Walgreens Boots Alliance Inc. (NASDAQ:WBA)

Resumo analítico das séries temporais de três métricas relevantes ao desempenho financeiro ao longo de 2005-2019, com foco na evolução de preço de ações, lucro operacional por ação (EPS) e o rácio P/OP. A seguir são destacados padrões, mudanças estruturais e relações observáveis entre as métricas, sem referência a uma entidade específica.

Preço das ações

Observa-se uma queda acentuada entre 2007-2008, passando de 40,18 para 25,20, associada ao ambiente de crise econômico-financeira. A partir de 2009 ocorre recuperação gradual até 2014, com crescimento de 34,14 para 60,20. Em 2015 existe valorização expressiva, atingindo 84,95, seguida por leve recuo para 81,02 em 2016. Entre 2017 e 2019, a série registra nova tendência de queda/modesta volatilidade, com 69,36 em 2017, 70,90 em 2018 e 55,80 em 2019. Em termos de padrão, há uma fase de retração durante a crise, uma recuperação robusta na primeira metade da década de 2010, atingindo pico em 2015-2016, e uma tendência de recuo a partir de 2016-2019, sugerindo mudança de direção de avaliação ou de condições de mercado. O movimento de preço acompanha, em parte, as mudanças nos ganhos por ação, porém o pico de preço em 2015 parece ter sido influenciado tanto por lucro quanto por fatores de avaliação de mercado.

Lucro operacional por ação

O EPS apresenta crescimento geral com certa volatilidade: inicia em 2,40 em 2005, sobe para 3,48 em 2008 e registra uma pequena redução para 3,28 em 2009. A recuperação ocorre até 2011, quando atinge 4,91, seguida por uma queda para 3,67 em 2012. A partir de 2013, o EPS se eleva novamente, chegando a 4,41 em 2014, com leve contração para 4,29 em 2015. Em 2016, ocorre aumento significativo para 5,54, mantendo-se próximo de 5,50 em 2017, e alcançando o pico histórico de 6,76 em 2018. Em 2019, registra 5,60. Em conjunto, o padrão aponta uma recuperação robusta a partir de 2013, com a maior expansão observada entre 2015 e 2018, seguida de uma pequena retração em 2019, indicando ciclos de lucratividade que acompanham ciclos de demanda, eficiência ou custos operacionais.

P/OP

O rácio apresenta trajetória descendente inicial, indo de 19,24 em 2005 para 7,25 em 2008, com nova queda para 6,89 em 2011. Em 2012 há recuperação para 9,75, e o período de 2013-2015 mostra expansão importante, atingindo o pico de 19,81 em 2015. A partir de 2016, o múltiplo acelera o descenso: 14,63 em 2016, 12,60 em 2017, 10,49 em 2018 e 9,96 em 2019. Esse comportamento sugere uma compressão de múltiplos durante a crise de 2008-2011, seguida de expansão de valuation até 2015, possivelmente refletindo elevação de preço relativo ao lucro operacional. A partir de 2015-2016, ocorre uma reversão gradual, indicando que o preço avançou menos que o lucro ou que houve reavaliação de mercado, resultando em uma sustentada redução do múltiplo até níveis próximos de 10 em 2019.