Walgreens Boots Alliance Inc. (NASDAQ:WBA)

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Observa-se um aumento contínuo nesta métrica ao longo do período, passando de 0,22 em agosto de 2014 para 0,72 em agosto de 2019. Isso indica uma elevação na proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido ao longo dos anos, sugerindo uma maior alavancagem financeira da empresa.

Rácio dívida/capital total

Este rácio também apresentou crescimento, de 0,18 em 2014 para 0,42 em 2019. O aumento sugere uma maior dependência de dívida em relação ao capital total, reforçando a tendência de maior endividamento relativo ao capital investido na organização.

Relação dívida/ativos

De 0,12 em 2014 passou para 0,25 em 2019, indicando que uma parcela crescente dos ativos está financiada por dívida, o que evidencia maior utilização de endividamento para sustentação dos ativos operacionais e investimentos.

Índice de alavancagem financeira

Este índice subiu de 1,82 em 2014 para 2,88 em 2019, refletindo uma tendência de aumento na alavancagem financeira, ou seja, maior uso de recursos de terceiros no financiamento da empresa. Essa escalada pode implicar em maior risco financeiro, mas também potencial para incremento de retorno.

Índice de cobertura de juros

A variação nesta métrica revela uma redução significativa, de 23,8 em 2014 para 7,46 em 2019, embora tenha havido alguma flutuação ao longo do período. A queda indica que, ao longo do tempo, a empresa teve uma capacidade decrescente de cobrir seus encargos de juros com os lucros operacionais, o que pode sinalizar maior risco de insolvência ou dificuldades na gestão do endividamento.

Índice de cobertura de encargos fixos

Este índice apresentou uma ligeira melhora em 2015 e 2016, atingindo 2,48, mas depois recuou para 2,05 em 2019, indicando uma redução na capacidade de cobertura de encargos fixos, que incluem juros, principais de dívidas e outros custos financeiros. Essa tendência sugere maior pressão financeira e menor fartura de margem para cobrir obrigações permanentes.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, observa-se um aumento consistente no endividamento total, que passou de aproximadamente US$ 4,51 bilhões em agosto de 2014 para cerca de US$ 16,84 bilhões em agosto de 2019. Este crescimento indica um aumento na alavancagem financeira da empresa, possivelmente decorrente de aquisições, investimentos ou estratégias de financiamento de suas operações e expansões ao longo dos anos.

Patrimônio líquido total

O patrimônio líquido total apresentava uma tendência de crescimento até 2015, alcançando US$ 30,86 bilhões, seguido por uma redução subsequente para US$ 29,88 bilhões em 2016. Após esse ponto, há uma continuação de declínio ao longo dos anos, chegando a aproximadamente US$ 23,51 bilhões em 2019. Essa redução pode refletir dividendos pagos, perdas acumuladas ou reavaliações que impactaram o valor do patrimônio líquido da empresa na última parte do período.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O índice de dívida sobre patrimônio líquido demonstra uma tendência de aumento ao longo do período, passando de 0,22 em 2014 para 0,72 em 2019. Tal tendência indica um crescimento na proporção de dívida em relação ao patrimônio, indicando que a empresa passou a utilizar uma maior alavancagem financeira ao longo dos anos. Este aumento sugere uma mudança na política financeira, potencialmente buscando ampliar suas operações por meio de empréstimos e financiamentos, embora possa também sinalizar maior risco financeiro dependendo da capacidade de pagamento.

Ao longo do período analisado, observa-se que o endividamento total apresentou uma tendência de crescimento, passando de US$ 4.510 milhões em agosto de 2014 para US$ 16.836 milhões em agosto de 2019. Essa expansão indica uma elevação na alavancagem financeira da empresa ao longo dos anos, embora haja oscilações intercedentes, com períodos de aumento mais acentuado, como entre 2014 e 2016, e posterior estabilização até 2018, seguida por um novo crescimento em 2019.

O capital total manteve-se relativamente estável na faixa de cerca de US$ 24,967 milhões em 2014 até aproximadamente US$ 40.404 milhões em 2018, apresentando uma leve queda para US$ 40.348 milhões em 2019. Essa estabilidade no capital total sugere uma gestão que buscou equilíbrio entre o crescimento e a preservação do patrimônio, apesar do aumento do endividamento.

O rácio dívida/capital total evidencia um aumento progressivo, iniciando em 0,18 em 2014 e atingindo 0,42 em 2019. Essa elevação indica uma maior utilização de endividamento em relação ao patrimônio, refletindo uma estratégia de maior alavancagem financeira. O crescimento do rácio, principalmente após 2015, demonstra uma mudança na estrutura de capital, possivelmente com o objetivo de financiar expansão ou investimentos adicionais, embora isso possa elevar o risco financeiro da empresa.

Em síntese, o período apresentou uma tendência de aumento do endividamento e do rácio dívida/capital, com o patrimônio relativamente estável, sugerindo uma estratégia de maior utilização de recursos de terceiros para sustentar seu crescimento. A gestão financeira deverá monitorar eventuais riscos associados a uma estrutura de capital cada vez mais alavancada, especialmente considerando as oscilações observadas na relação dívida/capital ao longo dos anos analisados.

Ao analisar a evolução do endividamento total ao longo do período considerado, observa-se um aumento relevante, especialmente entre agosto de 2014 e agosto de 2016, quando os valores passaram de aproximadamente US$ 4,5 bilhões para cerca de US$ 19 bilhões. Este crescimento contínuo indica uma ampliação significativa na alavancagem financeira da empresa durante esse intervalo. Contudo, a partir de agosto de 2016, o endividamento apresentou uma redução até agosto de 2017, voltando a subir novamente em 2018 e 2019, atingindo aproximadamente US$ 16,8 bilhões no último período.

Os ativos totais também evidenciam uma trajetória de crescimento considerável, sobretudo até agosto de 2016, quando atingiram cerca de US$ 72,7 bilhões, representando uma expansão substancial em relação a agosto de 2014, quando estavam em torno de US$ 37,2 bilhões. Após esse pico, há uma ligeira redução nos ativos, mantendo-se próximos de US$ 67,6 bilhões em agosto de 2019. Essa variação sugere que a empresa investiu pesadamente na ampliação de seus ativos nos anos iniciais, seguido por uma fase de estabilização ou ajuste de ativos mais recentemente.

A relação dívida/ativos, que indica a proporção de ativos financiados por dívida, apresentou uma tendência de aumento ao longo do período, passando de 0,12 em agosto de 2014 para 0,26 em agosto de 2016, e mantendo-se em níveis elevados até o último período analisado, em torno de 0,25. Essa evolução aponta para uma intensificação da alavancagem financeira, sobretudo até 2016, refletindo uma maior dependência de endividamento em relação ao total de ativos. Depois de 2016, embora haja uma leve redução, a relação permanece em patamares elevados, indicando uma manutenção de níveis de endividamento relativamente altos em relação ao ativo total.

De modo geral, os dados revelam um período de forte crescimento de ativos e dívida até 2016, seguido por uma estabilização parcial, com alta alavancagem financeira mantida ao longo dos últimos anos considerados. Esses padrões sugerem estratégias focadas na expansão dos ativos por meio de financiamento de dívida, com o controle do endividamento ainda bastante presente na composição do balanço patrimonial.

Ao analisar os dados financeiros apresentados ao longo de seis períodos anuais, observa-se uma tendência de crescimento nos ativos totais da empresa, que aumentaram de aproximadamente US$ 37,2 bilhões em 2014 para cerca de US$ 67,6 bilhões em 2019. Essa expansão indica uma ampliação do porte patrimonial e potencialmente uma estratégia de crescimento, aquisição ou expansão de operações.

O patrimônio líquido total também apresentou aumento considerável, passando de aproximadamente US$ 20,5 bilhões em 2014 para cerca de US$ 23,5 bilhões em 2019. Apesar do crescimento, a taxa de incremento foi mais modesta em comparação ao crescimento dos ativos totais, o que pode sugerir aumento na alavancagem financeira ou aumento de passivos ao longo do período.

De fato, o índice de alavancagem financeira evidenciou uma tendência de aumento contínuo, elevando-se de 1,82 em 2014 para 2,88 em 2019. Essa evolução aponta para uma maior utilização de endividamento em relação ao patrimônio líquido, indicando uma mudança na estrutura de capital com maior ênfase no endividamento externo.

Em resumo, ao longo deste período, a empresa demonstrou expansão substancial de seus ativos e patrimônio, acompanhada de incremento na alavancagem financeira, o que pode refletir uma estratégia de crescimento apoiada por maior uso de financiamentos ou dívidas. Essa situação demanda atenção, pois o aumento da alavancagem pode elevar o risco financeiro, especialmente caso o desempenho operacional não acompanhe a elevação do endividamento.

Ao analisar os dados financeiros referentes ao período de 2014 a 2019, observa-se uma tendência geral de crescimento no lucro antes de encargos fixos e impostos, com variações ao longo dos anos. Em 2014, esse indicador apresentou um valor de 6.400 milhões de dólares, crescendo de forma significativa até alcançar 10.139 milhões de dólares em 2016. Contudo, após esse pico, houve uma leve redução, chegando a 8.876 milhões de dólares em 2019.

Os encargos fixos apresentaram uma tendência de aumento consistente ao longo do período, passando de 2.843 milhões de dólares em 2014 para 4.326 milhões de dólares em 2019. Apesar desse crescimento, a magnitude dos encargos fixos permaneceu relativamente proporcional ao lucro antes de encargos fixos e impostos, indicando possível manutenção de uma margem operacional relativamente estável, embora com sinais de aumento na carga de encargos ao longo do tempo.

O índice de cobertura de encargos fixos, que mede a capacidade de cobrir esses encargos a partir do lucro operacional, mostrou flutuações ao longo dos anos. Em 2014, tinha um valor de 2,25, atingindo um pico de 2,48 em 2018, antes de cair para 2,05 em 2019. Essa redução na taxa de cobertura em 2019 reflete uma diminuição na margem de segurança financeira para cobrir os encargos fixos, o que poderia indicar uma pressão financeira ou menor eficiência na geração de lucro operacional suficiente para atender a esses encargos.

De maneira geral, o período analisado revela crescimento no lucro operacional bruto e uma elevação contínua nos encargos fixos, com atenção especial à redução do índice de cobertura em 2019. Essas tendências sugerem a necessidade de monitoramento na gestão dos encargos fixos e na rentabilidade operacional, especialmente na formação de reservas de lucro capazes de sustentar a capacidade de pagamento de encargos fixos com segurança.