Air Products & Chemicals Inc. (NYSE:APD)

Relação preço/lucro líquido (P/E)

Ao longo do período analisado, a relação P/E apresentou variações significativas, atingindo um pico em 2016 com 48,13 e caindo para 11,74 em 2017. Posteriormente, houve um aumento gradual, chegando a 31,67 em 2020. Essa tendência indica oscilações na avaliação do mercado em relação ao lucro líquido, refletindo possíveis mudanças na percepção de risco ou na performance financeira da empresa.

Relação preço/resultado operacional (P/OP)

Essa relação permaneceu relativamente estável entre 2015 e 2019, com valores variando entre aproximadamente 14,42 e 24,68. Notadamente, houve um aumento considerável em 2017 para 24,68, seguido de uma estabilização próximo a 26,71 em 2020. Essa trajetória sugere uma mudança na avaliação do mercado sobre o resultado operacional, possivelmente devido a alterações na rentabilidade operacional ou na percepção de risco, porém sem grandes oscilações abruptas.

Relação preço/receita (P/S)

Observa-se uma tendência de crescimento contínuo nesta relação ao longo dos anos, passando de 3,04 em 2015 para 6,75 em 2020. Essa expansão indica que o mercado tem atribuído um valor maior às receitas da empresa ao longo do tempo, o que pode refletir argumentos de crescimento percebido ou uma maior confiança na geração de receita futura.

Relação preço/valor contabilístico (P/BV)

Entre 2015 e 2019, essa relação mostrou uma diminuição de 4,14 para 3,19, seguida de um aumento para quase 5 em 2020. A redução nesta relação no período indica que, inicialmente, o mercado passou a valorar a empresa de forma mais conservadora em relação ao seu patrimônio líquido, mas em 2020 houve uma valorização adicional, possivelmente decorrente de expectativas de crescimento ou melhoras na avaliação do ativo.

Ao analisar a evolução do preço das ações ao longo do período, observa-se uma tendência de aumento consistente, culminando em um valor de US$ 270,36 no final de setembro de 2020, em comparação com US$ 139,47 em setembro de 2015. Essa elevação indica uma valorização significativa do mercado na percepção da empresa ao longo dos anos.

No que diz respeito ao lucro por ação (EPS), há uma variação considerável durante o período. Em 2016, o EPS caiu para US$ 2,90, representando uma redução em relação a 2015. Entretanto, houve recuperação a partir de 2017, atingindo US$ 13,72, o que sinaliza um aumento considerável na rentabilidade por ação. Nos anos seguintes, o EPS permaneceu relativamente estável, em torno de US$ 7,98 a 8,54, demonstrando um desempenho de lucro mais caracterizado por estabilização do que por crescimento acelerado.

O índice P/E, que mede a relação entre o preço das ações e o lucro por ação, apresenta variações ao longo do tempo. Em 2016, observa-se um pico em 48,13, indicando uma alta expectativa do mercado ou uma possível subavaliação do lucro, seguida por uma forte redução em 2017 para 11,74, sugerindo uma percepção mais realista ou ajustada sobre o valor da empresa. Nos anos seguintes, o índice oscilou em torno de 23 a 32, refletindo possíveis ajustes na avaliação de mercado em relação aos lucros gerados.

De maneira geral, a análise revela que, apesar de oscilações nos indicadores de rentabilidade e avaliação de mercado, a valorização do preço das ações foi constante. Essa combinação de aumento no valor das ações e estabilização nos lucros por ação indica uma confiança contínua do mercado na perspectiva de longo prazo da empresa, apesar de períodos de volatilidade nos indicadores de avaliação e rentabilidade.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de valorização no preço das ações ao longo do período de 2015 a 2020, passando de 139,47 dólares em setembro de 2015 para 270,36 dólares em setembro de 2020. Essa alta contínua reflete possivelmente uma melhoria na percepção do mercado em relação à companhia, embora outros fatores, como a valorização do setor ou do mercado em geral, possam também influenciar essa tendência.

O lucro operacional por ação demonstra variações ao longo do período, iniciando em 7,89 dólares em 2015, atingindo um pico de 9,73 dólares em 2019, antes de alcançar 10,12 dólares em 2020. Essa evolução indica uma melhora na rentabilidade operacional da empresa ao longo do tempo, com um crescimento constante na última parte do período analisado.

No que diz respeito ao ratio preço sobre lucro operacional (P/OP), observa-se uma considerável oscilação. Em 2015, o índice era de 17,68, caindo para 14,42 em 2016, o que sugere uma avaliação de mercado relativamente mais moderada ou maior retorno em relação ao lucro operacional. Contudo, a partir de 2016, o P/OP apresenta um aumento expressivo, chegando a 24,68 em 2017, seguido por uma estabilização próxima a esses níveis nos anos subsequentes, com valores de 17,6 em 2018, 24,1 em 2019 e 26,71 em 2020. Tal comportamento indica uma crescente valorização do mercado diante do aumento do lucro operacional e do preço das ações, refletindo uma maior expectativa de crescimento ou uma maior confiança na continuidade dos resultados positivos.

De modo geral, o período evidencia uma trajetória de melhorias tanto no valor de mercado da empresa quanto na rentabilidade operacional, acompanhada de uma maior avaliação relativa ao lucro operacional, sugerindo uma percepção positiva de mercado quanto ao desempenho financeiro e às perspectivas futuras da empresa.

Preço das ações

Observa-se uma tendência geral de valorização no preço das ações ao longo do período analisado. Após uma estabilidade relativa entre 2015 e 2016, houve um aumento significativo de 2017 em diante, alcançando o pico de 270,36 dólares em setembro de 2020. Essa evolução sugere uma valorização consistente e um possível aumento na confiança dos investidores na empresa.

Vendas por ação

As vendas por ação apresentaram uma queda de 2015 para 2017, passando de 45,93 para 37,45 dólares. A partir de 2017, ocorre um leve aumento em 2018, seguido de estabilidade até 2020, com valores próximos a 40 dólares. Isso indica que a receita gerada por ação diminuiu inicialmente, mas depois se estabilizou, refletindo possíveis mudanças na estrutura de vendas ou custos, ou uma estabilização na geração de receita por parte da empresa.

P/S (Rácio preço/vendas)

O rácio P/S evidenciou um crescimento acentuado ao longo do período, saltando de 3,04 em 2015 para 6,75 em 2020. Essa elevação sugere que o mercado valoriza estavelmente a empresa de maneira mais significativa em relação às suas vendas, indicando uma maior expectativa de crescimento, confiança na gestão ou percepções de valor agregado além do desempenho puramente operacional.

Ao longo do período de análise, observa-se um aumento constante no preço das ações, com uma valorização significativa observada em 2019 e 2020, atingindo 234,4 e 270,36 dólares, respectivamente. Isso sugere uma valorização de mercado contínua e potencial apreciação do interesse dos investidores na empresa.

O valor contábil por ação (BVPS) apresentou uma tendência de crescimento ao longo dos anos, passando de 33,65 dólares em 2015 para 54,65 dólares em 2020. Este incremento indica uma melhora na assinatura patrimonial por ação, refletindo possivelmente uma expansão dos ativos ou uma retenção de lucros ao longo do período.

O rácio P/BV demonstrou uma variação de maior volatilidade. Inicialmente, apresentou uma ligeira alta de 4,14 para 4,29 entre 2015 e 2016, seguida por uma queda para 3,49 em 2017. Posteriormente, houve uma redução mais acentuada até 2018, chegando a 3,19, indicando uma possível diluição do valor de mercado em relação ao valor contábil naquele período. A partir daí, houve uma recuperação, com o rácio atingindo 4,67 em 2019 e subindo para 4,95 em 2020. Essa recuperação no P/BV sugere uma reavaliação positiva do mercado em relação ao valor contábil da empresa de forma mais recente.

De modo geral, os dados indicam uma tendência de crescimento tanto na valorização de mercado quanto nos fundamentos patrimoniais, com o mercado mostrando maior disposição a atribuir múltiplos elevados às ações em relação ao valor patrimonial ao longo do tempo. A combinação de aumento no preço das ações e no valor contábil por ação com a tendência de recuperação do P/BV após 2018 pode refletir uma percepção de fortalecimento financeiro e melhorias estratégicas na empresa.