando a 0,23 em 2019, indicando que a empresa estava adotando uma política de reduzir sua dependência de endividamento em relação ao seu patrimônio. Entretanto, em 2020 há um aumento expressivo desse rácio para 0,4, indicando um incremento na proporção de endividamento em relação ao capital total nesse período. Tal incremento pode refletir uma estratégia de financiamento mais agressiva ou uma necessidade de recursos adicionais, levando a um aumento do risco financeiro.

Capítulo 1: Evolução da dívida total

A dívida total apresentou variações consideráveis ao longo do período analisado. De 2015 a 2016, ocorreu um aumento modesto, passando de 5.879 bilhões para 6.225 bilhões de dólares. Já entre 2016 e 2017, houve uma redução significativa, chegando a 3.962 bilhões, indicando uma possível estratégia de redução de endividamento ou menor necessidade de captação de recursos nesse período. Essa tendência de diminuição prosseguiu até 2019, atingindo 3.326 bilhões, o que sugere uma tentativa de reduzir a alavancagem financeira. Contudo, em 2020, ocorreu um aumento expressivo na dívida, que saltou para 8.314 bilhões de dólares, representando um aumento substancial em relação ao ano anterior e um retorno ao patamar de endividamento elevado.

Capítulo 2: Evolução do capital total

O capital total, por sua vez, apresentou crescimento constante ao longo de todo o período. Em 2015, era de aproximadamente 13.128 bilhões de dólares e atingiu quase 20.394 bilhões em 2020. Destaca-se uma tendência de expansão do patrimônio líquido ou do valor de mercado, podendo refletir aquisições, valorização de ativos ou retenções de lucros ao longo do período. Mesmo nos anos em que a dívida variou, o capital total manteve um ritmo de crescimento, evidencia uma estratégia de incremento de valor de longo prazo.

Capítulo 3: Rácio dívida/capital total

O rácio de endividamento, que relaciona a dívida total ao capital total, apresentou uma trajetória de declínio de 2015 até 2019, passando de 0,45 para 0,23, indicando uma redução na alavancagem financeira e uma maior independência financeira da empresa nesse período. Contudo, no ano de 2020, esse rácio retornou a um nível mais alto, de 0,41, possivelmente refletindo a elevação da dívida nesse ano, que aumentou de forma considerável, enquanto o capital total também cresceu, porém de forma mais moderada. Essa mudança sugere um aumento no grau de endividamento ou uma resposta à necessidade de captação de recursos em 2020, possivelmente associada a desafios do mercado ou estratégias de financiamento específicas.

Ao longo do período analisado, observa-se que o endividamento total apresentou variações significativas, com um aumento notório na última medição. Entre setembro de 2015 e setembro de 2019, essa métrica apresentou uma tendência de decréscimo, passando de aproximadamente 5,88 milhões de dólares para cerca de 3,33 milhões de dólares, indicando uma redução na alavancagem financeira. No entanto, até setembro de 2020, há um aumento expressivo, elevando o endividamento para aproximadamente 7,91 milhões de dólares, o que pode refletir uma retomada na busca por financiamentos ou financiamentos mais elevados para suportar operações ou investimentos.

Os ativos totais seguiram uma tendência de crescimento ao longo dos anos, passando de aproximadamente 17,44 bilhões de dólares em 2015 para cerca de 25,17 bilhões de dólares em 2020. Assim, evidenciase uma ampliação dos recursos totais da empresa, possivelmente relacionada a expansão de operações, aquisições ou valorização de ativos existentes. A taxa de crescimento dos ativos indica um aumento consistente e gradual, com um incremento acentuado no último período, contribuindo para ampliar a estrutura de ativos da companhia.

Quanto à relação dívida/ativos, observam-se variações relevantes ao longo do período. De 0,34 em 2015 e 2016, houve uma redução até aproximadamente 0,18 em 2019, indicando uma diminuição na proporção de dívidas em relação ao total de ativos, sugerindo uma política de redução de alavancagem ou fortalecimento da estrutura de capital. Contudo, em 2020, essa relação voltou a subir para aproximadamente 0,31, o que pode refletir uma maior utilização de dívidas em relação aos ativos totais. Essa mudança sugere uma possível estratégia de aumento de financiamento externo para suportar o crescimento ou reestruturar a composição do capital.

Trendência da Dívida Total

Ao longo do período analisado, a dívida total apresentou uma variação significativa. De 2015 até 2019, houve uma tendência de redução, passando de aproximadamente 5,88 milhões de dólares em 2015 para cerca de 3,33 milhões de dólares em 2019. Essa queda indica uma estratégia de redução do endividamento durante esse intervalo. Contudo, em 2020, observou-se um aumento expressivo para aproximadamente 8,31 milhões de dólares, representando um salto considerável em relação ao ano anterior, possivelmente refletindo uma mudança no perfil de financiamento ou impacto de fatores externos.

Ativos Totais

Os ativos totais apresentaram crescimento contínuo durante os anos, passando de aproximadamente 17,44 bilhões de dólares em 2015 para cerca de 25,17 bilhões de dólares em 2020. Essa trajetória sugere uma expansão dos negócios ou investimentos ao longo do período, reforçando uma tendência de fortalecimento patrimonial e capacidade de geração de valor.

Relação Dívida/Ativos

O índice de relação dívida/ativos iniciou com valores relativamente altos em 2015 e 2016 (0,34), indicando que aproximadamente um terço dos ativos totais estavam financiados por dívida nesses anos. Entre 2017 e 2019, esse indicador reduziu-se substancialmente, atingindo níveis de 0,2 e 0,18, refletindo uma melhora na proporção de ativos financiados por dívida, possivelmente por maior autonomia financeira ou maior base de ativos. Em 2020, contudo, houve um aumento para 0,33, voltando a uma proporção semelhante à de 2015/2016, o que pode sugerir uma nova rodada de endividamento ou ajustes na estrutura de capital, possivelmente em resposta a necessidades de financiamento ou mudanças estratégicas.

A análise dos ativos totais ao longo do período evidencia um crescimento constante, passando de aproximadamente 17,44 bilhões de dólares em setembro de 2015 para cerca de 25,17 bilhões de dólares em setembro de 2020. Essa tendência indica uma expansão no porte total da companhia nessa janela de cinco anos, embora entre 2018 e 2019 o ritmo de crescimento tenha sido mais moderado, seguido por um aumento expressivo em 2020.

O patrimônio líquido apresenta uma trajetória de aumento contínuo ao longo do período, crescendo de aproximadamente 7,25 bilhões de dólares em setembro de 2015 para aproximadamente 12,08 bilhões de dólares em setembro de 2020. Essa evolução reflete uma melhora na solvência da empresa, demonstrando maior capacidade de sustentar seus ativos com os recursos dos acionistas ao longo do tempo.

O índice de alavancagem financeira mostra oscilações no período. Em 2015, o índice era de 2,41, atingindo um pico de 2,55 em 2016, sugerindo uma maior dependência de recursos de terceiros nesse momento. Em seguida, há uma redução significativa até 2019, atingindo 1,71, indicando uma redução na alavancagem, possivelmente por meio de aumento do patrimônio líquido ou redução do endividamento relativo. Em 2020, há uma recuperação parcial, elevando-se para 2,08, o que pode sinalizar uma maior utilização de financiamento externo em relação ao patrimônio próprio.

De modo geral, as informações sugerem uma tendência de crescimento sustentável nos ativos e no patrimônio líquido ao longo do período, com variações na alavancagem financeira que podem refletir ajustes na estratégia de financiamento da empresa, buscando equilíbrio entre crescimento e risco financeiro.

Resultados antes de juros e impostos (EBIT)

Houve variações ao longo do período analisado, com um aumento significativo de 2015 para 2016, passando de aproximadamente 1.837 milhões para 2.247 milhões de dólares, indicando um crescimento na capacidade operacional da empresa. Entre 2016 e 2017, ocorreu uma redução de cerca de 16%, para aproximadamente 1.536 milhões de dólares, sugerindo uma possível dificuldade operacional ou impacto de fatores externos. A partir de 2017, o EBIT apresentou recuperação e crescimento sustentado, atingindo cerca de 2.145 milhões em 2018, 2.426 milhões em 2019 e chegando a aproximadamente 2.533 milhões em 2020. A tendência geral indica uma melhora constante na lucratividade operacional ao final do período.

Despesa com juros

As despesas com juros aumentaram gradualmente de 2015 até 2019, passando de aproximadamente 103,5 milhões para 137 milhões de dólares, o que pode refletir aumento na dívida ou nas condições de financiamento. Em 2020, houve uma redução significativa para cerca de 109,3 milhões de dólares, indicando uma possível redução no endividamento ou melhorias nas condições de crédito da empresa nesta ocasião.

Índice de cobertura de juros

Este índice, que indica a capacidade de cobertura dos encargos financeiros pela geração operacional, apresentou variações ao longo do período. Houve aumento de 17,75 em 2015 para 19,46 em 2016, sugerindo melhoria na capacidade de pagamento de juros. Contudo, em 2017, o índice caiu para 12,74, o que pode indicar uma diminuição na margem operacional ou crescimento dos encargos financeiros em relação ao EBIT. A partir de 2018, o índice recupera-se e aumenta consecutivamente para 16,44 em 2018, 17,71 em 2019 e atinge 23,18 em 2020, demonstrando uma sólida melhora na capacidade da empresa de cobrir suas despesas com juros neste último período, refletindo um fortalecimento de sua situação financeira.

Ao analisar as demonstrações financeiras ao longo do período de 2015 a 2020, é possível observar um crescimento geral no lucro antes de encargos fixos e impostos, embora com algumas flutuações notáveis. Houve uma redução significativa nesse lucro em 2017, quando caiu de aproximadamente US$ 2.33 bilhões em 2016 para US$ 1.60 bilhão, indicando uma possível contração na rentabilidade operacional nesse ano. Após esse mascate, observa-se uma retomada e crescimento contínuo, atingindo cerca de US$ 2.61 bilhões em 2020, o que representa um aumento consistente em relação ao ano anterior. Os encargos fixos apresentaram uma tendência de melhora, diminuindo de US$ 199 milhões em 2015 para US$ 186 milhões em 2017, e posteriormente aumentando em 2018 e 2019, com uma leve redução de volta para US$ 189 milhões em 2020. Essa trajetória sugere melhorias na estrutura de custos ou na gestão dessas despesas ao longo do tempo, embora os valores elevados em relação ao lucro antes de encargos fixos indiquem uma alta carga de encargos fixos na operação. O índice de cobertura de encargos fixos, que mede a capacidade da empresa de pagar esses encargos com o lucro operacional, demonstra uma evolução positiva ao longo do período. O índice passou de aproximadamente 9.71 em 2015 para 13.8 em 2020, indicando uma melhora significativa na capacidade de cobertura, o que sugere um fortalecimento na rentabilidade operacional e na margem de segurança financeira para honrar os encargos fixos, especialmente na última avaliação. Essa tendência reflete potencialmente uma maior eficiência operacional ou uma gestão mais eficaz dos encargos fixos, contribuindo para uma maior estabilidade financeira.