Sysco Corp. (NYSE:SYY)

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos cinco períodos apresentados, observa-se uma variação significativa nos indicadores de endividamento e alavancagem financeira.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido demonstra uma elevação considerável em 2020, atingindo o pico de 12,47, indicando um aumento no financiamento por meio de dívidas em relação ao patrimônio da empresa. Após esse período, observa-se uma redução progressiva, chegando a 5,18 em 2023, o que sugere uma diminuição na dependência de financiamentos de terceiros. Entretanto, há um leve aumento para 6,44 em 2024, indicando uma possível retomada parcial do endividamento em relação ao patrimônio.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido, incluindo passivo de arrendamento operacional, acompanha essa tendência, apresentando um aumento acentuado em 2020, atingindo 13,01, e posteriormente reduzindo para 5,56 em 2023, com um aumento marginal para 6,96 em 2024. Isso reflete a mesma dinâmica de endividamento, considerando os passivos de arrendamento operacional.

O rácio dívida/capital total mostra uma oscilação menor, mantendo-se relativamente estável ao redor de 0,77 a 0,93, indicando uma proporção consistente entre dívida e capital total ao longo dos períodos, ainda que com pequenas variações. Similarmente, o rácio incluindo passivo de arrendamento operacional mantém-se na mesma faixa.

A relação dívida/ativos apresenta aumento de 2019 a 2020, passando de 0,45 para 0,64, e posteriormente diminuindo para 0,46 em 2023, com ligeiro incremento para 0,48 em 2024. Essa evolução sugere uma concentração maior de endividamento em relação aos ativos durante 2020, seguido por uma redução na alavancagem, mantendo uma proporção relativamente equilibrada nos anos seguintes.

O índice de alavancagem financeira também evidencia um aumento expressivo de 7,18 em 2019 para 19,53 em 2020, indicando um aumento na utilização de recursos de terceiros em relação ao patrimônio líquido. Após esse pico, ocorre uma redução gradual, chegando a 11,36 em 2023, embora ainda permanecendo em níveis elevados, e uma discretíssima alta para 13,4 em 2024, o que indica uma recuperação parcial na alavancagem.

O índice de cobertura de juros apresenta uma queda acentuada em 2020, de 6,57 para 1,72, refletindo uma capacidade reduzida da empresa em cobrir seus encargos de juros naquele período. Nos anos seguintes, há uma recuperação nesse indicador, chegando a 5,34 em 2023, demonstra uma melhora na capacidade de honrar juros, embora ainda abaixo do nível de 2019. Para 2024, mantém-se próximo ao valor de 2023, indicando estabilidade na cobertura de juros.

Por fim, o índice de cobertura de encargos fixos também evidencia uma forte queda em 2020, de 4,54 para 1,55, seguido por uma recuperação, chegando a 4,43 em 2023, mantendo-se relativamente estável em 2024. Esses dados indicam que, apesar do aumento no endividamento em 2020, a empresa conseguiu restabelecer sua capacidade de atender às obrigações de encargos fixos ao longo do tempo.

Em conjunto, os dados refletem um período de maior alavancagem e endividamento em 2020, possivelmente influenciado por eventos econômicos ou estratégicos relevantes, seguido de uma tendência de redução na dependência de dívida e melhora na cobertura de encargos ao longo dos anos subsequentes. A estabilidade relativa nos níveis de dívida e a recuperação na capacidade de cobertura indicam uma gestão financeira que buscou equilibrar o endividamento com a geração de resultados operacionais ao longo do período analisado.

Análise do Endividamento Total: Observa-se um aumento significativo no endividamento total de aproximadamente US$ 8,2 bilhões em 2019 para cerca de US$ 14,4 bilhões em 2020, indicando um aumento expressivo na dívida. Posteriormente, ocorre uma redução gradual até 2022, passando de US$ 11,1 bilhões para aproximadamente US$ 10,6 bilhões. Nos anos seguintes, há uma estabilidade relativa, com leve aumento atingindo US$ 11,98 bilhões em 2024, sugerindo uma manutenção de níveis elevados de endividamento, embora sem um incremento acentuado recente.

Patrimônio líquido: O patrimônio líquido apresentou uma queda acentuada de US$ 2,5 bilhões em 2019 para cerca de US$ 1,16 bilhão em 2020. Após esse ponto, houve uma recuperação gradual, atingindo US$ 1,55 bilhão em 2021 e US$ 1,38 bilhão em 2022. Em 2023, voltou a crescer para aproximadamente US$ 2 bilhões, mas em 2024 ocorre uma nova redução, situando-se em cerca de US$ 1,86 bilhão. Essa flutuação aponta para momentos de deterioração e posterior recuperação do patrimônio, influenciados por fatores internos ou externos específicos ao período.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido: Este índice revela uma relação de endividamento elevada ao longo de todo o período analisado. Em 2019, o índice era de 3,26, subindo drasticamente para 12,47 em 2020, refletindo um aumento expressivo no nível de endividamento relativo ao patrimônio líquido. Nos anos seguintes, há uma redução, chegando a 7,14 em 2021, seguida por uma leve alta para 7,7 em 2022. Em 2023, o índice diminui para 5,18, indicando uma melhora na estrutura de capital, porém, em 2024, há um aumento novamente para 6,44, sugerindo que o nível de endividamento ainda permanece elevado em relação ao patrimônio.

De modo geral, a análise demonstra que a empresa passou por um aumento significativo nos níveis de endividamento em 2020, acompanhado por uma deterioração do patrimônio líquido. Apesar de uma tendência de estabilização nos níveis de dívida a partir de 2022, o elevado índice de dívida em relação ao patrimônio líquido indica uma estrutura de capital altamente alavancada, o que pode representar riscos financeiros dependendo das condições de mercado e da capacidade de geração de caixa da empresa.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Ao longo do período analisado, observa-se um aumento significativo na dívida total, que passou de 8.163 milhões de dólares em 2019 para um pico de 15.078 milhões em 2020. Após esse ponto, houve uma redução gradual, atingindo 11.166 milhões de dólares em 2023. Contudo, a dívida voltou a subir em 2024, atingindo 12.945 milhões. Essa evolução sugere uma fase de ampliação do endividamento em 2020, possivelmente devido a estratégias de investimento ou liquidez, seguida por uma fase de redução, até um aumento recente.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresentou uma variação mais moderada ao longo do período. Houve uma queda inicial de 2.503 milhões de dólares em 2019 para 1.159 milhões em 2020, indicando potencial deterioração do valor patrimonial da empresa nesse período. Em 2021, houve recuperação, elevando o patrimônio para 1.553 milhões, seguida por uma nova queda em 2022 para 1.382 milhões. Posteriormente, o patrimônio líquido aumentou para 2.009 milhões em 2023, antes de uma leve redução em 2024 para 1.860 milhões. Essas oscilações podem refletir reorganizações de capital, lucros retidos ou distribuição de dividendos.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Esse índice apresentou uma grande variação ao longo do período, começando em 3,26 em 2019, crescendo para um pico de 13,01 em 2020. Isso indica que, naquele ano, a empresa utilizou uma quantidade relativamente maior de dívida em relação ao seu patrimônio, possivelmente para financiar crescimento ou operações. Após esse pico, o índice diminuiu para 7,61 em 2021 e posteriormente subiu novamente para 8,24 em 2022, antes de registrar uma redução para 5,56 em 2023. Em 2024, houve um novo aumento, atingindo 6,96. Essa mudança sugere uma gestão de endividamento variável, ajustando o risco financeiro em diferentes anos.

De modo geral, o período revela uma fase de maior endividamento em 2020, seguida por esforços de redução e gerenciamento do nível de dívida e patrimônio, refletindo possíveis respostas a condições de mercado ou estratégias financeiras institucionais. As oscilações no índice de dívida em relação ao patrimônio indicam uma administração ativa do perfil de risco financeiro ao longo dos anos.

Ao analisar os indicadores financeiros apresentados ao longo dos anos de 2019 a 2024, observa-se uma tendência de aumento no endividamento total, que passou de US$ 8.163 milhões em 2019 para US$ 11.982 milhões em 2024. Este crescimento sugere uma ampliação na utilização de recursos de terceiros para financiar as operações ou investir na empresa.

Em relação ao capital total, também há um crescimento ao longo do período, crescendo de US$ 10.666 milhões em 2019 para US$ 13.842 milhões em 2024. Esse aumento indica uma expansão do patrimônio da empresa, possivelmente decorrente de lucros retidos, emissões de ações ou outras formas de captação de recursos de longo prazo.

O rácio dívida/capital total, que mede a proporção de financiamento por dívida em relação ao patrimônio total, apresenta variações ao longo do período. Em 2019, esse índice era de 0,77, indicando que a dívida representava aproximadamente 77% do capital total. Esse valor subiu para 0,93 em 2020, atingindo um pico, antes de diminuir para 0,84 em 2023. Em 2024, o índice voltou a subir para 0,87. Esses movimentos sugerem que, apesar de flutuações, a estrutura de capital tem mantido uma proporção elevada de endividamento em relação ao patrimônio, embora com alguns momentos de leve redução.

Em síntese, a análise demonstra que a empresa ampliou sua base de capital e seu endividamento ao longo dos anos, mantendo uma relação relativamente alta entre dívida e patrimônio total. Essa estratégia pode indicar uma preferência por financiamento de dívidas para sustentar crescimento ou financiar investimentos, mantendo uma relação de alavancagem elevada ao longo do período analisado.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Observa-se um aumento substancial na dívida total ao longo do período analisado. Em 2019, o valor era de aproximadamente US$8,16 bilhões e atingiu um pico de US$15,08 bilhões em 2020, o que representa um aumento de cerca de 84%. Após esse pico, houve uma redução gradual até 2022, chegando a US$11,39 bilhões, acompanhando possíveis ajustes na estratégia de endividamento ou refinanciamentos. A partir de 2022, a dívida estabilizou-se em torno de US$11,16 bilhões a US$12,95 bilhões, indicando uma possível estabilização na política de endividamento da empresa até o ano de 2024, quando há uma leve recuperação para US$12,945 bilhões.

Capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O capital total também apresenta uma tendência de crescimento ao longo dos anos. Inicialmente, em 2019, era de aproximadamente US$10,66 bilhões e aumentou de maneira significativa até US$16,24 bilhões em 2020. Após essa alta, o valor reduziu-se para cerca de US$13,37 bilhões em 2021, seguido por uma leve queda em 2022, encerrando em US$12,77 bilhões. Nos anos subsequentes, o capital total voltou a subir, atingindo US$13,174 bilhões em 2023 e chegando a US$14,805 bilhões em 2024, refletindo contínuas estratégias de expansão ou retenção de recursos financeiras.

Rácio dívida/capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O rácio de endividamento, que indica a proporção de dívida em relação ao capital total, mostra uma tendência à estabilidade com pequenas variações. Em 2019, o rácio era de 0,77, o que significa que a dívida correspondia a aproximadamente 77% do capital total. Em 2020, o rácio aumentou para 0,93, atingindo seu ponto mais alto, indicando uma maior alavancagem. A partir de então, manteve-se próximo a 0,88-0,89 até 2022, e posteriormente apresentou uma redução ligeira para 0,85 em 2023. Em 2024, há um leve aumento para 0,87, sugerindo uma linguagem de endividamento relativamente consistente, embora com alguma oscilação.

De modo geral, a análise mostra uma fase de crescimento de endividamento e capital durante o período de 2019 a 2020, possivelmente devido a fatores de investimento ou expansão. Após 2020, há sinais de estabilização e ajustes na estrutura financeira, com o endividamento relativamente controlado em relação ao capital total. O percentual de dívida em relação ao capital demonstra uma estratégia de alavancagem variável, mantendo-se em níveis elevados mas relativamente estáveis após 2020.

Nesta análise, observa-se que o endividamento total apresentou um aumento significativo entre 2019 e 2020, passando de aproximadamente 8,2 bilhões de dólares para cerca de 14,4 bilhões, indicando um aumento no nível de dívida da empresa. Após esse pico, o endividamento apresentou uma leve redução em 2021 e 2022, estabilizando próximo de 10,6 bilhões a 10,4 bilhões de dólares, antes de novamente registrar aumento, atingindo aproximadamente 11,98 bilhões de dólares em 2024.

Quanto aos ativos totais, houve crescimento consistente ao longo do período analisado. Em 2019, os ativos totalizavam aproximadamente 17,97 bilhões de dólares, e esse valor aumentou gradualmente ao longo dos anos, chegando a cerca de 24,92 bilhões de dólares em 2024. Essa tendência indica uma expansão no volume de ativos da empresa, refletindo potencialmente investimentos ou aquisições de ativos ao longo do tempo.

Por fim, a relação dívida/ativos evidenciou estabilidade na sua proporção ao redor de aproximadamente 0,45 a 0,48, apesar das flutuações no endividamento e nos ativos totais. Essa proporção sugere que, mesmo com variações no endividamento, a empresa manteve uma gestão relativamente equilibrada entre seus recursos de terceiros e seus ativos totais ao longo dos anos considerados.

Análise geral da dívida total

Observa-se um aumento consistente na dívida total ao longo do período analisado, passando de US$ 8.163 milhões em junho de 2019 para US$ 12.945 milhões em junho de 2024. O incremento indica uma estratégia de aumento do endividamento, possivelmente para financiar investimentos, aquisições ou outras atividades de expansão. Houve uma elevação significativa entre 2019 e 2020, seguida por uma estabilização relativa até 2022, com uma nova escalada até 2024.

Análise dos ativos totais

Os ativos totais também apresentaram crescimento durante o período, saltando de US$ 17.967 milhões em junho de 2019 para US$ 24.917 milhões em junho de 2024. Este aumento sugere uma expansão do patrimônio da empresa, possivelmente decorrente de investimentos em ativos fixos, melhorias operacionais ou aquisições, alinhado à maior endividamento observado.

Relação entre dívida e ativos

A relação dívida/ativos apresentou variações relativamente estáveis, contudo com tendência de redução ao longo do tempo. Inicialmente, em 2019, a relação era de 0,45, atingindo seu ponto mais elevado em 2020 com 0,67, o que indica uma maior proporção de endividamento perante o total de ativos. A partir de então, essa relação diminuiu gradualmente, situando-se próxima de 0,49 em 2023, voltando a 0,52 em 2024. Essa trajetória sugere uma tentativa de manter o endividamento sob controle relativamente ao crescimento patrimonial, mesmo com aumento substancial na dívida total.

Ativos totais

Observa-se um crescimento consistente nos ativos totais ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 17,996 milhões em junho de 2019 para cerca de US$ 24,917 milhões em junho de 2024. Essa tendência indica uma expansão dos recursos e investimentos da empresa durante os anos avaliados, refletindo potencial aumento de operações ou aquisições que contribuíram para o aumento de seus ativos.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresentou variações significativas ao longo do período. Após um decréscimo de junho de 2019 para junho de 2020, de US$ 2.503 milhões para US$ 1.159 milhões, houve uma recuperação subsequente, chegando a US$ 2.009 milhões em julho de 2023. Apesar de uma redução para US$ 1.860 milhões em junho de 2024, o patrimônio líquido mantém uma posição relativamente estável na última data, indicando que a empresa conseguiu equilibrar suas necessidades de capital com seus lucros e perdas ao longo do tempo.

Índice de alavancagem financeira

Este índice, que mede a proporção de dívidas em relação ao patrimônio líquido, mostrou alta volatilidade. Houve um aumento de 7,18 em junho de 2019 para 19,53 em junho de 2020, indicando um aumento na alavancagem financeira, possivelmente devido ao aumento de dívidas ou diminuição do patrimônio. Posteriormente, o índice caiu para 13,79 em julho de 2021, subiu novamente para 15,98 em julho de 2022, e apresentou uma redução a 11,36 em julho de 2023. Em junho de 2024, o índice voltou a subir para 13,4. Essas oscilações sugerem momentos de maior endividamento relativo ao patrimônio, refletindo possíveis estratégias de financiamento ou reestruturações financeiras ao longo do período.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que o resultado antes de juros e impostos (EBIT) apresentou uma tendência de aumento ao longo do período considerado. Após um pico de 2.366 milhões de dólares em junho de 2019, houve uma redução significativa em 2020, atingindo 702 milhões de dólares, possivelmente refletindo impactos econômicos daquela época, seguidos por uma recuperação constante nos anos subsequentes, chegando a 3.172 milhões de dólares em julho de 2024.

As despesas com juros exibiram uma variação ao longo do período, aumentando de 360 milhões de dólares em 2019 para um pico de 880 milhões de dólares em 2021, antes de apresentarem uma redução para 527 milhões de dólares em 2023 e uma leve alta para 607 milhões de dólares em 2024. Essa dinâmica sugere oscilações na política de endividamento ou nas condições de financiamento ao longo dos anos, com um aumento de custos de dívida em determinadas fases, seguido por uma tentativa de ajuste.

O índice de cobertura de juros, que avalia a capacidade da empresa de pagar seus encargos de juros com o seu lucro operacional, mostrou uma tendência de melhora após um período de queda. De um valor de 6,57 em junho de 2019 — indicando uma boa margem de segurança —, reduziu-se para 1,72 em 2020, refletindo um desacerto na capacidade de cobrir juros, possivelmente devido à queda no EBIT e ao aumento nas despesas com juros. Posteriormente, o índice se recuperou, chegando a 5,34 em 2023, antes de ligeiramente diminuir para 5,23 em 2024, sinalizando uma melhoria geral na solvência financeira e na capacidade de pagamento de juros nos períodos mais recentes.

De modo geral, a empresa mostrou resiliência ao recuperar sua lucratividade operativa após um período de dificuldades, e apesar do aumento nos encargos com juros em alguns momentos, sua cobertura permanece relativamente confortável, indicando gestão eficaz no controle do endividamento e na manutenção de uma margem de segurança para honrar suas obrigações financeiras.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma variação no lucro antes de encargos fixos e impostos, com uma tendência geral de crescimento. Após uma redução significativa no ano de 2020, o valor apresentou recuperação e estabilização, atingindo um novo pico em 2023.

Especificamente, o lucro antes de encargos fixos e impostos caiu de US$ 2.572 milhões em 2019 para US$ 825 milhões em 2020, possivelmente refletindo impactos econômicos ou de mercado. A partir de então, houve uma recuperação, chegando a US$ 1.596 milhões em 2021, seguida de um crescimento substancial em 2022 e 2023, atingindo US$ 2.952 milhões e US$ 3.326 milhões, respectivamente, indicando uma melhoria na rentabilidade operacional.

Os encargos fixos apresentaram uma variação mais moderada, com uma queda de US$ 566 milhões em 2019 para US$ 531 milhões em 2020. Posteriormente, houve um aumento significativo em 2021, chegando a US$ 1.012 milhões, seguido de uma redução em 2022 para US$ 750 milhões, mantendo-se relativamente estáveis em 2023 com US$ 666 milhões e um ligeiro aumento em 2024 para US$ 761 milhões.

O índice de cobertura de encargos fixos demonstrou considerável volatilidade nos anos iniciais, caindo de 4.54 em 2019 para 1.55 em 2020. Essa redução revela uma diminuição na capacidade de cobertura dos encargos fixos naquele período. No entanto, a partir de 2021, o índice se recuperou significativamente, atingindo 3.33, e manteve-se elevado em 2023 e 2024, com valores de 4.43 e 4.37, respectivamente. Essa tendência indica uma melhora na capacidade de geração de lucros para cobrir as despesas com encargos fixos, refletindo uma solidez financeira crescente na fase final do período analisado.