Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
Lowe’s Cos. Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-08-01), 10-Q (Data do relatório: 2025-05-02), 10-K (Data do relatório: 2025-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-11-01), 10-Q (Data do relatório: 2024-08-02), 10-Q (Data do relatório: 2024-05-03), 10-K (Data do relatório: 2024-02-02), 10-Q (Data do relatório: 2023-11-03), 10-Q (Data do relatório: 2023-08-04), 10-Q (Data do relatório: 2023-05-05), 10-K (Data do relatório: 2023-02-03), 10-Q (Data do relatório: 2022-10-28), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-29), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-29), 10-K (Data do relatório: 2022-01-28), 10-Q (Data do relatório: 2021-10-29), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-04-30), 10-K (Data do relatório: 2021-01-29), 10-Q (Data do relatório: 2020-10-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-05-01), 10-K (Data do relatório: 2020-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-11-01), 10-Q (Data do relatório: 2019-08-02), 10-Q (Data do relatório: 2019-05-03).
Ao analisar as tendências dos indicadores financeiros ao longo do período, observa-se um aumento gradual na composição do passivo total, especialmente na dívida de longo prazo, excluindo os vencimentos correntes. De aproximadamente 38% no início do período, essa proporção cresceu até cerca de 83% em meados de 2024, indicando um incremento no endividamento de longo prazo da entidade.
Os vencimentos correntes da dívida de longo prazo apresentaram flutuações, com variações de cerca de 1,2% a 2,8% do passivo, sem uma tendência clara de aumento ou redução, refletindo uma gestão de curto prazo relativamente estável nesse aspecto.
Os empréstimos de curto prazo, representando uma parcela menor do passivo (em torno de 0,16% a 4,92%), exibiram valores pontualmente mais elevados em certos períodos, mas não demonstram uma tendência de crescimento substancial ao longo do tempo.
Os passivos circulantes, que incluem contas a pagar, remuneração de empregados, receita diferida, outros passivos circulantes e outros passivos, mostraram certo nível de imprevisibilidade. O percentual de contas a pagar variou de aproximadamente 19% a 27%, sem uma tendência consistente de aumento ou diminuição. A remuneração acumulada e benefícios oscilou entre 1,67% e 2,99%, mantendo-se relativamente estável. A receita diferida manteve-se em torno de 3%, sugerindo consistência nas obrigações diferidas.
O item de outros passivos circulantes variou entre cerca de 6% e 10%, sem padrão definido, enquanto o passivo circulante total seguiu uma tendência de incremento, passando de cerca de 38% em 2019 para aproximadamente 47% em meados de 2024, indicando aumento na liquidez de curto prazo ou maior volume de obrigações correntes.
Os passivos não circulantes, incluindo dívidas de longo prazo, passivos de arrendamento operacional e outros passivos, apresentaram crescimento expressivo na sua proporção do passivo total. A dívida de longo prazo excluindo vencimentos correntes saltou de aproximadamente 38% em 2019 para mais de 84% em 2024, evidenciando uma estratégia de financiamento de longo prazo mais consolidada ao longo do tempo.
Os passivos de arrendamento operacional não circulantes variaram ligeiramente, mantendo-se próximos a cerca de 8% a 9% do passivo total na maior parte do período, sem tendência significativa de aumento ou redução.
O passivo total como percentual do passivo e patrimônio líquido passou de aproximadamente 93,82% em 2019 para cerca de 136% em 2024, indicando um aumento da alavancagem financeira da entidade ao longo do período analisado.
O patrimônio líquido apresentou uma tendência de depreciação, descendendo de aproximadamente 7,49% em 2019 para valores negativos na maioria do período em questão, chegando a uma expressão negativa de -36% em 2024. Essa redução significativa reflete uma deterioração na condição de capital próprio, impactada por perdas acumuladas ao longo do tempo, que chegaram a mais de -36% do passivo total em 2024.
As perdas acumuladas, indicadas pelas divergências de lucros e outras receitas abrangentes, tornaram-se cada vez mais negativas, evidenciando dificuldades de rentabilidade ao longo dos anos, chegando a aproximadamente -36% do passivo total em 2024.
Por fim, percebe-se que a estrutura de realização patrimonial da entidade evoluiu de modo a crescer a dependência de endividamento de longo prazo, enquanto o patrimônio próprio diminuiu, indicando uma possível deterioração na solvência e na cobertura de suas obrigações sem recorrer ao endividamento externo.