Walgreens Boots Alliance Inc. (NASDAQ:WBA)

Índice de liquidez corrente

Observa-se uma tendência de declínio ao longo do período analisado, passando de 1,38 em agosto de 2014 para 0,73 em agosto de 2019. Essa redução indica uma diminuição na capacidade da empresa de cumprir suas obrigações de curto prazo com seus ativos circulantes, refletindo possivelmente uma gestão de liquidez mais conservadora ou desafios no planejamento de curto prazo.

Índice de liquidez rápida

Similarmente ao índice de liquidez corrente, o índice de liquidez rápida apresentou uma trajetória de queda, de 0,66 em agosto de 2014 para 0,32 em agosto de 2019. Essa evolução sugere redução na disponibilidade de ativos altamente líquidos para cobertura de dívidas de curto prazo, indicando uma possível deterioração na qualidade dos ativos líquidos ou uma mudança na composição do ativo circulante, com menor participação de estoques ou outros ativos líquidos rapidamente realizáveis.

Índice de liquidez de caixa

Este índice apresentou uma forte redução, de 0,30 em agosto de 2014 para apenas 0,04 em agosto de 2019, e seus valores permaneceram bastante baixos ao longo de todo o período. Tal tendência evidencia uma diminuição na proporção de caixa ou equivalentes de caixa em relação às obrigações de curto prazo, indicando uma deterioração significativa na liquidez imediata da empresa e uma possível maior dificuldade em atender às obrigações mais urgentes sem recorrer a vendas de ativos ou obtenção de novos recursos.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2014 a 2019, observa-se uma evolução significativa na estrutura de liquidez da empresa. O ativo circulante apresentou uma tendência geral de crescimento, começando em 12.242 milhões de dólares em 2014 e atingindo 18.700 milhões em 2019, indicando uma ampliação na capacidade de liquidez para sustentar as operações de curto prazo.

Por outro lado, o passivo circulante também apresentou um aumento expressivo, saindo de 8.895 milhões de dólares em 2014 para 25.769 milhões em 2019. Este incremento no passivo circulante sugere um aumento na dívida de curto prazo ou obrigações que a empresa precisava honrar nesse período.

O índice de liquidez corrente, que indica a capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo com ativos circulantes, exibiu uma tendência de deterioração. Em 2014, o índice era de 1,38, o que sugere uma boa margem de liquidez. Contudo, ao longo dos anos, esse índice diminuiu de forma contínua, chegando a 0,73 em 2019. Essa redução evidencia uma diminuição na capacidade de cobertura das dívidas de curto prazo, devido ao crescimento mais acelerado do passivo circulante em comparação ao ativo circulante.

Essa evolução apontada indica potencial aumento de riscos de liquidez durante o período analisado, evidenciando a necessidade de vigilância quanto à gestão de ativos e passivos de curto prazo. Essa situação pode refletir mudanças na estratégia financeira ou nas condições de mercado enfrentadas pela empresa, que impactaram sua estrutura de liquidez ao longo do tempo.

De acordo com os dados apresentados, observa-se um aumento substancial no total de ativos rápidos ao longo do período analisado, passando de US$ 5.864 milhões em agosto de 2014 para US$ 8.249 milhões em agosto de 2019. Este crescimento indica uma expansão na parcela de ativos altamente líquida disponível para cobrir obrigações de curto prazo.

Por outro lado, o passivo circulante apresentou uma tendência de crescimento contínuo ao longo dos anos, elevando-se de US$ 8.895 milhões em agosto de 2014 para US$ 25.769 milhões em agosto de 2019. Este aumento pode sugerir um aumento na alavancagem de curto prazo ou na quantidade de obrigações exigíveis no curto prazo, o que poderia impactar a liquidez da empresa.

O índice de liquidez rápida, que mede a capacidade de pagamento imediato de obrigações de curto prazo considerando apenas ativos rápidos, exibiu uma redução ao longo do período, passando de 0,66 em 2014 para 0,32 em 2019. Essa tendência indica uma diminuição na capacidade relativa de cobrir o passivo circulante com ativos líquidos disponíveis, o que sugere uma potencial deterioração na liquidez em termos absolutos ou relativos, considerando o aumento proporcional do passivo circulante.

A análise dos dados financeiros ao longo do período de agosto de 2014 a agosto de 2019 revela padrões relevantes na liquidez e na estrutura de ativos e passivos da empresa.

Total de ativos de caixa

Observa-se um aumento significativo no total de ativos de caixa entre agosto de 2014 e agosto de 2016, passando de US$ 2.646 milhões para US$ 9.807 milhões, indicando uma sólida liquidez no início do período. Após 2016, há uma redução considerável em 2018, chegando a US$ 785 milhões, embora recupere parcialmente para US$ 1.023 milhões em 2019. Essa flutuação sugere alterações na disponibilidade de caixa, possivelmente relacionadas a estratégias de gestão de liquidez ou de investimentos.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou uma tendência de crescimento contínuo ao longo do período, saltando de US$ 8.895 milhões em 2014 para US$ 25.769 milhões em 2019. Essa expansão indica um aumento nas obrigações de curto prazo da empresa, refletindo uma possível alavancagem maior ou maior necessidade de financiamento de operações de curto prazo.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa, que mede a capacidade de cobertura do passivo circulante com ativos de caixa, apresentou grande volatilidade. No início, em 2014, era de 0,3, caindo a 0,18 em 2015, recuperando-se para 0,58 em 2016, contudo, posteriormente, reduziu drasticamente para 0,04 em 2018 e manteve-se em níveis similares em 2019. Essa trajetória indica uma deterioração significativa na liquidez imediata da empresa, especialmente nos últimos dois anos, tendo como consequência uma menor disponibilidade de caixa para cobrir as obrigações de curto prazo, potencialmente aumentando os riscos financeiros nesse período.