Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
O passivo representa obrigações de uma empresa decorrentes de eventos passados, cuja liquidação deve resultar em uma saída de benefícios econômicos da entidade.
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-04-25), 10-K (Data do relatório: 2024-04-26), 10-K (Data do relatório: 2023-04-28), 10-K (Data do relatório: 2022-04-29), 10-K (Data do relatório: 2021-04-30), 10-K (Data do relatório: 2020-04-24).
A análise dos dados financeiros evidencia tendências diversas ao longo do período de observação. Os ativos totais, representados pelo total do passivo e patrimônio líquido, permaneceram relativamente estáveis, demonstrando uma leve variação ao redor de aproximadamente US$ 90 bilhões, indicando estabilidade na estrutura geral de recursos da empresa.
No que tange ao passivo, nota-se que o passivo circulante apresentou flutuações, atingindo um pico de aproximadamente US$ 12,4 bilhões em 2022 e posteriormente recuando para cerca de US$ 10,8 bilhões em 2024, antes de um aumento leve em 2025. A dívida de longo prazo, por sua vez, apresentou uma tendência de crescimento, partindo de aproximadamente US$ 20,4 bilhões em 2022, para US$ 25,6 bilhões em 2025, indicando uma estratégia possivelmente de alongamento de maturidades ou incremento na alavancagem financeira.
O passivo não circulante também apresentou aumento ao longo do tempo, elevando-se de US$ 25,9 bilhões em 2022 para US$ 30,5 bilhões em 2025, reforçando a ideia de crescimento na estrutura de endividamento de longo prazo. O total do passivo seguiu uma trajetória de leve aumento, chegando a cerca de US$ 43,4 bilhões em 2025, corroborando o crescimento na base de endividamento da empresa.
Na esfera do patrimônio líquido, observam-se melhorias nos lucros não distribuídos, que cresceram de aproximadamente US$ 30,3 bilhões em 2022 para US$ 31,4 bilhões em 2025, sinalizando uma manutenção consistente de resultados acumulados. Contudo, as outras perdas abrangentes acumuladas mostraram piora, passando de aproximadamente US$ 2,3 bilhões em 2022 para cerca de US$ 4,3 bilhões em 2025, indicando efeitos de variações cambiais ou reavaliações de ativos e passivos que impactaram negativamente o patrimônio líquido.
O patrimônio líquido total, após elevações e decréscimos pontuais, conclui o período em US$ 48 bilhões, aproximadamente, apresentando uma leve redução frente ao pico registrado em 2022. Ainda assim, mantém-se num patamar elevado, refletindo estabilidade na formação de patrimônio da empresa. Os interesses não controladores tiveram incremento moderado, reforçando uma participação minoritária consistente ao longo do tempo.
Por fim, outros indicadores como contas a pagar e obrigações atuais de dívida exibiram variações que refletiram ajustes na liquidez de curto prazo. Notavelmente, as contas a pagar apresentaram crescimento ao longo do período, chegando a aproximadamente US$ 2,4 bilhões em 2025, enquanto as obrigações de dívida de curto prazo tiveram picos e quedas significativas, podendo indicar mudanças na política de gestão de liquidez e endividamento de curto prazo.
De maneira geral, a estrutura financeira da entidade demonstra crescimento moderado na dívida de longo prazo, manutenção de níveis elevados de patrimônio líquido e estabilidade no total de ativos, apesar de variações pontuais no passivo circulante, refletindo uma estratégia de expansão e gerenciamento de recursos, com impacto de fatores internos e externos ao longo dos anos analisados.