Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
Occidental Petroleum Corp., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
O análise dos indicadores financeiros revela várias tendências ao longo do período considerado, refletindo uma evolução na estrutura de passivos e patrimônio líquido.
- Composição do Passivo
- Há uma redução significativa na parcela do passivo circulante, que passa de aproximadamente 11,77% no primeiro período para cerca de 10,15% ao final do período observado, indicando uma possível melhora na gestão de curto prazo ou liquidez. Em contrapartida, o passivo não circulante, que dominava a estrutura do passivo total, apresenta estabilidade relativa, variando entre aproximadamente 46% e 66%, com uma tendência geral de estabilidade após uma fase de aumento até o início de 2020.
- Endividamento de Longo Prazo
- A proporção do vencimento corrente da dívida de longo prazo mostra uma redução acentuada de cerca de 2,42% para aproximadamente 0,51%, demonstrando uma preferência por remanejamento ou pagamento de vencimentos de dívidas de longo prazo, o que pode sugerir uma estratégia de alongamento do prazo ou refinanciamento financiado.
- Razões de Dívida
- A parcela líquida da dívida de longo prazo em relação ao patrimônio líquido caiu de aproximadamente 35,48% para 27,67% ao final do período, indicando uma redução do endividamento financeiro em relação ao patrimônio, potencialmente melhorando a estrutura de capital. Essa redução também condiz com a diminuição da dívida de longo prazo, líquida, excluindo os vencimentos correntes.
- Patrimônio Líquido
- O patrimônio líquido apresenta crescimento consistente, passando de 30,79% para cerca de 42,88% do total do passivo e patrimônio declarado, refletindo um aumento na proporção de recursos próprios na estrutura de capital, à medida que os lucros acumulados também crescem de forma significativa no período, destacando uma política de retenção de lucros.
- Lucros Não Distribuídos
- Os lucros não distribuídos evoluíram de aproximadamente 16,95% para cerca de 25,81%, indicando uma tendência de retenção de resultados, o que reforça a estratégia de fortalecimento do patrimônio próprio.
- Equidade e Outros Componentes
- O percentual de ações preferenciais apresenta uma ligeira redução ao longo do tempo, enquanto as ações ordinárias mantêm uma participação relativamente constante. As ações em tesouraria, entretanto, apresentam uma trajetória de aumento de participação negativa, sugerindo possível recompra de ações ou redução de circulação. O capital adicional realizado mantém-se numa faixa elevada, refletindo novas captações de recursos. Além disso, há uma estabilidade na participação de obrigações de aposentadoria, créditos diferidos e outros passivos, indicando uma estrutura de passivos relativamente equilibrada e consolidada ao longo do período.
- Outros Passivos e Participação de Controladores
- Outros passivos apresentam uma leve tendência de estabilidade, enquanto a participação de acionistas não controladores se mantém em níveis bastante baixos, evoluindo lentamente de valores próximos a 0, de acordo com o crescimento do patrimônio total.
Em síntese, a estrutura financeira demonstra uma tendência de redução do endividamento de longo prazo em relação ao patrimônio líquido, uma diminuição do peso do passivo circulante, e um fortalecimento do patrimônio próprio por meio de lucros retidos e capital adicional. Essas mudanças indicam uma estratégia de fortalecimento da solidez financeira ao longo do período avaliado, com maior ênfase em recursos próprios e menor dependência de obrigações de curto prazo ou de dívida de longo prazo a vencimentos correntes.