Sysco Corp. (NYSE:SYY)

Índice de liquidez corrente

Ao longo do período analisado, esse índice apresentou uma melhora significativa de 1,33 em 2019 para 1,84 em 2020. No entanto, subsequentemente houve uma redução, chegando a 1,47 em 2021, e uma diminuição contínua até atingir 1,2 em ambas as datas de 2022 e 2024. Essa tendência indica uma melhora inicial na capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo, seguida por uma retração, embora permanecendo acima de 1, o que sugere uma cobertura adequada das dívidas de curto prazo, mas com potencial de redução na margem de segurança ao longo do tempo.

Índice de liquidez rápida

Este índice também sofreu uma variação notável. Houve um aumento expressivo de 0,77 em 2019 para 1,33 em 2020, demonstrando uma melhora na capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo com ativos líquidos. Depois, houve uma queda para 0,93 em 2021, e uma posterior diminuição até 0,65 em 2022, onde se mantém até 2024. A redução nesta métrica sugere que a maior parte dos ativos líquidos disponíveis para cobrir dívidas de curto prazo diminuiu ao longo do tempo, indicando uma possível deterioração na liquidez imediata, embora o índice ainda esteja acima de 0,5, o que geralmente indica uma cobertura razoável.

Índice de liquidez de caixa

Já esse índice exibiu uma tendência de queda acentuada ao longo do período. Em 2019, era bastante baixo, em 0,08, aumentou consideravelmente para 0,9 em 2020, depois caiu novamente para 0,41 em 2021, e permaneceu em valores próximos de 0,09 a partir de 2022. Essa trajetória sugere uma melhora momentânea na liquidez de caixa em 2020, possivelmente devido a uma gestão eficiente ou aumento de caixa, mas apresenta uma forte retração nos anos subsequentes, refletindo dificuldades em manter níveis elevados de caixa disponível para saldar obrigações de curto prazo imediatamente.

O ativo circulante apresentou um crescimento significativo entre junho de 2019 e junho de 2020, passando de aproximadamente 8,14 bilhões de dólares para cerca de 12,35 bilhões. Desde então, houve uma leve variação ao longo dos anos, com uma redução observada em 2021 para aproximadamente 10,73 bilhões, seguida de estabilização próximo de 10,48 bilhões em 2022. Em 2023, houve um ligeiro aumento para cerca de 10,61 bilhões, e esse patamar se manteve em 2024 com aproximadamente 11,04 bilhões, indicando uma tendência de recuperação e estabilização do ativo circulante após o aumento inicial.

Passivo circulante

Houve crescimento contínuo do passivo circulante ao longo do período, passando de aproximadamente 6,10 bilhões em 2019 para cerca de 9,24 bilhões em 2024. Este aumento sugere uma expansão das obrigações de curto prazo da empresa, refletindo possivelmente crescimento operacional ou estratégias de financiamento de curto prazo.

Índice de liquidez corrente

O índice de liquidez corrente mostrou variações ao longo do período. Em 2019, o índice era de 1.33, indicando uma situação ligeiramente confortável de cobertura do passivo circulante pelos ativos circulantes. Em 2020, o índice aumentou significativamente para 1.84, demonstrando maior margem de segurança. No entanto, a tendência subsequentemente diminuiu para cerca de 1.47 em 2021, caindo ainda mais para 1.2 em 2022 e permanecendo nesse patamar em 2023 e 2024. Essa redução contínua pode indicar que a empresa está operando com uma margem de segurança menor na cobertura de obrigações de curto prazo, embora o índice ainda esteja acima de 1, o que sugere uma situação de liquidez adequada.

O análise dos dados financeiros ao longo do período evidencia algumas tendências e variações relevantes. Quanto ao "Total de ativos rápidos", observa-se um aumento significativo de 2019 até 2020, com um crescimento de aproximadamente 90%, passando de 4.695 milhões de dólares para 8.953 milhões. Após esse pico, há uma queda subsequente em 2021, chegando a 6.789 milhões, seguida por uma redução menor em 2022, chegando a 5.706 milhões. Nos anos seguintes, o valor se mantém relativamente estável, chegando a 5.837 milhões em 2023 e aumentando ligeiramente para 6.020 milhões em 2024, indicando uma estabilização do ativo rápido após períodos de alta e baixa. No que diz respeito ao "Passivo circulante", há uma tendência contínua de crescimento ao longo dos anos. Em 2019, o passivo circulante era de 6.103 milhões, aumentando para 6.718 milhões em 2020, e chegando a um pico de 7.320 milhões em 2021. Em 2022, há um aumento mais acentuado, atingindo 8.750 milhões, seguido de uma leve redução a 8.540 milhões em 2023, e um novo incremento para 9.241 milhões em 2024. Essa evolução sugere uma ampliação da obrigação de curto prazo da empresa ao longo do tempo. O " índice de liquidez rápida", que mede a capacidade de honrar obrigações circulantes com ativos altamente líquidos, mostra variações ao longo dos anos. Entre 2019 e 2020, houve um aumento expressivo de 0,77 para 1,33, indicando uma melhora na capacidade de liquidez da empresa nesse período. No entanto, a partir de então, o índice declina para 0,93 em 2021, e mais ainda para 0,65 em 2022, permanecendo nesse nível até 2024. Essa redução sugere uma diminuição na capacidade de liquidez rápida, apesar do aumento no passivo circulante, podendo indicar maior exposição a obrigações de curto prazo que não estão sendo cobertas proporcionalmente por ativos líquidos. Em resumo, após um período de alta nos ativos rápidos, há uma redução que se estabiliza nos anos finais, enquanto o passivo circulante tem aumentado consistentemente, refletindo uma maior obrigação de curto prazo. Apesar da melhora inicial na liquidez rápida até 2020, há uma notável diminuição subsequente, indicando potencial deterioração na liquidez da entidade ao longo do tempo.

O total de ativos de caixa apresentou variações significativas ao longo do período analisado. Houve um aumento expressivo de US$ 513 milhões em 2019 para US$ 6.059 milhões em 2020, indicando uma forte liquidez nesta ocasião. Contudo, essa tendência de crescimento não se manteve, havendo uma redução substancial para US$ 3.007 milhões em 2021, seguido por uma nova decréscimo até atingir US$ 867 milhões em 2022. Nos anos subsequentes, os ativos de caixa estabilizaram-se em torno de US$ 745 milhões em 2023 e US$ 696 milhões em 2024, sugerindo uma diminuição na liquidez imediata ou uma gestão mais conservadora de caixa.

O passivo circulante apresentou uma tendência de crescimento ao longo do período, começando em US$ 6.103 milhões em 2019 e atingindo US$ 9.241 milhões em 2024. Esta expansão indica uma ampliação das obrigações de curto prazo da empresa, o que pode implicar maior necessidade de recursos para o cumprimento de suas dívidas e compromissos operacionais no curto prazo.

O índice de liquidez de caixa, que mede a proporção de ativos de caixa em relação ao passivo circulante, manteve-se altamente variável ao longo do tempo. Inicialmente, em 2019, apresentava-se extremamente baixo, em 0.08, refletindo uma posição de liquidez bastante precária. Em 2020, houve uma melhora significativa, elevando o índice para 0.9, indicando uma melhora na capacidade de pagar obrigações de curto prazo com os ativos líquidos disponíveis. Contudo, a partir de então, o índice declinou novamente, chegando a cerca de 0.41 em 2021 e posteriormente reduzindo para aproximadamente 0.1 em 2022, antes de estabilizar em torno de 0.09-0.08 em 2023 e 2024. Essa redução contínua sugere que, apesar do aumento do passivo circulante, a disponibilidade de caixa para cobri-lo permaneceu relativamente baixa, indicando uma potencial preocupação com a liquidez da empresa.