Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
O passivo representa obrigações de uma empresa decorrentes de eventos passados, cuja liquidação deve resultar em uma saída de benefícios econômicos da entidade.
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-02-01), 10-K (Data do relatório: 2024-02-03), 10-K (Data do relatório: 2023-01-28), 10-K (Data do relatório: 2022-01-29), 10-K (Data do relatório: 2021-01-30), 10-K (Data do relatório: 2020-02-01).
Observa-se um aumento consistente no total do passivo ao longo do período, refletindo uma expansão financeira da entidade. Em particular, o passivo circulante apresentou crescimento expressivo de aproximadamente 30% de fevereiro de 2020 até fevereiro de 2025, indicando maior necessidade de liquidez de curto prazo. O passivo não circulante também apresentou incremento, embora em ritmo mais moderado, sugerindo possível ampliação de obrigações de longo prazo.
- Contas a pagar:
- Mostrou crescimento contínuo ao longo dos anos, passando de US$ 9,92 bilhões em fevereiro de 2020 para US$ 13,05 bilhões em fevereiro de 2025, indicando aumento nas obrigações com fornecedores e consumidores.
- Salários e benefícios:
- Variações ao longo do período evidenciam aumento de aproximadamente 38% na mesma janela, podendo refletir expansão operacional ou reajustes nas condições laborais.
- Responsabilidade por cartão presente, líquida de quebra estimada:
- Permaneceu relativamente estável, com pequenas oscilações, demonstrando estabilidade na provisão relacionada ao cartão presente ao longo dos anos.
- Imóveis, vendas e outros impostos a pagar:
- Houve inicialmente um pico em 2021, seguido de redução, o que sugere uma possível quitação parcial de obrigações ou alteração na estrutura de impostos.
- Dividendos a pagar:
- Apresentaram crescimento contínuo, liderando aumento na provisão de dividendos futuros a distribuir, passando de US$ 333 milhões em 2020 para US$ 510 milhões em 2025.
- Parcela corrente do passivo de arrendamento operacional:
- Incrementou-se progressivamente, indicando maior comprometimento financeiro com arrendamentos de longo prazo.
- Imposto de renda a pagar:
- Iniciou a sua provisão apenas em 2022, crescendo até US$ 334 milhões em 2025, refletindo possível aumento da lucratividade tributável ou mudança na política de provisão.
- Indenização dos trabalhadores e responsabilidade geral:
- Registrou aumento consistente ao longo do período, indicando possível crescimento nas obrigações relacionadas a benefícios ou contingências trabalhistas.
- Juros a pagar:
- Mostrou crescimento de aproximadamente 82% de 2020 até 2025, sugerindo aumento na dívida de longo prazo ou maior custo financeiro.
- Outros passivos:
- Demonstraram oscilações, tendo pico em 2021, e posteriormente retração, contribuindo para uma visão de estabilidade relativa nesta categoria.
- Passivos acumulados e outros passivos circulantes:
- Reconhece aumento notável até 2021, seguido de estabilização, indicando maior provisão de obrigações de curto prazo.
- Endividamento de longo prazo e outros empréstimos:
- Tiveram grande incremento de 2020 para 2023, atingindo US$ 16 bilhões, antes de reduzir para US$ 14,3 bilhões em 2025, via provável pagamento ou refinanciamento.
- Passivo circulante e dívida de longo prazo:
- Dados refletem uma maior dependência de financiamento de curto prazo até 2023, seguido por uma redução, indicando possível reforço no equilíbrio financeiro de longo prazo.
- Passivo não circulante de arrendamento:
- Mostrou crescimento contínuo, refletindo aumento na contratação de arrendamentos de longo prazo.
- Imposto de renda diferido e compensação diferida:
- Apresentaram crescimento, sendo indicativos de diferenças temporárias em reconhecimento de receita e despesas fiscais.
- Benefícios previdenciários:
- Queda de 2020 a 2023, seguida por leve recuperação até 2025, indicando possíveis alterações na política de benefícios ou na estimativa de passivos.
- Outros passivos não circulantes:
- Apresentaram crescimento ao longo do período, sinalizando aumento de obrigações de longo prazo não classificadas em categorias específicas.
- Total do passivo e investimento dos acionistas:
- Mostrou forte incremento de aproximadamente 35% entre 2020 e 2025, refletindo crescimento tanto do passivo quanto dos recursos próprios, possivelmente de eram aumentos de capital ou retenção de lucros.
O aumento na soma do passivo, aliado ao crescimento do investimento dos acionistas, sugere uma estratégia de expansão, financiamento de novas operações ou investimentos em ativos fixos. A elevação no montante de lucros não distribuídos reflete lucros acumulados que podem sustentar futuras iniciativas, enquanto o crescimento no investimento dos acionistas aponta para fortalecimento do capital próprio. Essa combinação indica uma postura de sustentabilidade financeira com foco na consolidação do crescimento a médio e longo prazo, ainda que seja importante monitorar o aumento do endividamento de longo e curto prazo, os quais elevam o risco financeiro da estrutura.