Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
Reynolds American Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31).
- Tendências gerais na composição do passivo e patrimônio líquido
- Observa-se uma variação significativa na estrutura de passivos ao longo dos períodos analisados. O passivo circulante apresenta oscilações, atingindo picos em alguns trimestres (por exemplo, aproximadamente 30% em finais de 2012 e início de 2013, com redução subsequente até cerca de 10% no primeiro trimestre de 2016). Essa tendência sugere uma redução na liquidez de curto prazo ao longo do período, possivelmente indicando gestão de capital de giro ou mudanças na política de pagamento.
- Composição do passivo não circulante
- O passivo não circulante mantém-se predominantemente acima de 45% do passivo total, apresentando oscilações que variam perto de 55%, com uma leve redução ao final do período, estabilizando em torno de 47%, indicando uma maior concentração de obrigações de longo prazo ao longo do tempo. Destaca-se o aumento de certas categorias de passivos de longo prazo, como os vencimentos não correntes da dívida de longo prazo, que oscilam entre aproximadamente 24% e 34%, sugerindo uma estratégia de alongamento de prazos para gestão da liquidez.
- Endividamento de longo prazo
- O percentual de dívida de longo prazo, excluindo vencimentos correntes, mantém-se relativamente estável, variando entre aproximadamente 24% e 33%, sinalizando uma estratégia de refinanciamento ou alongamento de maturidades. Os vencimentos correntes variam significativamente, chegando a até 6%, com picos em certos trimestres, refletindo necessidades de pagamento de dívidas de curto prazo.
- Composição do patrimônio líquido
- O patrimônio líquido demonstra uma recuperação gradual após oscilações negativas iniciais, passando de valores negativos ou próximos de zero em 2012 e início de 2013, para valores positivos na última parte do período, atingindo cerca de 41-42% em 2016 e 2017. Essa mudança indica potencial melhoria na solvência e na capitalização da empresa ao longo do tempo. Os lucros acumulados, inicialmente negativos, apresentam sinais de recuperação, chegando a valores positivos em alguns períodos finais.
- Composição do capital social e lucros
- O capital integralizado, que chegou a aproximadamente 33,81% em 2012, mostra uma tendência de aumento ao longo do período, atingindo cerca de 40,8% em 2014, indicando possível emissão de novas ações ou recompra de ações existentes com incrementos de capital. Os lucros acumulados retrocedem de valores negativos para positivos, sinalizando uma melhora na rentabilidade ou na gestão de resultados ao longo do tempo.
- Indicadores relacionados a contas específicas
- Contas a pagar e outros passivos circulantes mantêm-se em patamares variáveis, refletindo a gestão de obrigações de curto prazo; durante os períodos de aumento de passivos circulantes, houve forte impacto na composição geral do passivo. A diminuição na participação de contas a pagar em alguns períodos pode indicar melhorias na liquidez ou maior gerenciamento de obrigações de curto prazo.
- Outros pontos importantes
- Há uma crescente participação de itens relacionados a benefícios de aposentadoria de longo prazo, com uma ligeira redução de aproximadamente 10% para 3,5% ao longo do período, indicando mudanças nas obrigações de benefícios de aposentadoria. Além disso, elementos como o imposto de renda a pagar aparentam uma maior estabilidade ao longo do tempo, embora com picos pontuais em alguns trimestres, refletindo fluxo de caixa e estratégias fiscais.
- Conclusão geral
- De modo geral, os dados evidenciam uma evolução na estrutura de passivos, com tendência de alongamento do endividamento de longo prazo, redução no peso do passivo circulante e melhorias progressivas na composição do patrimônio líquido. Essas mudanças apontam para uma gestão voltada para estabilidade financeira, com esforços de alongar prazos de dívidas e fortalecer a base de capital, além de uma recuperação na rentabilidade e na capacidade de geração de lucros da empresa ao longo do período analisado.