Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
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Aceitamos:
Kraft Foods Group Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2015-03-28), 10-K (Data do relatório: 2014-12-27), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-27), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-28), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-29), 10-K (Data do relatório: 2013-12-28), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-28), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-29), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-30), 10-K (Data do relatório: 2012-12-29), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-12B/A (Data do relatório: 2012-06-30), 10-12B/A (Data do relatório: 2012-03-31).
Ao analisar a evolução das demonstrações financeiras, observa-se uma significativa variação na composição do passivo e do patrimônio líquido ao longo do período considerado.
Houve uma redução expressiva na participação do passivo não circulante, que passou de cerca de 55% no fim de 2012 para aproximadamente 59,36% no início de 2015, indicando uma tendência de diminuição na proporção de dívidas de longo prazo relativas ao total do passivo e patrimônio líquido. Dentro desse contexto, a parcela da dívida de longo prazo, excluindo a parcela corrente, apresentou aumento considerável na segunda metade de 2012, atingindo cerca de 42,94%, antes de mostrar uma pequena redução para aproximadamente 37,29% ao final de 2014. Isso revela uma estratégia de alongamento do perfil de endividamento ou uma mudança na política de financiamento de longo prazo.
O passivo circulante manteve-se relativamente estável, representando entre aproximadamente 11% a 21%, com um aumento na última medição, sugerindo maior incidência de passivos de curto prazo ou aumento nas obrigações imediatas. Notadamente, a parcela de contas a pagar registrou estabilidade próxima a 6% do passivo e patrimônio líquido ao longo dos trimestres, indicando uma gestão consistente nesse item.
Os itens relacionados a custos e obrigações específicas evidenciam tendências distintas: o valor acumulado de custos de emprego e cuidados de saúde pós-reforma permaneceu relativamente constante ou com incrementos mínimos, refletindo possíveis contratos de benefício de longo prazo ou políticas de manutenção de custos. Por outro lado, os custos de pensão acumulados variaram de forma mais pronunciada, atingindo picos elevados na metade de 2012 e diminuindo posteriormente, o que pode indicar ajuste nos planos de pensão ou revisão de estimativas atuariais.
O patrimônio líquido, representado por lucros retidos e outros componentes, mostrou incremento contínuo ao longo das medições, passando de valores negativos ou baixos para mais de 9% do passivo e patrimônio líquido ao final de 2014 e começo de 2015, indicando geração de rentabilidade ou aportes de capital adicionais. Em particular, o investimento da controladora foi elevado a aproximadamente 79,57% em março de 2012, declinando significativamente até cerca de 35-50% na sequência, refletindo eventuais ajustes na estrutura de capital ou desinvestimentos/parcerias relacionados ao controle acionário.
Ao longo do período, a participação do capital adicional realizado manteve-se relativamente estável, em torno de 18% a 20%, contribuindo para o aumento do patrimônio líquido. Já o item ações em tesouraria apresentou aumento na sua participação negativa, indicando recompras ou ajustes na gestão de ações próprias, culminando em uma redução do patrimônio líquido ao longo do tempo devido ao impacto de ações em tesouraria a custo.
Em síntese, a análise demonstra uma estratégia de redução do peso de dívidas de longo prazo, manutenção de obrigações de curto prazo sob controle, estabilidade nos custos relacionados a benefícios de longo prazo e aumento do patrimônio líquido devido à geração de lucros retidos e reforço de capital. Essas tendências sugerem uma melhora na estrutura de capital, maior foco na sustentabilidade financeira e ajuste nas fontes de financiamento ao longo do período avaliado.