A ROE decomposição envolve a expressão do lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido como produto dos índices componentes.
Desagregado de ROE em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31).
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- Observa-se uma variação na rentabilidade dos ativos ao longo do período analisado. Houve um aumento de 7,68% em 2012 para 11,15% em 2013, indicando uma melhora na eficiência na geração de lucro a partir dos ativos. Em 2014, houve uma queda para 9,67%, sugerindo uma diminuição na rentabilidade. Essa tendência negativa se acentuou em 2015, com o valor reduzido para 6,11%, refletindo uma menor eficiência operacional ou outros fatores que impactaram a rentabilidade. Em 2016, ocorreu uma recuperação significativa, atingindo 11,89%, o que pode indicar uma reestruturação ou melhorias na gestão operacional.
- Índice de alavancagem financeira
- O índice apresentou uma certa estabilidade de 2012 a 2014, com valores próximos a 3,15, 2,98 e 3,36, respectivamente. Contudo, a partir de 2015, houve uma redução consistente, chegando a 2,92 em 2015 e caindo para 2,35 em 2016. Essa tendência sugere uma diminuição na dependência de financiamento de terceiros em relação ao patrimônio, possivelmente indicando uma tentativa de reduzir o risco financeiro ou uma mudança na política de endividamento.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- O ROE apresentou crescimento expressivo de 24,2% em 2012 para um pico de 33,25% em 2013. Após esse período de alta, houve estabilidade em torno de 32,51% em 2014. Em 2015, o índice caiu para 17,82%, indicando uma queda significativa na rentabilidade para os acionistas, possivelmente devido a fatores operacionais ou financeiros adversos. Em 2016, o ROE retomou uma trajetória de recuperação, atingindo 27,97%, o que sinaliza melhora na geração de lucro líquido em relação ao patrimônio líquido investido.
Desagregado de ROE em três componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31).
- Índice de margem de lucro líquido
- Observa-se uma tendência geral de aumento na margem de lucro líquido ao longo do período analisado. A margem iniciou em 10,4% em 2012, tendo um crescimento significativo até atingir 14,36% em 2013. Houve uma leve redução em 2014, chegando a 12,15%, mas, a partir de então, apresentou um crescimento expressivo, atingindo 21,86% em 2015 e um avanço substancial para 36,05% em 2016. Essa evolução sugere melhorias na eficiência operacional ou maior controle de custos.
- Índice de giro de ativos
- O índice de giro de ativos mostrou estabilização de 2012 a 2014, com valores próximos a 0,74 a 0,80, indicando uma utilização relativamente consistente dos ativos na geração de receita. Contudo, houve uma redução acentuada em 2015, para 0,28, possivelmente refletindo uma redução na eficiência do uso dos ativos ou uma menor geração de receita por unidade de ativo. Em 2016, o índice retomou uma leve recuperação para 0,33, embora ainda distante dos níveis anteriores, sinalizando uma possível tentativa de otimização na utilização dos ativos.
- Índice de alavancagem financeira
- Este índice oscilou ao longo do período com valores acima de 2,9, atingindo um pico de 3,36 em 2014. Um valor mais alto indica maior uso de dívida para financiar os ativos, o que aumenta o risco financeiro, embora possa amplificar os retornos aos acionistas. Em 2015, houve uma redução para 2,92, e continuou a diminuir em 2016 para 2,35, possivelmente indicando uma estratégia de redução do endividamento ou uma melhora na estrutura de capital da empresa.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- O ROE apresentou alta de 2012 a 2013, passando de 24,2% para 33,25%, indicando uma melhora na rentabilidade dos recursos dos acionistas. Em 2014, o índice manteve-se relativamente alto em 32,51%. No entanto, em 2015, ocorreu uma redução significativa para 17,82%, o que pode indicar uma piora na performance ou aumento de despesas. No entanto, em 2016, o ROE voltou a subir, atingindo 27,97%, sinalizando uma recuperação na eficiência na geração de lucros com o patrimônio dos acionistas.
Desagregado de ROE em cinco componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31).
O índice de carga tributária apresentou uma tendência de redução de 2012 a 2015, caindo de 0.65 para 0.51, indicando uma diminuição na proporção de encargos tributários em relação ao resultado financeiro. No entanto, em 2016, houve um aumento para 0.63, superior ao valor mais baixo registrado em 2015, sugerindo uma possível elevação na carga tributária ou mudanças fiscais que impactaram essa métrica.
O rácio de encargos com juros mostrou crescimento progressivo ao longo do período, elevando-se de 0.89 em 2012 para 0.94 em 2016. Esse aumento indica uma elevação relativa dos encargos financeiros com juros, refletindo possivelmente maior endividamento ou aumento nas taxas de juros durante esses anos.
O índice de margem EBIT mostrou uma melhoria significativa, especialmente de 2014 para 2016, alcançando 61.24% em 2016, um aumento substancial em relação aos valores anteriores, que variaram de 17.89% a 25.07%. Este crescimento demonstra uma evolução na rentabilidade operacional, tornando-se mais eficiente na geração de lucro antes de juros e impostos.
O índice de giro de ativos evidenciou uma diminuição acentuada em 2015, caindo de valores próximos de 0.78 a 0.80 para 0.28, e mantendo-se relativamente baixo em 2016, com 0.33. Essa redução sugere uma menor eficiência na utilização dos ativos para gerar receita, podendo indicar que a empresa tornou-se menos eficiente na gestão de seus ativos ao longo do período.
O índice de alavancagem financeira apresentou uma redução gradual, de 3.15 em 2012 para 2.35 em 2016. Isso indica uma diminuição na dependência de capital de terceiros, refletindo uma postura mais conservadora na estrutura de capital ou uma redução na utilização de dívidas para financiar suas operações e investimentos.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) mostrou fluxo de alta e baixa durante os anos analisados, iniciando em 24.2% em 2012, atingindo um pico de 33.25% em 2013, declinando em 2014 para 32.51%, e caindo para 17.82% em 2015, antes de subir novamente para 27.97% em 2016. Este comportamento indica que, apesar das variações, a rentabilidade dos acionistas manteve-se relativamente elevada ao longo do período, com sinais de recuperação em 2016 após uma queda significativa em 2015.
Desagregado de ROA em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31).
- Índice de margem de lucro líquido
- Observa-se uma tendência de crescimento ao longo dos períodos analisados, passando de 10,4% em 2012 para 36,05% em 2016. Esse aumento indica uma melhoria significativa na rentabilidade líquida da empresa, sugerindo maior eficiência na geração de lucros em relação às vendas ao longo do tempo.
- Índice de giro de ativos
- O índice mantém-se relativamente estável entre 2012 e 2014, com valores próximos a 0,74 a 0,8, indicando uma consistência na utilização dos ativos para gerar vendas. No entanto, em 2015, há uma redução significativa, chegando a 0,28, o que sugere uma diminuição na eficiência da utilização dos ativos para gerar receitas. Em 2016, há recuperação para 0,33, ainda insuficiente para retornar aos níveis anteriores, indicando possível necessidade de revisar a gestão de ativos ou estratégias de vendas.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- Mostra uma tendência de alta, atingindo 11,89% em 2016, após uma queda de 9,67% em 2014 e resultados mais baixos em 2012 (7,68%) e 2013 (11,15%). A recuperação do ROA em 2016 reflete uma melhora na capacidade de gerar lucros a partir dos ativos utilizados, complementando a elevação na margem líquida de lucro, o que evidencia uma melhora global na eficiência operacional da companhia ao longo do período analisado.
De modo geral, os dados indicam uma trajetória de aumento na rentabilidade líquida e na eficiência na geração de lucros pelos ativos, embora com momentos de redução no índice de giro de ativos, especialmente em 2015. A evolução do ROA reforça o aspecto positivo das melhorias na margem de lucro, indicando que a empresa conseguiu aprimorar sua gestão financeira e operacional ao longo dos anos.
Desagregado do ROA em quatro componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31).
- Índice de carga tributária
- O índice apresentou uma tendência geral de estabilidade, variando entre 0,51 e 0,65 ao longo do período. Houve uma redução significativa em 2015, atingindo o ponto mais baixo com 0,51, sugerindo uma possível redução nas obrigações fiscais ou mudanças na estrutura tributária, seguida de recuperação em 2016 para 0,63, próxima aos níveis iniciais.
- Rácio de encargos com juros
- Este indicador apresentou uma evolução de leve aumento ao longo dos anos, partindo de 0,89 em 2012, passando por 0,91 em 2013, até atingir 0,94 em 2016. O aumento constante indica um crescimento relativo dos encargos com juros em relação ao restante das operações, o que pode refletir maior endividamento ou aumento nas taxas de juros.
- Índice de margem EBIT
- A margem EBIT mostrou crescimento substancial, especialmente após 2014. Particular destaque para 2015 e 2016, com valores de 46,72% e 61,24%, respectivamente, indicando uma significativa melhoria na eficiência operacional ou aumento da rentabilidade operacional da empresa durante esse período.
- Índice de giro de ativos
- Houve uma queda drástica em 2015, passando de valores próximos de 0,74-0,8 nos anos anteriores para 0,28, refletindo uma redução na eficiência de utilização dos ativos. Contudo, em 2016, o índice aumentou levemente para 0,33, ainda abaixo dos níveis anteriores, indicando uma recuperação parcial na capacidade de gerar receita a partir dos ativos.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- Este indicador apresentou crescimento notável, saltando de 6,11% em 2015 para 11,89% em 2016. Apesar de ter apresentado variações menores ao longo do período, a alta em 2016 aponta para uma melhora significativa na rentabilidade dos ativos, alinhando-se possivelmente com a expansão da margem EBIT.
Desagregação do índice de margem de lucro líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2012 a 2016, observa-se uma evolução positiva na rentabilidade da empresa, evidenciada pelos aumentos significativos nos índices de margem EBIT e margem de lucro líquido. Em 2012, o índice de margem EBIT era de aproximadamente 17,89%, atingindo cerca de 25,07% em 2013, antes de recuar ligeiramente em 2014 para 21,27%. A partir de 2015, observou-se um forte crescimento, culminando em 61,24% em 2016. De maneira semelhante, a margem de lucro líquido, que era de 10,4% em 2012, subiu progressivamente, atingindo 14,36% em 2013, um leve declínio para 12,15% em 2014, e posteriormente crescendo de forma acentuada em 2015 e 2016, chegando a 36,05%.
O índice de carga tributária apresentou maior estabilidade, variando de 0,63 a 0,65 até 2014, seguido de uma redução significativa para 0,51 em 2015, antes de voltar a subir para 0,63 em 2016. Essa variação sugere uma possível alteração na carga fiscal ou em estratégias de planejamento tributário, refletindo uma redução temporária da carga fiscal em 2015 e uma reversão em 2016.
O rácio de encargos com juros permaneceu relativamente estável ao longo do período, embora com uma tendência de pequeno aumento, passando de 0,89 em 2012 para 0,94 em 2016. Essa trajetória indica uma ligeira deterioração na proporção dos encargos financeiros em relação ao total, possivelmente sinalizando um aumento no endividamento ou em custos de financiamento.
De modo geral, os indicadores de rentabilidade mostraram uma melhora expressiva ao longo do período, especialmente a partir de 2015, refletindo potencialmente uma maior eficiência operacional ou uma estratégia bem-sucedida de crescimento dos lucros. A estabilidade relativa no índice de carga tributária em anos anteriores, combinada com os aumentos nos índices de margem, sugere que a empresa conseguiu ampliar suas margens de lucro mesmo diante de possíveis variações nas cargas fiscais e encargos financeiros.