Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
O passivo representa obrigações de uma empresa decorrentes de eventos passados, cuja liquidação deve resultar em uma saída de benefícios econômicos da entidade.
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Aceitamos:
Walgreens Boots Alliance Inc., Balanço Patrimonial Consolidado: Passivo e Patrimônio Líquido
US$ em milhões
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-08-31), 10-K (Data do relatório: 2018-08-31), 10-K (Data do relatório: 2017-08-31), 10-K (Data do relatório: 2016-08-31), 10-K (Data do relatório: 2015-08-31), 10-K (Data do relatório: 2014-08-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma tendência de crescimento no patrimônio líquido total, que aumentou de aproximadamente US$ 20,6 bilhões em 2014 para um pico de US$ 31,3 bilhões em 2015, seguido de uma posterior redução até atingir cerca de US$ 23,5 bilhões em 2019. Essa variação reflete possivelmente ajustes na composição do patrimônio, impactados por fatores como resultados operacionais, movimentação de ações em tesouraria e outros itens de receita e despesa abrangente.
O passivo total apresentava uma expansão significativa de 2014 para 2015, passando de US$ 16,6 bilhões para US$ 37,5 bilhões, indicando aumento do endividamento e obrigações. Desde então, houve oscilações, com o passivo total atingindo US$ 43,4 bilhões em 2019, mesmo apresentando uma leve queda em 2017 em relação ao ano anterior. A composição do passivo revela aumento expressivo na dívida de curto prazo ao longo do período, especialmente após 2017, atingindo US$ 5,7 bilhões em 2019, sugerindo maior uso de recursos de curto prazo para financiamento de operações ou liquidez de emergência.
Por sua vez, a dívida de longo prazo registrou variações, crescendo de US$ 3,7 bilhões em 2014 para um pico em 2016, com US$ 18,7 bilhões, antes de uma redução subsequente para cerca de US$ 11 bilhões em 2019. Essa oscilação pode refletir reestruturações financeiras, refinanciamentos ou desembolsos pontuais em determinados períodos.
O patrimônio líquido total teve um comportamento de crescimento até 2015, seguido de uma tendência de queda contínua ao longo de 2016 a 2019, recuperando parcialmente alguns valores. É importante notar que o número de ações em tesouraria aumentou substancialmente, de cerca de US$ 3,2 bilhões em 2014 para aproximadamente US$ 19 bilhões em 2019, o que indica uma estratégia de recompra de ações em andamento, impactando negativamente o patrimônio líquido total ao reduzir o número de ações em circulação.
O item "Lucros não distribuídos" apresentou crescimento contínuo, passando de US$ 22,2 bilhões em 2014 para US$ 35,8 bilhões em 2019, revelando um aumento na retenção de lucros e potencial fortalecimento de reservas internas. Ainda assim, o aumento no patrimônio líquido total foi contrabalançado pelo crescimento das ações em tesouraria, levando à redução do patrimônio líquido total contabilizado na comparação com 2014.
As receitas abrangentes acumuladas apresentaram grande volatilidade, com variações negativas acentuadas em determinados anos, indicando potencial impacto de elementos de outros resultados abrangentes, além de possíveis efeitos cambiais ou mudanças nas políticas contábeis. Estas oscilações contribuíram para a diminuição do patrimônio líquido, mesmo com o crescimento de lucros acumulados.
Em resumo, constatam-se esforços de reestruturação financeira, evidenciados pelo aumento do endividamento de curto prazo, recompras de ações em larga escala e gestão de lucros acumulados, refletindo uma estratégia de reorganizar o capital e otimizar a estrutura de financiamentos ao longo do período analisado.