Reynolds American Inc. (NYSE:RAI)

Índice de liquidez corrente

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de redução no índice de liquidez corrente, que diminuiu de 1,28 em 2012 para 0,85 em 2016. Essa queda indica uma deterioração na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos circulantes, evidenciando uma redução na margem de segurança financeira de curto prazo.

Índice de liquidez rápida

Este indicador também apresentou declínio, passando de 0,72 em 2012 para 0,45 em 2016. A redução da liquidez rápida sugere uma diminuição na capacidade de liquidar rapidamente ativos de liquidez elevada para cumprir as obrigações imediatas, sinalizando potencial aumento no risco de liquidez de curto prazo.

Índice de liquidez de caixa

De maneira semelhante aos demais índices de liquidez, o índice de liquidez de caixa recuou de 0,66 em 2012 para 0,41 em 2016. Essa tendência reforça a observação de que a empresa vem apresentando uma diminuição na proporção de recursos imediatamente disponíveis para pagamento de obrigações, indicando possível necessidade de ajuste na gestão de caixa ou na estrutura de ativos líquidos.

Ao analisar os dados financeiros fornecidos ao longo dos cinco anos, observa-se que o ativo circulante apresentou uma tendência de redução de 2012 a 2014, atingindo seu ponto mais baixo em 2014, com US$ 3.323 milhões, antes de experimentar um aumento expressivo em 2015 para US$ 6.187 milhões. Em 2016, ocorreu uma nova diminuição, finalizando o período com US$ 4.238 milhões, valor superior ao de 2012 e 2014, mas abaixo do pico de 2015. Essa variação sugere uma possível mudança na gestão do capital de giro, com aumento de recursos em caixa ou equivalentes em 2015, seguidos por uma redução parcial em 2016. O passivo circulante apresentou uma tendência de alta ao longo do período, passando de US$ 3.769 milhões em 2012 para US$ 4.985 milhões em 2016. Esse aumento contínuo indica um crescimento no endividamento de curto prazo da empresa, o que pode refletir estratégias de financiamento ou dificuldades em gerar caixa suficiente para cobrir obrigações de curto prazo. O índice de liquidez corrente, que mede a capacidade de honrar obrigações de curto prazo com ativos circulantes, apresentou uma tendência de declínio, passando de 1.28 em 2012 para 0.85 em 2016. Essa diminuição revela uma deterioração na liquidez da empresa ao longo do período, indicando que, especialmente em 2014 e 2016, a empresa possuía uma menor margem de segurança para cumprir seus compromissos de curto prazo, potencialmente aumentando o risco financeiro. A redução do índice também sugere que a relação entre ativos disponíveis e dívidas de curto prazo se tornou menos favorável, mesmo com variações no ativo circulante ao longo do período.

Total de ativos rápidos

Observa-se uma tendência de diminuição entre 2012 e 2014, com o valor caindo de 2.701 milhões de dólares em 2012 para 1.135 milhões em 2014. A partir de 2014, ocorre um aumento significativo em 2015, atingindo 2.857 milhões, seguido de uma redução em 2016, chegando a 2.240 milhões. Essa variação indica uma possível mudança na composição de ativos de liquidez imediata ao longo do período.

Passivo circulante

O passivo circulante apresenta um crescimento contínuo de 3.769 milhões em 2012 para 5.291 milhões em 2015, com uma ligeira redução para 4.985 milhões em 2016. Essa elevação sugere aumento nas obrigações de curto prazo da empresa ao longo dos anos, refletindo potencialmente expansão das operações ou maior necessidade de liquidez de curto prazo.

Índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida apresenta uma tendência de declínio de 0,72 em 2012 para 0,32 em 2014, indicando uma redução na capacidade de pagamento imediato com ativos líquidos. Entre 2014 e 2016, o índice recupera parcialmente para 0,54 e depois para 0,45, embora permanecendo abaixo do nível de 2012. Essa variação aponta para uma deterioração na liquidez instantânea da empresa durante o período, embora haja sinais de melhora após 2014.

Total de ativos de caixa

Observa-se uma variação significativa nos ativos de caixa ao longo do período. Houve uma redução acentuada de 2012 para 2014, passando de 2.502 milhões de dólares para 966 milhões, indicando uma possível utilização de caixa para investimentos ou operações. A partir de 2014, há uma recuperação em 2015, com o valor chegando a 2.716 milhões, e uma nova diminuição em 2016 para 2.051 milhões. Essa oscilação sugere uma gestão de caixa relativamente dinâmica, com períodos de absorção e de reposição de liquidez.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou uma tendência de aumento ao longo dos anos. Em 2012, era de 3.769 milhões, reduzindo-se para 3.076 milhões em 2013. Depois, houve um crescimento em 2014, alcançando 3.544 milhões, seguido por um aumento acentuado em 2015 para 5.291 milhões. Em 2016, ocorreu uma leve redução para 4.985 milhões. O incremento no passivo circulante em 2015 pode indicar maior endividamento de curto prazo ou maior volume de obrigações a serem cumpridas, o que demanda atenção na gestão de liquidez.

Índice de liquidez de caixa

Este índice demonstra uma tendência de deterioração ao longo do período, começando em 0,66 em 2012, decrescendo para 0,49 em 2013 e para 0,27 em 2014. Embora haja uma pequena melhora em 2015, com o índice subindo para 0,51, ele volta a diminuir em 2016, chegando a 0,41. A redução contínua do índice revela uma diminuição na capacidade de cobertura das obrigações de curto prazo com recursos de caixa disponíveis, indicando uma potencial necessidade de melhorias na gestão de liquidez ou na estratégia de financiamento de curto prazo.