YUM! Brands Inc. (NYSE:YUM)

Ao analisar as séries de dados fornecidas, observam-se tendências distintas nos principais indicadores de avaliação financeira ao longo do período analisado.

Relação preço/lucro líquido (P/E)

Nos primeiros períodos disponíveis, o índice representa uma condição de valor relativamente moderada, com valores próximos a 19 e 20. A partir de meados de 2011, há uma tendência de aumento contínuo, atingindo picos acima de 36 em 2015. Esse incremento sugere que o mercado passou a atribuir um maior múltiplo de valorização aos lucros, indicando possível aumento na expectativa de crescimento ou menor percepção de risco. Após esse pico, há uma leve redução, fechando o período em valores próximos a 20, o que pode refletir uma correção na percepção de valor ou ajustes nas expectativas de rentabilidade futura.

Relação preço/resultado operacional (P/OP)

Avaliando este índice, observa-se comportamento similar ao do P/E, com valores inferiores a 20 até meados de 2013, seguida de uma escalada que alcança picos superiores a 27 em 2015. Com essa evolução, pode-se interpretar uma valorização do resultado operacional pelo mercado, possivelmente indicando melhorias na rentabilidade operacional ou maior confiança dos investidores nesta métrica. Nos últimos períodos, também há uma leve diminuição, refletindo uma estabilização ou prudência na avaliação.

Relação preço/receita (P/S)

O índice apresenta variações ao longo do tempo, inicialmente mantendo-se em torno de 2,3 a 2,5, e posteriormente atingindo valores mais altos, próximos a 2,9 em 2015. Essa elevação sugere uma maior valorização das receitas da empresa em relação ao preço das ações, podendo indicar expectativas de crescimento no faturamento ou uma compreensão do mercado acerca de uma maior eficiência na geração de receitas. A partir de 2014, há uma tendência de estabilização em torno de 2,5 a 2,6.

Relação preço/valor contabilístico (P/BV)

Este indicador apresenta uma grande variação ao longo do período, inicialmente sem dados completos, mas se destacando pelos picos e vales substanciais. Entre março de 2011 e dezembto de 2012, o índice oscila na faixa de 11,99 a 16,54, refletindo uma avaliação moderada do patrimônio contábil pelo mercado. A partir de 2014, o índice aumenta significativamente, chegando a níveis extremamente altos (por exemplo, 214,27 em 2016), sugerindo uma valorização muito acima do valor registrado no balanço patrimonial, possivelmente devido a expectativas de grande potencial de crescimento ou a percepções de alta intangibilidade dos ativos. Essa disparidade evidencia uma mudança na percepção do valor contábil em relação ao valor de mercado.

Análise Geral do Preço das Ações

Ao longo dos trimestres, observa-se uma tendência de valorização no preço das ações, que apresentou variações positivas consideráveis entre o primeiro trimestre de 2012 e o terceiro trimestre de 2014, atingindo picos de aproximadamente 88,62 dólares. Após esse período de alta, há uma leve oscilação de preços, com uma redução marginal em alguns trimestres subsequentes, vindo a oscilar na faixa de 69 a 88 dólares nos períodos seguintes. Nos últimos trimestres analisados, observa-se uma estabilização dos preços, próximos de 88,25 dólares, indicando uma possível consolidação do valor de mercado.

Lucro por Ação (EPS)

O EPS mostrou-se ausente nos primeiros períodos, começando a ser reportado no segundo trimestre de 2012 com valores de 2,86 dólares. Houve uma tendência geral de crescimento ao longo do período, atingindo picos de aproximadamente 4,43 dólares no último trimestre de 2013 e início de 2014. Após esses picos, os valores de EPS apresentaram uma relativa estabilidade, situando-se na faixa de 2,12 a 3,66 dólares. Essa trajetória indica uma melhora na rentabilidade por ação ao longo do período, embora com oscilações de menor magnitude em alguns trimestres finais.

Razão P/E (Preço/Lucro)

A razão P/E demonstrou uma tendência de aumento ao longo do ciclo analisado, partindo de valores abaixo de 20 em alguns trimestres de 2012 e apresentando picos superiores a 36 no quarto trimestre de 2013, refletindo uma maior expectativa de crescimento ou percepção de valor pelo mercado. A partir desse pico, houve uma redução gradual, chegando a valores próximos de 20 nos últimos períodos, indicando uma possível acomodação das expectativas de crescimento ou uma avaliação mais conservadora pelo mercado frente ao aumento contínuo no preço das ações e à estabilidade no EPS.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma evolução significativa no preço das ações ao longo do período, com variações que refletem oscilações de mercado. O valor das ações iniciou em US$ 52,18 em março de 2011, alcançando picos de aproximadamente US$ 88,62 em junho de 2015, indicando uma tendência geral de valorização ao longo de cinco anos, apesar de algumas flutuações de curto prazo.

O lucro operacional por ação mostra uma tendência de crescimento ao longo do período registrado, começando na média de aproximadamente US$ 3,94 em um ponto não especificado e atingindo aproximadamente US$ 5,86 em março de 2014. Apesar de interrupções e leves quedas, a trajetória sugere uma melhora na rentabilidade operacional, refletida em aumentos nos lucros por ação na maioria dos trimestres analisados.

O rácio preço sobre o lucro operacional (P/OP) apresenta uma variação significativa ao longo do período, indicando alterações na percepção do mercado quanto ao valor relativo dos lucros da empresa. Em determinados períodos, como no final de 2013 e início de 2014, o P/OP atingiu valores superiores a 18, o que pode indicar uma maior demanda por ações ou expectativas de crescimento. Por outro lado, períodos com P/OP abaixo de 14 sugerem momentos de maior atratividade de preço ou menores expectativas de crescimento futuro.

No geral, a análise demonstra que a empresa experimentou um crescimento contínuo no valor de suas ações e melhorias consistentes em seus lucros operacionais por ação, embora com oscilações que podem estar associadas a fatores de mercado ou internos. As flutuações no P/OP refletem mudanças na avaliação do mercado em relação à rentabilidade e perspectivas de crescimento da empresa ao longo do período considerado.

Preço das ações:

Observa-se um aumento geral no preço das ações ao longo do período analisado. No início, em março de 2011, o valor estava em torno de 52,18 dólares, com alguma variação ao longo do tempo. Houve um pico em março e junho de 2014, atingindo valores superiores a 86 dólares, seguido de períodos de estabilização e leve retração até início de 2016, quando os preços permanecem próximos a 69 dólares. Assim, a tendência mostra uma valorização significativa do ativo ao longo do período, apesar de oscilações pontuais.

Vendas por ação:

As vendas por ação apresentam uma trajetória de crescimento contínuo ao longo do período, passando de valores não disponíveis até o segundo trimestre de 2012, quando atingem 27,42 dólares. Desde então, há uma evolução constante, chegando a 35,13 dólares na primeira metade de 2015, indicando uma melhora no desempenho financeiro da empresa, possivelmente refletindo aumento na receita ou maior eficiência operacional. Após esse pico, há uma estabilidade com pequenas oscilações.

Rácio P/S (preço sobre vendas):

O rácio P/S apresenta variações ao longo do período, refletindo as mudanças no valor de mercado relativo às vendas. Inicialmente, há ausência de dados até 2012, quando começa a ser registrado em torno de 2,39. Desde então, observa-se oscilações, com valores variando entre aproximadamente 2,13 e 2,92. Notavelmente, há períodos de aumento, como no segundo semestre de 2014, e períodos de descenso, indicando possíveis ajustes no valuation da empresa ou mudanças nas expectativas do mercado. A tendência geral demonstra uma estabilidade moderada, com variações dentro de uma faixa relativamente estreita, sugerindo uma avaliação de mercado relativamente consistente em relação às vendas ao longo do tempo.

Ao analisar os dados trimestrais, observa-se uma tendência geral de crescimento no preço das ações ao longo do período, embora com algumas oscillations. Inicialmente, em março de 2011, o preço das ações situava-se em torno de 52,18 dólares e apresentou uma valorização ao longo dos trimestres seguintes, atingindo, em setembro de 2012, aproximadamente 70,95 dólares. Entre o final de 2012 e o primeiro semestre de 2014, esse valor estabilizou-se em patamares próximos de 67 a 88 dólares, indicando uma fase de relativa estabilidade ou crescimento moderado no mercado. Quanto ao valor contábil por ação (BVPS), há um padrão de leve aumento até o terceiro trimestre de 2012, passando de 3,83 para aproximadamente 4,86 dólares. Contudo, após esse período, observa-se uma tendência de declínio, com valores que chegam a 3,57 em março de 2015. Nos últimos trimestres, há uma reversão do movimento, atingindo um pico de 5,73 em dezembro de 2014, seguido por uma forte queda até níveis negativos em alguns trimestres de 2016. Essa deterioração acentua-se especialmente a partir de 2015, indicando possíveis perdas patrimoniais ou ajustes contábeis negativos. O índice P/BV (preço sobre valor contábil por ação) reflete essa dinâmica, demonstrando variações significativas ao longo do tempo. Entre 2011 e meados de 2014, o índice permanece relativamente estável, situando-se na faixa de aproximadamente 11 a 15. A partir de 2014, o P/BV começa a apresentar aumentos expressivos, atingindo valores elevados, como 21,29 e 21,94, e chegando a números atípicos de mais de 200 em alguns trimestres de 2016, o que sugere uma valorização de mercado excessiva em relação ao valor contábil, potencialmente indicando expectativas de crescimento ou especulações de mercado. No entanto, esses números elevados também podem refletir distorções contábeis ou especulações extremas, especialmente considerando os valores negativos de BVPS em 2016, que influenciam drasticamente o índice. De modo geral, os dados apresentam uma trajetória de valorização do preço das ações, acompanhada por períodos de aumento no P/BV, possivelmente motivados por expectativas de desempenho futuro ou fatores de mercado. Por outro lado, a deterioração do valor contábil por ação e os picos extremados de P/BV indicam momentos de desvalorização patrimonial ou de distorções contábeis, o que requer atenção para uma interpretação mais detalhada do contexto financeiro da empresa durante esse período.