Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Air Products & Chemicals Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2020-09-30), 10-K (Data do relatório: 2019-09-30), 10-K (Data do relatório: 2018-09-30), 10-K (Data do relatório: 2017-09-30), 10-K (Data do relatório: 2016-09-30), 10-K (Data do relatório: 2015-09-30).
Ao analisar as tendências nos dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma redução consistente na proporção do passivo circulante em relação ao patrimônio líquido, passando de aproximadamente 20,92% em 2015 para 9,6% em 2020. Essa diminuição indica uma estratégia de menor dependência de passivos de curto prazo ao longo do período.
Nos itens relativos às dívidas de longo prazo, há uma variação perceptível. A dívida de longo prazo, excluindo a parcela corrente, apresentou aumento expressivo em 2016, chegando a 27,24%, antes de reduzir-se de forma significativa para 15,47% em 2018 e posteriormente subir para cerca de 28,34% em 2020. A parcela de dívida de longo prazo relacionada a partes relacionadas mantém uma taxa relativamente baixa, refletindo uma gestão prudente dessa categoria de endividamento.
O valor de empréstimos de curto prazo demonstra uma diminuição acentuada ao longo do período, chegando a praticamente zero em 2020, indicando uma possível mudança na estrutura de financiamento, com menor dependência de financiamentos de curto prazo.
Por outro lado, há um aumento na participação de ações ordinárias, que representa aproximadamente 1,43% em 2015 e chega a 1,35% em 2017, com uma leve redução até 2020. O patrimônio líquido total cresce substancialmente de 42,33% em 2015 para cerca de 60,12% em 2020, sinalizando uma forte consolidação de recursos próprios da empresa ao longo dos anos.
Os lucros não distribuídos representam uma parcela significativa, chegando a 74,64% em 2019, embora haja uma redução para 59,1% em 2020, refletindo uma possível distribuição de resultados ou mudanças na política de retenção de lucros.
Há uma diminuição notável nas ações em tesouraria, passando de -13,53% em 2015 para aproximadamente -7,95% em 2020, o que indica menor recompra de ações ao longo do tempo.
Quanto às responsabilidades contratuais e instrumentos derivativos, há uma redução geral em suas porcentagens, sugerindo uma menor exposição a esses riscos ou mudanças na gestão de contratos e derivados ao longo do período.
O passivo total, como porcentagem do total do passivo e patrimônio líquido, mostrou um padrão de queda de aproximadamente 57,67% em 2015 para 39,88% em 2019, antes de uma subida de volta para 50,56% em 2020, indicando variações na composição do passivo em relação ao patrimônio líquido ao longo do tempo.
Em síntese, a análise demonstra uma evolução no perfil de endividamento, com redução do passivo circulante, controle na dívida de curto prazo e aumento na participação do patrimônio líquido, refletindo potencialmente uma gestão voltada para maior autonomia financeira e estabilidade de capital. Essas mudanças podem indicar uma estratégia de fortalecimento do capital próprio e menor exposição a riscos de liquidez.