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Kraft Foods Group Inc. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Balanço: ativo
- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise de índices de rentabilidade
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Análise de segmentos reportáveis
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Índice de liquidez corrente desde 2012
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2012
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2012
- Relação preço/receita (P/S) desde 2012
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2014-12-27), 10-K (Data do relatório: 2013-12-28), 10-K (Data do relatório: 2012-12-29).
Ao analisar as tendências do desempenho financeiro ao longo dos três anos considerados, observa-se que a receita líquida manteve-se constante em termos relativos, representando 100% em todos os períodos.
Já o custo das vendas apresentou variações significativas, começando em 68,16% da receita em 2012, reduzindo-se para 62,55% em 2013 e, posteriormente, aumentando consideravelmente para 73,39% em 2014. Essa oscilação indica uma melhora na eficiência de produção ou aquisição de estoques em 2013, seguida de um aumento nos custos relativos em 2014.
O lucro bruto, que reflete a margem de lucro após o custo das vendas, evoluiu de 31,84% em 2012 para um pico de 37,45% em 2013, antes de diminuir para 26,61% em 2014. Essa tendência sugere uma melhoria na margem de lucro bruto em 2013, possivelmente devido à redução dos custos relativos, mas uma deterioração em 2014, resultando em uma menor rentabilidade bruta.
As despesas com vendas, gerais e administrativas mostraram uma redução em 2013, passando de 16,52% para 11,66%, indicando controle de custos ou redução de despesas operacionais nesse período. Em 2014, essas despesas voltaram a subir para 16,24%, aproximando-se do patamar inicial, o que pode indicar aumento nos custos administrativos ou na estrutura de vendas.
As imparidades de ativos e custos de saída tiveram valores negativos em 2012 e 2013, sugerindo provisões ou ajustes contábeis que reduziram esses custos, enquanto em 2014 os valores se reduziram a aproximadamente zero, indicando possível estabilização nesse aspecto.
O resultado operacional apresentou uma forte elevação em 2013, atingindo 25,2%, após 14,56% em 2012, refletindo melhoria na eficiência operacional. Entretanto, em 2014, essa margem recuou para 10,38%, sinalizando uma redução na rentabilidade operacional final, possivelmente devido ao aumento dos custos ou à redução da margem bruta.
As despesas de juros e outras despesas líquidas apresentaram aumento em relação a 2012, chegando a aproximadamente -2,66% em 2014, indicando aumento no endividamento ou nos encargos financeiros, o que impacta negativamente o resultado no período.
As receitas de royalties da Mondelēz International estiveram presentes apenas em 2012, representando 0,22%, sem dados posteriores, podendo indicar uma redução ou encerramento dessa fonte de receita.
O lucro antes do imposto de renda cresceu de 13,38% em 2012 para 22,45% em 2013, sinalizando uma melhora na geração de lucro operacional antes dos impostos. Contudo, houve uma queda expressiva para 7,72% em 2014, refletindo dificuldades na manutenção dessa margem de lucro.
A provisão para imposto de renda apresentou aumento em 2013, atingindo -7,55%, aumentando o impacto de impostos sobre o resultado, enquanto em 2014 esse valor diminuiu para -1,99%, indicando possível redução na carga tributária efetiva ou mudanças na legislação.
Por fim, o lucro líquido manteve-se relativamente consistente em termos percentuais ao longo dos anos, crescendo de 8,95% em 2012 para 14,9% em 2013, antes de recuar para 5,73% em 2014, refletindo o impacto das variações na rentabilidade operacional, custos financeiros e impostos, consolidando uma trajetória de aumento seguido por queda na margem de lucro líquida ao longo do período.