Walgreens Boots Alliance Inc. (NASDAQ:WBA)

Lucro operacional líquido após impostos (NOPAT)

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de crescimento no NOPAT, passando de US$ 3.086 milhões em 2014 para um pico de US$ 5.934 milhões em 2018. Contudo, houve uma ligeira redução para US$ 5.719 milhões em 2019, indicando uma possível estabilização ou leve deterioração do lucro operacional líquido. Esse padrão sugere uma melhoria geral na rentabilidade operacional ao longo dos anos, com exceção do leve declínio no último ano.

Capital investido

O capital investido apresenta um aumento significativo de US$ 55.001 milhões em 2014 para US$ 80.730 milhões em 2015, seguido de uma estabilização na faixa de aproximadamente US$ 85.356 milhões em 2016. Posteriormente, há uma redução em 2017 para US$ 76.485 milhões, mantida praticamente constante em torno de US$ 76.286 milhões em 2018 e 2019. Essa movimentação indica uma ampliação do investimento inicial, seguida de uma fase de estabilização do capital investido na segunda metade do período.

Rácio de rendibilidade do capital investido (ROIC)

O ROIC revela uma tendência de melhoria contínua ao longo do período, começando em 5,61% em 2014 e atingindo 7,78% em 2018. Em 2019, há uma ligeira retração para 7,39%, porém o valor permanece em níveis elevados comparados ao início do período. Essa evolução indica uma maior eficiência na utilização do capital investido, embora o pequeno recuo em 2019 possa refletir desafios na manutenção dessa eficiência ou alterações na composição do capital ou na rentabilidade operacional.

Índice de margem de lucro operacional (OPM)

Observa-se uma tendência de redução na margem operacional ao longo do período analisado. Após um aumento de 6,27% em 2014 para 6,93% em 2015, a margem diminuiu para 5,72% em 2016, seguida de ligeiros aumentos em 2017 e 2018, atingindo 5,93% e 5,82%, respectivamente. Contudo, em 2019, há uma queda significativa, chegando a 4,79%. Essa sequência indica uma deterioração da eficiência operacional e uma possível pressão sobre a geração de lucro nesta atividade ao longo do tempo.

Rácio de rotação de capitais (TO)

O rácio demonstra uma tendência de crescimento ao longo dos anos, passando de 1,39 em 2014 para 1,77 em 2019. Este aumento sugere que a empresa tem mantido uma maior eficiência na utilização do capital investido para gerar receita ou atividade financeira. Essa melhoria na taxa de rotação indica uma possível otimização na gestão dos ativos ou maior produtividade relativa ao capital investido.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

Embora os valores variem, há uma tendência de aumento na taxa efetiva de imposto, que varia de 64,39% em 2014 até 87,31% em 2019. A escalada dessa taxa pode refletir mudanças na legislação fiscal, maior carga tributária ou estratégias de planejamento tributário que resultaram em uma maior alíquota efetiva incidente sobre os lucros. Essa elevação pode impactar negativamente a lucratividade líquida após impostos.

Retorno sobre o capital investido (ROIC)

O ROIC mostra um padrão de alta, indo de 5,61% em 2014 para atingir 7,78% em 2018, embora haja uma ligeira redução para 7,39% em 2019. Este indicador sugere que a eficiência na utilização do capital investido para gerar retorno melhorou ao longo do período, demonstrando uma gestão mais eficaz do capital. Apesar dessa melhora, a leve diminuição em 2019 pode indicar desafios na manutenção desse incremento de rentabilidade ou influência de fatores de mercado que impactaram a performance financeira.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de agosto de 2014 a agosto de 2019, observa-se uma tendência geral de crescimento nas vendas, que passaram de aproximadamente $76,392 milhões em 2014 para cerca de $136,866 milhões em 2019, representando um aumento significativo ao longo dos anos. Essa expansão indica um crescimento consistente na receita, refletindo potencial aumento de demanda ou ampliação de mercado.

O lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT) apresentou variações ao longo do período. Em 2014, o valor era de aproximadamente $4.792 milhões, atingindo um pico de cerca de $7.167 milhões em 2015. Após esse pico, houve uma leve redução em 2016 para aproximadamente $6.711 milhões, seguido de uma recuperação em 2017 e 2018 com valores próximos ou superiores a $7.000 milhões, chegando a $6.550 milhões em 2019. Esses movimentos sugerem uma empresa que mantém uma margem operacional relativamente consistente, embora com alguns anos de variação na lucratividade.

De fato, o índice de margem de lucro operacional (OPM) reflete essa dinâmica de rentabilidade. Em 2014, a margem era de 6,27%, aumentando para 6,93% em 2015, indicating melhorias na eficiência operacional nesse período. Entretanto, em 2016, a margem cai para 5,72%, antes de se estabilizar levemente em 2017 e 2018, com valores de 5,93% e 5,82%, respectivamente, e uma queda significativa para 4,79% em 2019. Essa redução na margem sugere uma tendência de diminuição na eficiência operacional relativa ao crescimento das vendas nos últimos anos.

De forma geral, a análise revela uma empresa que experimentou crescimento contínuo na receita ao longo do período, acompanhado de uma margem operacional que inicialmente melhorou, mas posteriormente diminuiu, indicando possíveis pressões na rentabilidade relativa às vendas. A variação no lucro operacional antes de impostos acompanha essa tendência, refletindo os desafios de manter a rentabilidade proporcional ao aumento de receita.

A análise dos dados financeiros revela uma trajetória de crescimento nas vendas ao longo do período, passando de 76.392 milhões de dólares em agosto de 2014 para 136.866 milhões em agosto de 2019. Este aumento contínuo indica uma expansão das operações e um fortalecimento na geração de receita ao longo dos anos avaliados.

O capital investido também apresentou variações ao longo do período, começando em 55.001 milhões de dólares em agosto de 2014 e atingindo 77.429 milhões em agosto de 2019. Apesar de oscilações, o valor do capital investido permaneceu relativamente estável, sugerindo uma gestão eficiente dos recursos financeiros investidos, sem aumentos excessivos que possam indicar deriva de estrutura de capital desproporcional.

Quanto ao rácio de rotação de capitais (TO), houve uma tendência de melhora ao longo do período, de 1,39 em agosto de 2014 para 1,77 em agosto de 2019. Essa evolução demonstra uma maior eficiência na utilização do capital investido para gerar vendas, indicando uma gestão mais eficaz dos recursos e uma maior produtividade do capital ao longo do tempo.

Em síntese, a empresa demonstrou crescimento sustentado nas vendas, estabilidade no capital investido e aprimoramento na eficiência da utilização dos recursos financeiros, refletido na melhoria do rácio de rotação de capitais, o que sugere uma gestão sólida e uma recuperação da eficiência operacional durante o período avaliado.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que o item "Impostos operacionais de caixa" apresentou uma tendência de redução significativa entre 2014 e 2019, passando de US$ 1.707 milhões para US$ 831 milhões. Essa diminuição pode indicar uma gestão mais eficiente dos impostos ou mudanças na estrutura tributária da empresa ao longo dos anos.

O "Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT)" apresentou uma tendência de crescimento considerável de 2014 até 2018, passando de US$ 4.792 milhões para US$ 7.657 milhões, evidenciando uma melhora na performance operacional da empresa nesse período. Entretanto, em 2019, houve uma redução para US$ 6.550 milhões, o que pode sinalizar uma deterioração momentânea na rentabilidade operacional ou alterações no ambiente de negócios.

A "Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)" demonstrou uma tendência de redução contínua ao longo do período analisado, saindo de 35,61% em 2014 para 12,69% em 2019. Essa diminuição relevante na alíquota efetiva de imposto pode indicar aproveitamento de incentivos fiscais, estratégias de planejamento tributário ou alterações na legislação tributária que impactaram a carga tributária efetiva sobre os lucros da empresa.