Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Walgreens Boots Alliance Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-08-31), 10-K (Data do relatório: 2018-08-31), 10-K (Data do relatório: 2017-08-31), 10-K (Data do relatório: 2016-08-31), 10-K (Data do relatório: 2015-08-31), 10-K (Data do relatório: 2014-08-31).
Ao analisar a evolução do passivo e do patrimônio líquido ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de aumento no percentual total do passivo em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, passando de 44,7% em 2014 para 64,27% em 2019. Esse aumento indica uma maior concentração de obrigações financeiras e passivos na estrutura patrimonial ao longo do tempo.
Dentro do passivo, há uma mudança significativa na composição entre passivos circulantes e não circulantes. O passivo circulante apresentou crescimento percentual, de 23,92% em 2014 para 38,12% em 2019, refletindo uma maior prioridade em obrigações de curto prazo. Por outro lado, o passivo não circulante também aumentou sua participação de 20,78% para 26,15% no mesmo período, embora em ritmo mais moderado.
Especificamente, a dívida de curto prazo apresentou uma redução expressiva como porcentagem do passivo total, de 2,08% em 2014 para um mínimo de 0,38% em 2017, antes de uma súbita elevação para 8,49% em 2019, sinalizando uma mudança no perfil de endividamento de curto prazo, possivelmente por aumento na utilização de linhas de crédito de curto prazo. Em contraste, a dívida de longo prazo mostrou crescimento de participação até 2016, atingindo 25,73%, seguido por uma redução para 16,42% em 2019, indicando ajustes na estrutura de endividamento a longo prazo.
O patrimônio líquido como percentual do total do passivo e patrimônio líquido diminuiu ao longo do período, de 55,02% em 2014 para 34,78% em 2019, refletindo uma maior alavancagem financeira e maior peso de passivos na estrutura patrimonial. Além disso, os lucros não distribuídos cresceram de 59,78% para 52,98%, indicando retenção de lucros em uma proporção relativamente elevada, embora a participação nominal tenha diminuído ligeiramente.
Outro aspecto importante é a redução na participação do patrimônio líquido total, que caiu de 55,3% em 2014 para 35,73% em 2019, acompanhando a tendência de aumento no endividamento. Ademais, a redução na proporção de ações ordinárias e o crescimento negativo na conta de ações em tesouraria indicam uma possível estratégia de recompra de ações, refletida na crescente porcentagem negativa dessa linha, chegando a -28,19% em 2019.
Por fim, os indicadores evidenciam uma maior dependência de financiamento externo e uma estrutura de capital que tende a se tornar mais alavancada ao longo do período, com aumento dos passivos e redução da participação relativa do patrimônio líquido. Essa composição pode indicar esforços para financiar crescimento ou reestruturação, mas também implica maior exposição a riscos financeiros relacionados ao aumento de endividamento.