Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Estrutura da demonstração de resultados
- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Relação preço/receita (P/S) desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31).
Ao analisar as tendências financeiras ao longo dos cinco anos, observa-se um crescimento significativo no lucro líquido, que passou de US$ 1.272 milhões em 2012 para US$ 6.073 milhões em 2016, indicando uma melhoria considerável na rentabilidade operacional da empresa.
Durante o período, foram registrados ganhos com desinvestimentos, especialmente em 2015 (US$ -3.181 milhões) e 2016 (US$ -4.861 milhões), refletindo uma estratégia de saída de ativos não essenciais ou de reestruturação corporativa que impactou positivamente o resultado final nesses anos.
As despesas não recorrentes, como perdas na extinção antecipada de dívidas, imparidades de ativos e encargos de saída, mostraram aumento em alguns anos, sobretudo em 2016, impactando o resultado financeiro, embora não tenham impedido o crescimento do lucro líquido ao longo do período.
Os impostos de renda apresentaram variações relevantes, com prejuízos em 2014 (US$ -180 milhões) e em 2015 (US$ -659 milhões), enquanto em 2016 houve recuperação com um benefício fiscal de US$ 387 milhões, contribuindo para o aumento do lucro líquido ao final do período.
Os ativos circulantes, como contas e outros recebíveis e inventários, exibiram oscilações, com destaque para a redução de inventários em 2013 e 2014, seguido por recuperação em anos posteriores, sugerindo ajustes na gestão de estoques e recebíveis.
Na área de passivos, observou-se uma significativa redução em passivos acumulados e outros capitais de maneio em 2015, aliado a uma forte redução em acréscimos de liquidação do tabaco, cobrindo uma parte dos fluxos de caixa operacionais e financeiros utilizados no mesmo período.
Nos fluxos de caixa das atividades operacionais, houve estabilidade relativa, com valores próximos de US$ 1.300 milhões em todos os anos, enfatizando uma geração presente de caixa consistente, embora tenha havido redução em 2015 devido às mudanças nos ajustes de conciliação com o fluxo de caixa operacional.
Na atividade de investimentos, as saídas foram predominantes, especialmente na aquisição líquida de caixa em 2016 (US$ -17.220 milhões), consequência de uma aquisição de grande porte, provavelmente de uma participação estratégica, além de um aumento nas receitas provenientes de alienações e produto de cessões ao longo do período.
Os evidentes esforços de distribuição de valor aos acionistas na forma de dividendos e recompra de ações representam uma tendência contínua de retorno aos investidores, crescendo ao longo do período. As recompra de ações foi particularmente expressiva em 2012 e 2013, enquanto os dividendos pagos também aumentaram consistentemente.
As atividades de financiamento revelaram mudanças marcantes, com grande impacto em 2016, quando houve fluxo líquido negativo de aproximadamente US$ -6.866 milhões, devido principalmente à extinção antecipada de dívidas e ao pagamento de dividendos e recompra de ações, bem como reembolso de empréstimos.
Em termos de estrutura de caixa, a variação líquida ao longo do período demonstra uma forte recuperação em 2016, revertendo parcialmente os saldos reduzidos de anos anteriores, culminando em um saldo final de US$ 2.051 milhões, apesar de oscilações significativas ao longo do tempo.
Por fim, a gestão de dívidas mostra movimentações relevantes, incluindo emissão de nova dívida de longo prazo e reembolsos, com uma estratégia clara de refinanciamento e ajuste do perfil de endividamento, sobretudo na preparação para operações de grande escala, como aquisições. A utilização intensiva de instrumentos financeiros e alterações cambiais também influenciaram os fluxos de caixa ao longo do período analisado.