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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-10-31), 10-K (Data do relatório: 2024-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-10-31), 10-K (Data do relatório: 2023-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-10-31), 10-K (Data do relatório: 2022-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-10-31), 10-K (Data do relatório: 2021-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-10-31), 10-K (Data do relatório: 2020-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-10-31), 10-K (Data do relatório: 2019-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-10-31).
Ao analisar a série temporal dos dados financeiros apresentando os percentuais em relação à receita, observa-se uma tendência de mudanças distintas nos componentes dos custos, margens e resultados ao longo dos períodos considerados.
O percentual referente à participação dos produtos na receita apresenta uma variação expressiva, com uma diminuição significativa a partir do terceiro trimestre de 2021, momento em que passa de aproximadamente 27% para cerca de 18%, alcançando o seu menor valor em janeiro de 2024. Essa redução indica uma possível mudança na composição da receita, com maior peso de assinaturas e suporte.
De modo contrário, a participação de assinaturas e suporte na receita apresenta uma tendência de crescimento ao longo do período, passando de cerca de 63% no final de 2018 para números superiores a 80% a partir de meados de 2021. Esse movimento sugere uma migração do modelo de negócios voltado à venda de produtos para uma maior dependência de receitas recorrentes oriundas de assinaturas.
Os custos relativos aos produtos, enquanto isso, mostram uma diminuição na sua porcentagem da receita, passando de aproximadamente -11% em 2018 para valores inferiores a -4% em 2024. Essa redução sugere maior eficiência operacional ou uma mudança na estrutura de custos associada aos produtos.
Por outro lado, os custos de assinatura e suporte apresentam uma tendência de aumento percentual na receita, passando de cerca de -17% em 2018 para aproximadamente -22% em 2024, indicando uma intensificação nos investimentos ou despesas relativas a essa área devido ao crescimento do volume de assinantes e suporte.
O lucro bruto mantém-se relativamente robusto ao longo do período, oscilando entre aproximadamente 68% e 75% da receita. Apesar de pequenas variações, a margem de lucro bruto demonstra uma certa estabilidade, refletindo uma gestão eficiente dos custos de produção ou suporte.
As despesas de pesquisa e desenvolvimento exibem uma tendência de crescimento como porcentagem da receita, iniciando em cerca de -17% e chegando a torno de -22% no final do período. Tal aumento pode indicar foco contínuo em inovação, embora impacte os resultados operacionais.
Já as despesas de vendas e marketing diminuíram em relação à receita na maior parte do período, passando de aproximadamente -48% em 2018 para valores próximos de -34% e até menores em 2024, o que pode indicar maior eficiência ou otimização das estratégias comerciais.
As despesas administrativas permanecem relativamente estáveis, com leves oscilações e uma tendência de diminuição percentual, atingindo aproximadamente -4,5% em 2024. Essa estabilidade contribui para o controle dos custos operacionais gerais.
O resultado operacional apresentou oscilações significativas, variando de prejuízo a lucro ao longo do período. Notadamente, há períodos de prejuízo de até aproximadamente -10%, seguidos de períodos de recuperação, com resultados positivos próximos a 13%, destacando uma certa volatilidade nas operações ou na sazonalidade do negócio.
As despesas com juros, embora apresentando leve aumento em alguns períodos, permanecem em patamares baixos relativos à receita, indicando menor endividamento financeiro ao longo do tempo.
As demais receitas (despesas) líquidas registraram uma tendência de crescimento, especialmente em períodos mais recentes, contribuindo positivamente para o resultado antes do imposto de renda, que também demonstrou uma recuperação após picos de prejuízo, chegando a números de até cerca de 17% de margem em 2024.
No resultado líquido, observa-se uma melhora contínua, passando de prejuízos de cerca de -6% a -7% de receita até atingir resultados positivamente expressivos na última medição do período, chegando a aproximadamente 16%. Essas mudanças refletem uma trajetória de melhora na rentabilidade, possivelmente devido à combinação de maior participação de receitas recorrentes, controle de custos e melhorias operacionais.