Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
Air Products & Chemicals Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-12-31).
Observationando a evolução dos indicadores financeiros, destaca-se um aumento consistente na participação do patrimônio líquido em relação ao total do passivo e do patrimônio líquido, passando de aproximadamente 42,55% no final de 2014 para cerca de 50,21% no segundo trimestre de 2021. Essa tendência sugere uma maior ênfase na capitalização própria, o que pode indicar um fortalecimento da estrutura de capital da empresa ao longo do período analisado.
Os passivos representam tendência de estabilização, mantendo-se em torno de 49% do total, com variações menores ao longo do tempo. Especificamente, a participação de passivos circulantes variou entre cerca de 6% e 22%, evidenciando uma gestão variável do curto prazo, enquanto o passivo não circulante mostrou-se relativamente estável em torno de 30 a 40%. Notavelmente, houve aumento na parcela de dívidas de longo prazo (excluindo parcela corrente), que variou de aproximadamente 14,95% a 28,54%, indicando possível ampliação do endividamento de longo prazo, o que pode refletir estratégias de financiamento mais extensas.
No que tange às responsabilidades específicas, a parcela de contas a pagar e passivos acumulados manteve-se relativamente constante, variando de cerca de 6,73% a 10,51%, representando uma parcela relevante do passivo total, contudo, não houve sinais de aumento expressivo nesta categoria. O imposto de renda acumulado apresentou pequenas oscilações, mantendo-se em patamares baixos, abaixo de 1%, sugerindo uma estabilização nas obrigações fiscais diferidas.
Os instrumentos de endividamento de curto prazo, como empréstimos de curto prazo e parcelas atuais de dívidas de longo prazo, mostraram redução gradual de suas participações, chegando a valores extremamente baixos em alguns períodos (próximo de 0,03% a 0,06%), o que indica uma diminuição do uso de fontes de financiamento de curto prazo ou de de faturamento imediato de dívidas de duração mais curta.
Quanto ao patrimônio líquido, os lucros não distribuídos mostraram crescimento expressivo, passando de aproximadamente 57,57% no final de 2014 para cerca de 58,66% no segundo trimestre de 2021, reforçando uma política de retenção de lucros, possivelmente para investimentos internos ou reforço de reserves, além de contribuir para a elevação do índice de participação do patrimônio líquido na estrutura de capital da empresa.
As ações em tesouraria, por sua vez, apresentaram estabilidade relativa, mantendo-se entre aproximadamente 7% e 14%, indicando uma política de recompra de ações que contribui para a redução do número de ações em circulação e potencial valorização do valor patrimonial por ação.
Em relação às perdas abrangentes acumuladas, houve oscilações de valores negativos, atingindo picos de aproximadamente -16,37% em determinados períodos, posteriormente retornando a níveis abaixo de -9%. Estes valores refletem variações nos ajustes de mercado e outros componentes de reservas de avaliação, sendo importante acompanhar sua reversão ou estabilização em períodos futuros.
De modo geral, a análise sugere uma estratégia de fortalecimento patrimonial ao longo do período, com crescimento na participação do patrimônio líquido, redução do endividamento de curto prazo, e aumento na proporção de dívidas de longo prazo. Essas tendências indicam uma estrutura de financiamento mais sólida, com menor dependência de créditos de curto prazo, além de uma política de retenção de lucros que favorece a autopromoção do capital próprio. Tais movimentos podem indicar uma postura voltada à estabilidade financeira e à capacidade de suportar investimentos futuros ou enfrentar eventuais desafios econômicos.