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- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Análise de segmentos reportáveis
- Índices de avaliação de ações ordinárias
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2005
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2025-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-10-31), 10-K (Data do relatório: 2024-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-10-31), 10-K (Data do relatório: 2023-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-10-31), 10-K (Data do relatório: 2022-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-10-31), 10-K (Data do relatório: 2021-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-10-31), 10-K (Data do relatório: 2020-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-10-31).
Ao analisar a série de dados financeiros, observa-se uma tendência de crescimento na receita líquida da empresa ao longo do período considerado, refletido por uma evolução crescente na porcentagem de lucro líquido sobre a receita total. Essa melhoria na rentabilidade é acompanhada por variações nos componentes de receita, em que o percentual de receita proveniente do serviço mantém-se predominantemente elevado, oscilando entre aproximadamente 68% a 90%, enquanto a participação de produtos e outros itens apresenta maior volatilidade, frequentemente reduzida a valores inferiores a 20%.
Na composição dos custos, há uma redução consistente na porcentagem da receita atribuída ao custo da receita do serviço, que inicia próximos a 23% e se aproxima de 14% até o final do período, indicando uma possível melhora na eficiência operacional ou estrutura de custos. Por sua vez, o custo do produto e outras receitas mantém-se relativamente estável e de baixa magnitude, sugerindo uma participação menor nas despesas totais frente às receitas líquidas.
O lucro bruto como porcentagem da receita líquida demonstra uma sustentada tendência de alta, atingindo valores superiores a 84%, com picos próximos a 86%, indicando uma melhora na margem operacional bruta da companhia. Essa melhora ocorre em paralelo ao controle dos custos, refletindo uma maior eficiência na geração de lucro sobre as receitas.
Despesas relacionadas à venda e marketing, pesquisa e desenvolvimento, assim como administrativas, apresentam variações de acordo com os períodos, sendo que há períodos de redução relativa em sua participação (% da receita líquida), por exemplo, nas linhas de pesquisa e desenvolvimento, que atingem valores próximos a 9-10%, sinalizando uma possível estabilização ou contenção de gastos nessas áreas estratégicas.
As despesas de amortização de ativos intangíveis também revelam uma tendência de incremento ao longo do tempo, especialmente de 2022 em diante, refletindo possíveis aquisições ou investimentos em tecnologia. Notadamente, a linha de reestruturação apresenta valores pontuais que indicam a ocorrência de ajustes pontuais de reorganização durante o período.
O resultado operacional, expresso como porcentagem da receita, apresenta variações consideráveis, atingindo picos de mais de 47% em determinados trimestres, demonstrando maior eficiência na geração de resultado operacional em certos períodos, embora registre quedas e até prejuízos líquidos em outros momentos, com valores negativos, especialmente no início de 2021 e em períodos intermediários de 2022. Essa volatilidade pode estar relacionada a custos extraordinários ou fatores temporários.
As despesas com juros e as receitas (ou perdas) líquidas de juros apresentam uma ligeira tendência de aumento na participação percentual ao longo do tempo, potencialmente refletindo uma maior alavancagem financeira ou mudanças na estrutura de endividamento. Entretanto, os rendimentos antes do imposto de renda mantêm-se com boa recuperação nos últimos trimestres, contribuindo positivamente para a performance global.
O benefício de imposto de renda, por sua vez, apresenta oscilações, incluindo períodos de provisões negativas, o que indica que há momentos de efeitos fiscais adversos ou ajustes contábeis relacionadas ao imposto de renda. Entretanto, o lucro líquido, como indicador final, mostra uma melhora sustentada na margem líquida, atingindo percentuais próximos a 36% no final do período, reforçando a tendência de fortalecimento da rentabilidade após períodos de volatilidade.